Saiba mais sobre ratings
Onde você aplicaria seu dinheiro? Num investimento que tem a nota A ou num investimento cujo apelido é “junk”?
A atividade de rating, ou classificação de risco, serve exatamente para isso, orientar o investidor. Por meio de notas, agências especializadas em classificar investimentos medem o risco de crédito dos produtos, empresas ou países.
Para quem está sendo avaliado, o benefício de uma nota alta é o custo de financiamento menor. Ou seja, quanto menor o risco de calote, mais fácil e barata a captação de dinheiro no mercado pelos emissores dos papéis.
Do outro lado, os investidores usam os “ratings” na tomada de decisão. É uma espécie de bússola. Há, por exemplo, alguns fundos de investimento que só podem investir em países que tenham as melhores notas – chamadas de “grau de investimento” ou “investment grade”.
O grau de investimento é um selo de bom pagador. No outro extremo, estão os graus especulativos, investimentos de alto risco, como se fossem notas baixas no boletim, indicando reprovação.
As principais agências globais classificadoras de risco são Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch, e seus sistemas de avaliação são similares, mas não idênticos.
São utilizadas não só avaliações quantitativas, com projeções matemáticas complexas, tendo por base análise de balanços contábeis, por exemplo, como também avaliações qualitativas, levando-se em conta questões políticas, cenários possíveis no curto e longo prazos, ambiente macroeconômico e indicadores sociais. As notas são atualizadas de tempos em tempos.
Segue abaixo tabela com as escalas das principais agências.
O economista Alexandre Espirito Santo falou sobre as agências de risco no canal do YouTubeÓrama Educação. Vale a pena conferir esse e outros vídeos do canal.