Investidores reagem à Ata do Copom

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NESTA MANHÃ
  • No Brasil, Ata do Copom dá o tom para a abertura do pregão. No exterior, investidores reagem às sinalizações da China em direção a novas medidas pró-mercado e aos discursos de dirigentes do Fed ao longo do dia. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, com as chinesas se recuperando de forma vigorosa após sinais de apoio oficial e outras caindo na esteira de perdas em Wall Street. Nesse sentido, o Xangai Composto fechou em alta de 3,23%, o Hang Seng subiu 4,04% e o Nikkei caiu 0,53%.
  • As bolsas europeias operam majoritariamente em leve alta, após o balanço positivo da gigante petrolífera BP, dados alemães melhores que o esperado e sinais de novos estímulos na China. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,02%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,15%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,01%, a US$ 77,74 o barril.
  • O ouro avança 0,03%, a US$ 2.025,32 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 43,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Ata do Copom
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 09:00 Brasil: IGP-DI (Jan)
  • 14:00 EUA: Discurso de Loretta Mester, dirigente do Fed
  • 15:00 EUA: Discurso de Neel Kashkari, dirigente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Após ter tocado os 126,4 mil pontos no piso da sessão, o Ibovespa virou ao longo da tarde e fechou com alta de 0,32%, aos 127.593,49 pontos. A sessão foi marcada por poucos catalisadores para balizar os negócios, com o Boletim Focus adiado para hoje (06) e o mercado aguardando a temporada de resultados trimestrais. 

Os juros futuros terminaram o dia estáveis, com viés de alta que acompanhou o mercado ao longo de toda a sessão, refletindo cautela generalizada nos ativos decorrente da reavaliação das apostas para o início do ciclo de alívio monetário nos Estados Unidos e na Europa. Internamente, nem o noticiário nem a agenda foram capazes de direcionar as taxas. 

O dólar à vista fechou em alta de 0,28%, cotado em R$4,9820, alinhado ao movimento externo de fortalecimento da moeda americana e de avanço das taxas dos Treasuries. Operadores afirmam que prováveis movimentos de zeragem parcial de posições “vendidas” no mercado futuro por parte de fundos locais para limitação de perdas teriam turbinado a cotação do dólar.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, diante da alta do rendimento dos Treasuries com a expectativa de um Fed mais cauteloso no processo de relaxamento monetário. Assim, o Dow Jones caiu 0,71%, o S&P recuou 0,32% e o Nasdaq registrou baixa de 0,20%.

Os juros dos Treasuries avançaram fortemente, após o presidente do Fed reforçar, no fim de semana, a expectativa por cortes de juros depois do primeiro trimestre e sinalizar um ritmo de relaxamento mais cauteloso do que o mercado esperava. 

O dólar subiu em geral, após o presidente do Fed reafirmar que um corte de juros em março não é provável. Além disso, um indicador forte da economia americana contribuiu para apoiar a moeda. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,50%, aos 104,452 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

De acordo com o relatório da S&P Global, o PMI de serviços do Brasil registrou alta de 2,6 pontos, indo de 50,5 pontos em dezembro para 53,1 pontos em janeiro. O resultado é o maior desde junho de 2023.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR

O PMI de Serviços dos Estados Unidos, divulgado pela S&P Global, subiu 1,1 ponto em janeiro, indo de 51,4 pontos para 52,5 pontos. De acordo com o comunicado, o principal impulso para o crescimento foi o setor de serviços financeiros, onde as condições financeiras mais frouxas ligadas às expectativas de juros mais baixos estimularam uma atividade maior no mês. 

Já de acordo com o PMI de Serviços divulgado pela ISM, o indicador registrou 53,4 pontos em janeiro, 2,9 pontos maior do que o registrado em dezembro.

DISCURSOS DE BANQUEIROS CENTRAIS

O presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, evitou descartar hoje a possibilidade de a autoridade monetária cortar juros em março. Questionado sobre a expectativa, o dirigente se limitou a dizer que espera avaliar mais dados antes de tomar uma decisão sobre o nível adequado. (Broadcast)

CHINA

Em comunicado, o regulador de mercado chinês encorajou empresas a conduzir recompras de ações, declarar dividendos e a tomar outras iniciativas para impulsionar seu valor. Além disso, o Central Huijin Investment, fundo soberano que controla bancos estatais da China e grandes empresas, prometeu ampliar suas compras de ações. Por fim, o presidente Xi Jinping deverá ter uma reunião com autoridades para discutir a fraqueza dos mercados acionários. (Broadcast)

POLÍTICA NO BRASIL

De acordo com o ministro da Fazenda, o Executivo, Legislativo e Judiciário discutirão a “melhor solução” para a taxação de compras até U$50 do exterior. Segundo Haddad, o assunto está sendo avaliado pelo STF via uma ação direta de inconstitucionalidade, pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e também pelo Congresso Nacional. (Valor)

O ministro da Fazenda alegou estar fazendo um levantamento sobre a situação do setor aéreo, argumentando que o preço do querosene não pode ser a única justificativa para ajudar as empresas do setor. Além disso, o ministro fez questão de garantir que, caso exista um “fundo de socorro”, não será com dinheiro do Tesouro. (Valor)

O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues, disse que o governo pode enviar a reoneração da folha de 17 setores da economia via projeto de lei, fora da MP 1.202. Nesse sentido, o senador afirmou que a proposta será discutida com os líderes da base hoje (06). (Poder360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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