Em dia de feriado nos Estados Unidos, mercado acompanha IBC-Br e juros na China
NESTA MANHÃ
- Hoje, com feriado nos Estados Unidos, o mercado aguarda divulgação do IBC-Br (Exp: 0,80%) no Brasil e, ao fim do dia, a decisão de política monetária na China.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com as chinesas avançando na volta de um longo feriado em reação à dados animadores do turismo doméstico. Desse modo, o Xangai Composto subiu 1,56%, o Hang Seng caiu 1,13% e o Nikkei teve baixa marginal de 0,04%.
- As bolsas europeias operam sem sentido definido, com fôlego limitado depois de acumularem ganhos por três pregões seguidos. Em dia de agenda esvaziada e de feriado nos Estados Unidos, investidores se preparam para a divulgação da ata da última reunião do FOMC na quarta (21) e da reunião do Banco Central Europeu na quinta (22). Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,15%.
- Hoje o mercado de juros americano não abre diante de um feriado nacional.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
- Os contratos futuros do Brent caem 1,02%, a US$ 81,90 o barril.
- O ouro avança 0,33%, a US$ 2.020,09 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 53,1 mil.
AGENDA DO DIA
- Feriado nos Estados Unidos
- 08:25 Brasil: Boletim Focus
- 09:00 Brasil: IBC-Br (Dez) | Expectativa: 0,80%
- 22:15 China: Decisão de Política Monetária
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa conseguiu emendar a segunda semana de ganhos, a primeira sequência positiva do ano, apesar de ainda acumular perda de 4,07% desde o início de janeiro. Assim, na sexta-feira (16), o índice subiu 0,72%, aos 128.725,88 pontos, sendo puxado pelo setor de commodities e siderúrgicas diante do otimismo em relação à China, após o feriado de ano-novo lunar.
Os juros futuros fecharam a sessão em alta moderada. A inflação no atacado nos Estados Unidos somada a discursos um pouco mais duros de dirigentes do Fed reforçaram a cautela em relação à política monetária e fizeram pressão sobre a curva local.
Em pregão morno e de liquidez moderada, o dólar à vista encerrou o dia praticamente estável, cotado a R$4,9670. Segundo operadores, após ultrapassar a casa de R$4,95 nas últimas semanas, acompanhando o fortalecimento da moeda americana no exterior, o dólar passou a “andar de lado”.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em queda, com o índice de inflação no atacado acima do esperado servindo de gatilho para uma onda de vendas após uma semana pontuada pela volatilidade. Dessa forma, o índice Dow Jones caiu 0,37%, o S&P recuou 0,48% e o Nasdaq perdeu 0,82%.
Os rendimentos dos Treasuries subiram, à medida que o mercado se ajusta para um novo consenso de cortes de juros menos generosos neste ano nos EUA. Na sessão, pesaram sobre a taxa de juros a leitura forte da inflação ao produtor americano e os discursos mais duros de dirigentes do Fed.
O dólar se estabilizou na comparação com rivais, depois de ter respondido em alta à inflação ao produtor mais forte que o esperado. Assim, o índice DXY fechou estável, aos 104,295 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Índice Geral de Preços – 10 (IGP-10) caiu 0,65% em fevereiro. No mês de janeiro, o dado teve alta de 0,42%. Com o resultado, o índice acumula queda de 0,23% no ano e de 3,84% nos últimos 12 meses.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS ESTADOS UNIDOS
O Índice de Preços ao Produtor (PPI), aumentou 0,3% em janeiro, superando a expectativa de 0,1% prevista pelo mercado. De acordo com o relatório, a alta foi concentrada no setor de serviços, cujo PPI cresceu 0,6% no mês.
DISCURSOS DE BANQUEIROS CENTRAIS
A presidente do Fed de São Francisco, Mary Daly, disse que a política monetária dos Estados Unidos está apropriada no momento, e que os dirigentes podem esperar por mais dados para decidir os próximos passos. Daly frisou que os mecanismos de transmissão da política estão funcionando e indicou que a projeção de três cortes de juros em 2024 parece razoável, embora considere difícil de determinar a essa altura. (Broadcast)
POLÍTICA NO BRASIL
Na tentativa de amenizar o momento turbulento com o Congresso, impulsionado pelo veto do presidente Lula a R$5,6 bilhões em emendas de comissão, o governo prepara uma série de acenos aos parlamentares. O principal deles é instituir um calendário para o pagamento de verbas indicadas por congressistas. Além disso, o Planalto já sinalizou que deve manter distância da eleição para presidência da Câmara. (O Globo)
O governo estuda a criação de um programa formal para a revisão de gastos públicos. A proposta, elaborada pela equipe da ministra Simone Tebet, já está pronta e deve ser apresentada esta semana pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A ideia é incluir o programa já no PLDO de 2025, que será enviado dia 15 de abril ao Congresso Nacional, para que as medidas de revisão sejam incorporadas na elaboração da proposta orçamentária. (Folha).
O governo federal pode ter superávit de quase R$80 bilhões em janeiro, após dados do sistema Siga Brasil indicarem arrecadação acima do previsto no mês. Pelas projeções do Prisma Fiscal, que coleta números do mercado financeiro, a expectativa é de superávit de R$68 bilhões no mês. (O Globo)
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