Mercado reage ao PIB do 4° trimestre
NESTA MANHÃ
- O mercado reage ao PIB do 4° trimestre e acompanha discursos de banqueiros centrais americanos.
- As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, com recordes em Tóquio e em Sydney, e as da China avançando na expectativa de mais medidas de estímulos e após dados do PMI de manufatura. Nesse cenário, o Xangai Composto subiu 0,39%, o Hang Seng avançou 0,47% e o Nikkei fechou em alta de 1,90%.
- As bolsas europeias operam em alta, acompanhando o tom positivo de Wall Street, enquanto investidores avaliam dados de atividade manufatureira da região e aguardam números da inflação da zona do euro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,43%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
- O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,22%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 1,21%, a US$ 82,16 o barril.
- O ouro avança 0,30%, a US$ 2.050,60 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 63,5 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: PIB 4° Trimestre (Exp: 0,1%)
- 10:00 Brasil: S&P PMI de Manufatura (Fev)
- 11:45 EUA: S&P PMI de Manufatura (Fev)
- 12:00 EUA: ISM PMI de Manufatura (Fev)
- 12:00 EUA: Índice de Confiança do Consumidor (Fev)
- 12:15 EUA: Discurso de Christopher Waller, dirigente do Fed
- 14:15 EUA: Discurso de Raphael Bostic, dirigente do Fed
- 15:30 EUA: Discurso de Mary Daly, dirigente do Fed
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Depois da queda de 4,79% ao longo de janeiro, o Ibovespa encerrou fevereiro com uma recuperação de 0,99% no mês. Ontem, o índice recuou 0,87%, ficando cotado em 129.020,02 pontos, em dia marcado por baixa das ações da Petrobras e grandes bancos.
Os juros futuros fecharam a última sessão de fevereiro em baixa, com destaque para os vencimentos longos, que recuaram um pouco mais que os curtos. O movimento foi comandado pelo dado de inflação nos EUA dentro do esperado, mantendo junho como o mês mais provável para o início dos cortes de juros pelo Fed.
Após trocas de sinal e oscilações bem contidas ao longo da tarde, o dólar fechou o dia cotado em R$4,9720, subindo 0,05%. Pela manhã, operou em alta firme, na contramão da tendência de baixa da moeda americana frente a divisas.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o Nasdaq marcando o maior patamar de fechamento desde 2021, diante do frenesi das ações ligadas à inteligência artificial. O clima veio depois que os dados de inflação confirmaram as expectativas. Assim, o Dow Jones subiu 0,12%, o S&P avançou 0,52% e o Nasdaq fechou em alta de 0,90%.
Os retornos dos Treasuries caíram, dia em que os mercados ampliaram as apostas em um corte de juros pelo Fed em junho. Leituras mistas de inflação, renda, gastos e desemprego dos EUA, bem como falas de dirigentes do Fed, corroboraram com essa leitura.
O dólar operou misto ante rivais, em uma sessão de agenda econômica agitada no exterior. Investidores avaliaram dados de inflação dos EUA e da Alemanha, além de comentários de banqueiros centrais. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,17%, aos 104,156 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
A taxa de desemprego no trimestre encerrado em janeiro ficou em 7,6%, abaixo dos 7,8% esperados pelo mercado. A população ocupada subiu 0,4% no período e a massa salarial subiu 2,1% em relação ao trimestre terminado em outubro.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA totalizaram 215 mil na semana terminada em 24 de fevereiro. O número veio acima dos 210 mil esperados pelo mercado.
O índice de preços com consumo pessoal (PCE) ficou em 2,4% na base anual, em linha com o esperado, enquanto o núcleo registrou 2,8%, também em linha com as expectativas. No comparativo mensal, o índice cheio subiu 0,2%, e o núcleo teve alta de 0,4%, ambos alinhados às projeções do mercado.
POLÍTICA NO BRASIL
Integrantes do governo Lula sinalizaram a congressistas a necessidade de propor uma medida de compensação para avançar na busca por um meio-termo na desoneração da folha das prefeituras. Nesse sentido, líderes do Senado afirmam ser possível aceitar um meio termo até 1° de abril, quando a retomada da cobrança maior sobre os municípios entra em vigor. (Folha)
Servidores federais elevam pressão sobre o governo e ameaçam greve para conseguir reajuste salarial este ano. Além da mobilização geral, há categorias que se movimentam por demandas próprias, como reestruturação de carreira e melhores condições de trabalho, como é o caso do Ibama e do Banco Central. (Folha).
O governo pretende incluir no projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2025, uma estimativa de economia com a revisão de despesas de benefícios ligados ao INSS e ao Proagro. A proposta em estudo pelo Ministério do Planejamento é definir anualmente um escopo de programas e inserir na LDO uma projeção de economia com a revisão dessas despesas. (Estadão)
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