Dados da indústria e reunião entre Haddad e Tarcísio são destaques da agenda

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, na agenda de indicadores econômicos, destaque para a divulgação da Pesquisa Industrial Mensal (PIM). No campo político, o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe às 10h, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para tratar da dívida do Estado.
  • As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta quarta-feira, com ações na China pressionadas por renovadas preocupações sobre a crise imobiliária local e as de Tóquio estendendo perdas em meio à especulação sobre eventual aperto da política monetária japonesa. 
  • As bolsas europeias operam majoritariamente em leve alta nesta manhã, enquanto investidores monitoram notícias envolvendo empresas francesas e indicadores de produção industrial. Com isso, o Stoxx Europe 600 sobe 0,14%.
  • A produção industrial da zona do euro sofreu expressiva queda de 3,2% em janeiro ante dezembro de 2023, segundo dados com ajustes sazonais publicados hoje pela agência oficial de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado veio bem pior do que o esperado, uma vez que analistas consultados pela FactSet previam recuo de 0,8% no período.
  • Os índices futuros das bolsas de Nova York mostram sinais mistos, perto da estabilidade em dia de agenda fraca.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,16%.
  • Os contratos futuros do Brent avançam 1,14%, a US$ 82,39 o barril.
  • O ouro sobe 0,11% aos US$ 2.160,70 a onça.
  • O Bitcoin é negociado a US$ 74,78mil, nova máxima histórica.
AGENDA DO DIA
  • 09:00   Brasil: Pesquisa Industrial Mensal (PIM)
  • 10:00   Brasil: Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, para tratar da dívida do Estado
  • 11:30 EUA: Estoques de Petróleo Bruto

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
MERCADOS NO BRASIL

O Ibovespa teve uma sessão de recuperação puxada pelo ambiente externo, mas principalmente pelos papéis da Petrobras que subiram 3,28% (PN) e 3,03% (ON). Ao fim do dia, o índice registrou alta de 1,22%, aos 127.667,84 pontos. Na noite de segunda-feira (11), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, confirmou a possibilidade de a Petrobras rever a decisão sobre o pagamento de dividendos extraordinários, o que aliviou a pressão sobre os ativos.

Os dados de inflação acima do consenso não alteraram o quadro de apostas para a política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, com o mercado deslocando o foco para a composição dos indicadores, que trouxe boas notícias nos principais recortes. Com isso, os juros futuros fecharam em leve queda.

O dólar à vista perdeu força ao longo da tarde, em meio a novas máximas do Ibovespa, e encerrou a sessão de ontem 12, em queda de 0,07%, cotado a R$ 4,9748.

MERCADOS NO EXTERIOR

A renovação da empolgação com inteligência artificial (IA) em dia de um CPI misto, levou os índices americanos a terem um pregão positivo. O Dow  Jones subiu 0,61%, o S&P 500 avançou 1,12% e o Nasdaq teve ganhos de 1,54% impulsionado especialmente pelo desempenho robusto da Nvidia (7,16%) e da Oracle (11,71%), após a multinacional de tecnologia superar expectativas de lucro em balanço trimestral divulgado no fim da tarde de ontem.

Os números da inflação ao consumidor (CPI) corroboraram com apostas mais conservadoras para o ciclo de queda dos juros nos EUA este ano e impulsionaram os juros dos Treasuries. Com juros da T-note de 2 anos subia a 4,593%, o da T-note de 10 anos avançava a 4,155%, e o do T-bond de 30 anos ampliava a 4,311%.

Em meio à demanda aumentada por ações, o dólar devolveu parte dos ganhos. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou alta de 0,09%, a 102,957 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de fevereiro foi de 0,83% de acordo com o IBGE. O número ficou acima da expectativa mediana do mercado de 0,78%, mas dentro do intervalo das projeções, que ia de 0,57% a 0,88% de avanço. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em fevereiro. A maior variação (4,98%) e o maior impacto (0,29 p.p.) vieram de Educação. Outros destaques foram os grupos Alimentação e bebidas (0,95% e 0,20 p.p.) e Transportes (0,72% e 0,15 p.p.). Com a taxa de fevereiro, o resultado acumulado nos últimos 12 meses foi de 4,50%, ante 4,51% até janeiro, acima da meta de inflação de 3%, mas dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para mais ou para menos. (Valor)

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O índice de preços ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos subiu 0,4% em fevereiro ante janeiro, segundo dados com ajustes sazonais publicados ontem pelo Departamento do Trabalho. O resultado veio exatamente em linha com a mediana de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. O núcleo do CPI, entretanto, também avançou 0,4% na comparação mensal, superando o consenso do mercado, de ganho de 0,3%. Com esse resultado, especialmente do núcleo, o mercado reforçou as apostas do início do ciclo de cortes de juros começar apenas em junho, de acordo com a ferramenta do CME Group.

A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) manteve sua previsão de alta na demanda global por petróleo em 2024, em 2,2 milhões de barris por dia (bpd), segundo relatório mensal publicado nesta terça-feira. Para 2025, o cartel também reiterou sua projeção para a demanda mundial, de acréscimo de 1,8 milhão de bpd.

POLÍTICA NO BRASIL

Em reunião do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) desta quarta-feira (13) deve ser discutido o aumento do imposto cobrado nas compras do e-commerce internacional. A medida impactará os produtos da Shein, AliExpress, Shoppee e outras varejistas internacionais. A alíquota do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) para esse segmento poderá subir de 17% para 25%. Para ser aprovada, a mudança precisa do aval de 27 assembleias legislativas e a taxação precisa ser uniforme para viabilizar o Remessa Conforme. Se o parecer for favorável, o novo ICMS só entra em vigor em 2025, uma vez que o imposto segue a regra da anterioridade anual, (Estadão)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve indicar Rafael Dubeux, secretário-executivo-adjunto do ministério da Fazenda, para o Conselho de Administração da Petrobras. A nomeação deve ser publicada nos próximos dias (Poder360)

INTERNACIONAL

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o ex-presidente Donald Trump venceram nesta terça-feira, 12, as primárias na Geórgia, no Havaí, no Mississippi e em Washington e alcançaram o número suficiente de delegados para garantir a candidatura pelos respectivos partidos – Democrata e Republicano – nas eleições de novembro. (Broadcast)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou nesta quarta-feira, 13, que está pronto para usar armas nucleares em caso de ameaça à soberania e à independência do país. Em entrevista a uma emissora estatal de televisão, o líder russo disse ter esperanças de que os Estados Unidos evitarão qualquer escalada que possa dar início a uma guerra nuclear, mas enfatizou que as forças do país estão prontas para um cenário desse tipo.Perguntado se já considerou alguma vez usar armas nucleares na guerra da Ucrânia, Putin respondeu que não houve necessidade para tanto. (Broadcast)

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