Reserva de emergência: descubra como montar a sua
Não sabemos quando e nem o que vai ocorrer, mas uma coisa é certa: volta e meia os imprevistos acontecem. A geladeira quebra, alguém fica doente, acaba a bateria do carro… Além disso, nos momentos de crise econômica existe a possibilidade de precisar buscar outro emprego ou de uma queda nas receitas. Diante de todo esse risco, não dá para simplesmente ficar parado. É preciso se prevenir. E um dos melhores caminhos para se preparar para esses infortúnios é ter um colchão financeiro, uma reserva de emergência.
Mas não é só para os momentos de imprevisto que ela é importante. A reserva também é um dos primeiros passos para quem quer começar a investir, já que ela garante a segurança de poder
Um planejamento financeiro deve prever uma reserva de emergências, para que não seja preciso entrar no cheque especial ou pegar um empréstimo de última hora com altas taxas de juros em momentos de urgência ou de extrema necessidade, como os que vimos acima.
COMO DEVE SER ESSA RESERVA DE EMERGÊNCIA?
O tamanho desta reserva deve ser de 3 a 12 vezes o valor dos gastos mensais da família, e isso vai depender basicamente de 3 fatores:
- Renda muito ou pouco incerta: Para quem é funcionário público e tem menos incerteza quanto à renda, esta reserva pode ser menor, mas quem tem a própria empresa precisa de um montante maior, já que tem maior grau de incerteza.
- Responsabilidades financeiras: Aqueles que têm dependentes e moram de aluguel, por exemplo, devem ter maiores reservas. Quem é solteiro e mora com os pais, pode ter uma reserva menor.
- Empregabilidade: Sua reserva deve ser maior ou menor de acordo com a facilidade com que você consiga se realocar em um novo emprego, caso precisar.
ONDE INVESTIR A RESERVA DE EMERGÊNCIA?
Como esta reserva pode ser necessária de uma hora para a outra, é preciso que esteja investida em produtos conservadores, com baixo risco. Além disso, é importante que tenham boa liquidez, ou seja, que esses investimentos sejam facilmente transformados em dinheiro sem uma grande perda de valor.
Bons exemplos de produtos financeiros para o colchão de emergências são os Fundos DI ou CDB DI de bancos com bom risco de crédito e com liquidez diária.
Se quiser entender melhor, a gente descomplica pra você. Olha só essas dicas:
COMO COMEÇAR A POUPAR PARA ESSA RESERVA?
O primeiro passo para começar a poupar para o colchão de emergências é entender o quanto que você ganha e o quanto que você gasta.
Faça uma planilha de fluxo de caixa, ou anotações em um papel mesmo, e coloque todas as receitas e despesas. Depois, analise as informações para saber se existe algum fator que te limita e onde você conseguirá economizar para encaixar a sua poupança mensal no seu orçamento. De preferência, pague-se primeiro!
Comece aos poucos, mas tenha o hábito de poupar todos os meses. Assim, você irá construindo a sua reserva de emergências aos poucos, até chegar no montante ideal.
A RESERVA TAMBÉM PODE SERVIR PARA BONS EVENTOS INESPERADOS
Vale lembrar que sua reserva não precisa ser utilizada apenas em eventos inesperados ruins, ela também pode ser muito útil quando acontecem eventualidades boas ou grandes oportunidades.
Imagina que aquela vovó que mora no seu prédio resolve vender aquele carro lindo que só fica parado na garagem, novinho em folha…. Quem sabe essa reserva não terá uma boa destinação?
Pois é… Temos que ser precavidos para não entrar em dívidas por conta de eventos alheios à nossa vontade. Acredite: ninguém está livre de imprevistos! Mas se estivermos preparados, pelo menos será uma coisa a menos a se preocupar, pois quando a conta chegar teremos tranquilidade na hora de pagar.
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