Fundo Vintage Macro
Os fundos multimercado macro que estão se destacando nos rankings apresentam retornos muito acima do esperado. Mesmo atravessando os piores anos da economia brasileira nos últimos tempos, estes superaram suas metas e entregaram resultados expressivos.
Nessa lista de fundos ganhadores, alguns já estão fechados para novas aplicações. Entre os que ainda estão disponíveis, vale a pena conhecer mais detalhadamente o Vintage Macro. Você não pesquisa e pede referências antes de escolher um médico ou um advogado? Por que não faria o mesmo quando seleciona os profissionais que vão cuidar do seu dinheiro?
Quem faz a gestão do Vintage Macro?
Ricardo de Paulo, Guilherme Amaral e Rodrigo Carvalho são os gestores do Fundo.
Ricardinho, como é mais conhecido, se formou na escola do Garantia, onde foi o sócio responsável pela área de ações. Com toda a sua bagagem sobre o mercado de ações brasileiro e global, não poderia ser diferente, ele está à frente da seleção de ações do Fundo. Durante os últimos anos, especializou-se no mercado de eurobonds, ou seja, títulos de renda fixa emitidos por empresas, bancos e governos da Europa.
Amaral, também da escola do Garantia, foi o sócio responsável pela mesa de juros e câmbio. Rodrigo chegou no Garantia mais tarde, já como CSFB. Depois ainda passou pela Mauá Investimentos e Polo Capital, onde foi gestor do Polo Macro. Ambos fazem gestão das estratégias de moedas e juros, local e global.
O estilo de gestão do Garantia foi inspirado no banco de investimentos americano Goldman Sachs, com escritórios sem divisórias e remuneração em bônus e ações em troca de resultados.
Diferenciais
Com mais de 25 anos de experiência, os sócios fundaram a Vintage Investimentos em 2014. Apesar de ainda ser uma empresa nova, o entrosamento do time é de longa data e já nasceu com a robustez das grandes gestoras, basta dar uma olhada no organograma. A equipe conta com profissionais nas áreas de análise, trading, risco, compliance, TI e operações. Essas áreas dão todo o suporte que os gestores precisam para realizar seus trabalhos e garantem a excelência da proposta da empresa.
Há escritórios em São Paulo, no Rio e em Genebra. O patrimônio sob gestão já ultrapassa R$ 2 bilhões.
Estratégia única
A Vintage possui apenas uma estratégia, e ela é definida como macro global com viés Brasil. O objetivo é obter retornos absolutos no médio e longo prazos.
Para alcançar a meta, os gestores buscam as oportunidades nas diversas classes de ativos do mercado local ou internacional. O foco está em encontrar assimetrias entre os preços dos ativos negociados nos diversos mercados e seus respectivos valores estimados.
Por assimetrias, entende-se os investimentos que incorrem em riscos mas cujos ganhos estimados são muito atraentes em relação às possibilidades de perda. Ou seja, caso o resultado da escolha não saia como o esperado, o prejuízo é previamente calculado e não será relevante. Por exemplo, ao comprar um ativo com potencial para ganhar mais de 100 bps, se por algum motivo o preço caminhar para a outra direção, o dano não será maior do que 20 bps. Nesse caso, uma assimetria de cinco para um.
Os gestores empregam estratégias direcionais e de valor relativo e se baseam em cenários macroeconômicos, cada um com probabilidades de ocorrência definidas, para escolher os mercados e ativos que vão trabalhar. As pesquisas macro e micro são elaboradas internamente pela equipe de análise, com a contribuição dos próprios gestores.
E os riscos?
O limite de risco é dividido entre os gestores especialistas de acordo com os resultados obtidos e o cenário macro. Por exemplo, o limite do Ricardinho pode ser reduzido quando o cenário não estiver favorável para ações. Estes limites são revistos com frequência.
Outro risco que é rigorosamente controlado é o cambial, no caso dos investimentos em eurobonds. Ainda para minimizar risco, utilizam com frequência instrumentos de hedge, para reduzir prejuízos de movimentos contrários extremos.
Histórico de Rentabilidade
Em 2016, o Fundo valorizou 25,16%, contra 14,05% do CDI. O retorno acumulado nos útlimos 24 meses* foi de 43% e, nos últimos 12 meses*, de 21,23%, o equivalente a 150% do CDI. Os principais ativos que contribuíram para essa performance foram moedas, sobretudo o real, e juros Brasil. Ações e juros globais também incrementaram os resultados.
O Fundo é mais indicado para investimentos com horizonte de médio ou longo prazo, pois apresenta variações no curto prazo. Segundo as estatísticas do Fundo, em 62% dos dias os retornos são positivos. A maior queda registrada desde o início do Fundo foi de 3,74%. Essa queda teve início em meados de agosto de 2015, quando o Fed sinalizou estar preparado para aumentar a taxa de juros, o banco central chinês desvalorizou a moeda e o dólar subiu quase 6%, ameaçando ultrapassar R$ 3,70. A piora na percepção de risco dos investidores refletiu fortemente nos bonds de empresas brasileiras negociadas no exterior. No fim de outubro, o prejuízo já tinha sido recuperado.
Recapitulando
A gestão do Vintage Macro é feita a seis mãos por profissionais com mais de 25 anos de experiência e que foram formados no Garantia. A empresa já nasceu grande, bem estruturada e organizada. Focado em uma única estratégia, mas de olho no universo de possibilidades do mercado global, o Fundo Vintage Macro é uma excelente escolha para o investidor que deseja obter retornos reais no médio e longo prazos.
Na ÓRAMA, você pode investir no Vintage Macro VI, cujo mínimo para a aplicação inicial é de R$ 25.000 e o prazo de resgate é de 45 dias.
* até 20/03/2017
Este fundo está aberto para aplicações?