Investidores acompanham exterior diante de agenda doméstica esvaziada

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, em linha com os últimos pregões, espera-se que o mercado acompanhe os acontecimentos do exterior. Nos Estados Unidos, investidores aguardam a divulgação do índice de preços ao produtor e discursos de dirigentes do Fed. Por aqui, o Congresso já dá sinais de uma retomada dos trabalhos na segunda-feira (19). 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, após Wall Street acumular ganhos pelo segundo dia seguido. O Xangai Composto segue fechado, retomando os negócios a partir de segunda (19), o Hang Seng subiu 2,48% e o Nikkei avançou 0,86%.
  • As bolsas europeias operam em alta, ampliando os ganhos de dois pregões anteriores, após o setor varejista britânico mostrar desempenho melhor do que o previsto. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,52%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,27%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,91%, a US$ 81,41 o barril.
  • O ouro avança 0,05%, a US$ 2.005,00 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 52,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-10 (Fev)
  • 10:30 EUA: Licenças para Construção (Jan)
  • 10:30 EUA: Índice de Preços ao Produtor (Jan)
  • 11:10 EUA: Discurso de Michael Barr, Vice-Presidente do Fed
  • 12:00 EUA: Índice de Confiança do Consumidor
  • 14:10 EUA: Discurso de Mary Daly, dirigente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa quebrou a série de quatro perdas e subiu 0,62%, aos 127.804,13 pontos. Com poucos catalisadores domésticos, o leve apetite por ações na B3 foi guiado pela relativa descompressão dos rendimentos dos Treasuries, que também moveu os índices de ações em Nova York. 

Os juros futuros reduziram o fôlego de baixa visto pela manhã e oscilaram à tarde perto da estabilidade, na medida em que os rendimentos dos Treasuries também desaceleraram o ritmo de queda. O ambiente externo serviu mais uma vez de referência à curva local durante toda a sessão. 

Após trocas de sinal ao longo do dia, o dólar fechou o dia em queda de 0,07%, cotado a R$4,9690. No exterior, a moeda se enfraqueceu na esteira da divulgação de resultado abaixo do esperado das vendas no varejo e da produção industrial nos EUA em janeiro.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, com o Nasdaq mostrando ímpeto mais moderado após as gigantes de tecnologia em valor de mercado recuarem. Entre as que enfrentam maior pressão, a Alphabet cedeu com traders repercutindo a notícias de que a OpenAI está desenvolvendo uma ferramenta de pesquisa para disputar espaço com o Google. Nesse cenário, o Dow Jones subiu 0,91%, o S&P avançou 0,58% e o Nasdaq teve alta de 0,30%.

Os retornos dos Treasuries caíram, impactados pelas vendas no varejo mais fracas que o esperado nos Estados Unidos. 

O dólar recuou ante rivais, após indicadores de varejo e indústria nos Estados Unidos estancarem parte recente da reprecificação por um ciclo de cortes de juros mais lento. Assim, o índice DXY fechou em baixa de 0,41%, aos 104,296 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

Ontem (15), foi divulgado o Boletim Focus, que trouxe poucas mudanças em relação às expectativas para os principais indicadores. Dentre eles, a única mudança se deu nas projeções para o IPCA de 2024, que subiu de 3,81% para 3,82%, e o de 2025, que avançou de 3,50% para 3,51%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS ESTADOS UNIDOS

Os pedidos de seguro-desemprego nos EUA na semana encerrada no dia 09/02 totalizaram 212 mil. O resultado veio abaixo dos 220 mil esperados pelo mercado. 

As vendas no varejo americano recuaram 0,8% em janeiro, em relação ao mês anterior. O número veio bem mais fraco do que o projetado por analistas, que previam recuo de 0,3%. 

A produção industrial americana recuou 0,1% em janeiro, ante o mês anterior. O resultado também veio menor do que o esperado: um avanço de 0,2%.

DISCURSOS DE BANQUEIROS CENTRAIS

O presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, disse que o CPI de janeiro mais alto que o esperado não marca uma mudança na tendência de queda da inflação. Dessa forma, Bostic assume que o “momento adequado para tornar a política monetária menos restritiva” está se aproximando, mas que diante da resistência do mercado de trabalho e do crescimento do PIB, não há urgência na tomada de decisão. (Broadcast)

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da Lei Orçamentária Anual (LOA), o deputado Luiz Carlos Motta (PL-SP) afirmou que haverá uma reunião com integrantes da Comissão Mista de Orçamento do Congresso na próxima semana para discutir os vetos presidenciais. O principal impasse envolve o corte de parte das emendas de comissão. (Valor)

Após uma reação negativa do Republicanos e do PSD ao plano do MDB para lançar o líder Isnaldo Bulhões (AL) à presidência da Câmara, emedebistas se movimentam para construir um entendimento entre os partidos. As três legendas, junto ao Podemos, formam um bloco parlamentar de 143 deputados. Ao mesmo tempo, emedebistas avaliam que um esfarelamento do bloco, algo cogitado pelo PSD e Republicanos, não deve se concretizar pois os partidos precisam do apoio um do outro. (Estadão)

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