Na reta final da Black November
Na reta final de 2017, já dá para fazer algum balanço consistente do ano. Antes, porém, creio que vale a pena comentar sobre a campanha da Black November, da Órama.
Não se sabe ao certo o porquê do nome Black Friday. A maioria dos sites de pesquisa apontam para uma história associada ao dia de ação de graças (uma quinta-feira, feriado). Muitos policias reclamavam que o trânsito nas maiores cidades americanas ficava um “caos” no dia seguinte, pois marcava o início das compras natalinas; “todo mundo na rua!”. A “lenda urbana”, entretanto, conta que a origem tem a ver com uma grave crise financeira que abalou Wall Street, em meados do século XIX, levando à bancarrota importantes corretores nova-iorquinos.
Independentemente da origem, Black Friday virou um evento importante no calendário. Em geral, no mundo todo, os lojistas fazem promoções e os consumidores aproveitam os grandes descontos concedidos.
Aqui no nosso país, a data entrou na agenda de eventos não faz muito tempo. Este ano, a Órama inovou mais uma vez, aproveitando o ensejo para oferecer aos investidores um “test drive” de excelentes fundos de investimentos e títulos, somente acessíveis, em época normal, para valores considerados elevados. Na Black November da Órama, um pequeno investidor consegue acesso com apenas R$ 100.
A oportunidade é relevante, sobretudo porque 2017 foi um ano muito bom para os investidores. Apesar dos percalços na política, aqueles que aplicaram seus recursos devem estar felizes. Tanto os investimentos em renda fixa, como em ações, apresentam ganhos excelentes até o momento, sobretudo se comparados aos anos recentes.
Em virtude da ótima safra agrícola e do bom comportamento dos preços dos serviços, a inflação surpreendeu, indo para o piso da meta (3%). Assim, o BC pode reduzir a taxa SELIC para patamares considerados baixos para padrões brasileiros. Dessa forma, os títulos pré-fixados se beneficiaram e, da mesma forma, o custo de oportunidade de investir em ações se reduziu significativamente. Ademais, a volta de alguns bons resultados corporativos jogou luz sobre os descontados valuations das empresas que se beneficiam da retomada da economia, além daquelas boas pagadoras de dividendos.
Com o Ibovespa batendo recorde de alta em outubro, uma saudável realização de ganhos tomou lugar no fim daquele mês, mesmo porque o mercado esperava que a reforma da previdência (na versão não desidratada) pudesse prosperar no fim do ano, o que se constituiria em mais um vetor de alta para o mercado. Como as questões políticas atravancam o bom encaminhamento da Previdência, o Ibovespa entrou em “compasso de espera”.
De qualquer forma, sob a ótica mais abrangente, os investidores devem comemorar o ano. O país saiu de umas das piores recessões de sua história e, no ano que vem, deveremos apresentar um crescimento mais significativo.
Por falar em 2018, em breve os clientes da Órama terão acesso ao e-book que estamos preparando, para auxiliá-los nas decisões de investimentos.