Divulgação do PCE é destaque do dia
NESTA MANHÃ
- Hoje, investidores acompanham a divulgação do PCE americano, crucial para a avaliação da trajetória da política monetária americana. No Brasil, a divulgação da PNAD é o foco do mercado.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com algumas demonstrando cautela antes de novos dados de inflação dos EUA e as chinesas avançando após mais iniciativas de Pequim para sustentar os mercados locais. Assim, o Xangai Composto registrou alta de 1,94%, o Hang Seng caiu 0,15% e o Nikkei recuou 0,11%.
- As bolsas europeias operam em leve alta, lideradas por ações do setor de construção, com investidores à espera de novos dados de inflação dos EUA e da Alemanha. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,30%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
- O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,29%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,35%, a US$ 81,86 o barril.
- O ouro avança 0,06%, a US$ 2.035,83 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 64,1 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: PNAD (Jan)
- 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego
- 10:30 EUA: Índice de Preços com Consumo Pessoal – PCE (Jan)
- 12:50 EUA: Discurso de Raphael Bostic, dirigente do Fed
- 15:15 EUA: Discurso de Loretta Mester, dirigente do Fed
- 22:10 EUA: Discurso de John Williams, dirigente do Fed
- 22:30 China: PMI de Manufatura (Fev)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Com forte pressão nas ações de Petrobras, que chegaram a ceder mais de 6% no pior momento, o Ibovespa acentuou perdas à tarde e devolveu a linha de 130 mil pontos, ao fechar em 130.155,43, com baixa de 1,16%. O dia foi de ajuste discreto nas cotações do petróleo. Assim, com os preços da commodity relativamente acomodados na sessão, o que causou a depreciação do ativo foi o sinal sobre a distribuição de dividendos extraordinários, possibilidade que o mercado esperava confirmar em março.
Os juros futuros mantiveram no fechamento da sessão o viés de alta visto pela manhã, resistindo à piora do câmbio e da bolsa ao longo da tarde. No geral, a agenda do dia não conseguiu determinar uma trajetória firme para as taxas, com os investidores à espera do PCE.
Após dois pregões seguidos de queda, o dólar subiu 0,75%, aos R$4,9700. Operadores afirmam que os negócios já refletem em parte a rolagem de contratos futuros típica de fim de mês e a preparação para a disputa da formação da última PTAX de fevereiro.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em queda. O dia foi marcado por manifestações prudentes de integrantes do Fed, enquanto a revisão em leve baixa dos dados do PIB americano no quarto trimestre não abalou a convicção de que a economia segue robusta. Nesse cenário, o Dow Jones fechou em queda de 0,06%, o S&P recuou 0,17% e o Nasdaq caiu 0,55%.
Os rendimentos dos Treasuries caíram, em dia de certa cautela no exterior. Os mercados avaliaram dados de crescimento e inflação dos EUA, bem como falas de dirigentes do Fed.
O dólar se valorizou ante outras moedas principais, em meio aos preparativos para a divulgação do principal dado monitorado pelo Fed para suas análises sobre o comportamento da inflação. Desse modo, o índice DXY registrou um avanço de 0,14%, aos 103,975 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou uma variação de -0,52% em fevereiro, uma queda em relação ao mês anterior. No acumulado de 12 meses, o índice pontua -3,76%. De acordo com o relatório, apesar do El Niño ter prejudicado algumas safras brasileiras, não se observa uma redução generalizada da produção agrícola nacional. Assim, a ampliação da oferta global de grãos promete atenuar as pressões inflacionárias sobre os preços dos alimentos no Brasil.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O PIB americano subiu 3,2% no quarto trimestre, ante o mesmo período de 2023. O resultado veio abaixo da projeção do mercado, que previa alta de 3,3%.
DISCURSOS DE DIRIGENTES DO FED
De acordo com o presidente do Fed de Nova York, John Williams, ainda há um caminho pela frente até que se garanta inflação sustentada na meta de 2%. O dirigente afirmou que há riscos de alta e de baixa na inflação, e disse que a incerteza faz com que ele mantenha a cautela sobre os próximos passos. (Broadcast)
A presidente do Fed de Boston, Susan Collins, disse que ainda precisa de mais provas de que a economia está caminhando para a meta de 2% antes de cortar os juros no país. Além disso, a dirigente acrescentou que também é preciso mais tempo para poder analisar os dados e determinar o tamanho da queda. (Broadcast)
ORÇAMENTO AMERICANO
Líderes do Congresso americano concordaram em um acordo de financiamento para evitar uma paralisação parcial do governo no fim de semana, estendendo o prazo para as finanças federais até o dia 08 de março. (Poder360)
POLÍTICA NO BRASIL
O governo federal deve apresentar uma alternativa para atender o pleito dos municípios pela redução da contribuição das prefeituras aos regimes previdenciários. Nesse sentido, o secretário especial de Assuntos Federativos, André Ceciliano, explicou que uma das propostas estudadas pelo Executivo seria fazer um escalonamento na alíquota com base na receita corrente líquida de cada ente. (Estadão)
O relator da reforma tributária na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), demonstrou preocupação com a possibilidade da aprovação das leis de regulamentação da Reforma Tributária atrasarem por conta das eleições municipais. O deputado avalia que os tributos precisam ser instituídos ainda este ano para que o calendário de implementação do novo sistema não seja comprometido. (O Globo)
O ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) e presidente em exercício, Geraldo Alckmin, afirmou que não haverá nenhuma reestatização no governo Lula. Além disso, negou aportes de dinheiro público para o setor aéreo e naval. (Valor)
PAINEL DE COTAÇÕES
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