“Super-Quarta” é o centro das atenções para o mercado

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, nesta “Super-Quarta”,  as atenções se voltam para a decisão dupla de política monetária vinda do Copom, no Brasil, e do Fomc, no exterior. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, na esteira de dados fracos da atividade manufatureira chinesa e com investidores demonstrando cautela antes da decisão de juros do Fed. 
  • O mau-humor prevaleceu após dados oficiais mostrarem que o PMI Industrial chinês subiu apenas levemente em janeiro, indo a 49,2, o que ainda sinaliza contração do setor. Dessa forma, o Xangai Composto fechou em queda de 1,48%, o Hang Seng recua 1,39% e o Nikkei subiu 0,61%.
  • As bolsas europeias operam sem direção única, enquanto investidores aguardam a decisão de juros do Fomc e avaliam dados econômicos e balanços corporativos. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,08%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,02%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,04%, a US$ 81,64 o barril.
  • O ouro avança 0,04%, a US$ 2.037,88 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 43,5 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: PNAD (Dez)
  • 10:15 EUA: Relatório de Emprego ADP (Jan)
  • 11:45 EUA: PMI de Chicago (Jan)
  • 16:00 EUA: Decisão de Política Monetária do Fomc
  • 18:00 Brasil: Decisão de Política Monetária do Copom 
  • 22:45 China: PMI Caixin de Manufatura (Jan)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa seguiu em terreno negativo, colocando as perdas de janeiro na casa de 5% na penúltima sessão do mês. O índice fechou o dia recuando 0,86%, cotado em 127.401,81 pontos, aguardando as decisões de política monetária de hoje (31). 

Os juros futuros fecharam em leve alta, determinada pelo ambiente externo cauteloso na véspera da decisão de política monetária do Fomc. Os dados econômicos dos Estados Unidos pressionaram para cima os retornos dos Treasuries, levando a reboque os mercados de câmbio e juros no Brasil.

Após esboçar uma arrancada no início da tarde, o dólar à vista perdeu força nas últimas horas de negócios e encerrou a sessão cotado a R$4,9450, praticamente estável (-0,04%). A recuperação do real à tarde se deu em meio a uma perda de força da moeda americana no exterior, em especial na comparação com os pares latino-americanos da moeda brasileira.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam mistas, à medida que os investidores se preparam para a divulgação de uma série de balanços de empresas de tecnologia de grande capitalização. Os investidores seguem ainda no aguardo da decisão de política monetária do Fomc. Nesse sentido, o Dow Jones subiu 0,35%, o S&P caiu 0,06% e o Nasdaq recuou 0,76%.

Os juros da ponta curta dos Treasuries, mais sensíveis à política monetária, avançaram ontem (30), após a divulgação de dados econômicos fortes na véspera da decisão do Fomc. Na extremidade longa, os rendimentos recuaram, com o menor risco fiscal nos EUA diante do relatório trimestral de refinanciamento do Tesouro americano. 

O dólar caiu frente a outras moedas principais, com impulso limitado na véspera da decisão do Fomc. A moeda chegou a reduzir perdas após dados melhores que os esperados nos EUA, mas sem inverter o sinal. Assim, o índice DXY fechou em queda de 0,20%, aos 103,397 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em dezembro, o país fechou 430.159 postos de trabalho. Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego, o resultado é decorrente da sazonalidade comum ao mês de dezembro. O número veio mais fraco que o fechamento de 371 mil vagas esperado pelo mercado. 

O Boletim Focus foi divulgado ontem (30), terça-feira, por conta de atrasos gerados pelas paralisações do Banco Central. O documento, no entanto, revelou estabilidade de praticamente todas as principais expectativas do mercado, havendo apenas uma redução da projeção para a inflação de 2024, que foi de 3,86% para 3,81%.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,07% em janeiro, mostrando uma queda em relação ao mês anterior, quando apresentou alta de 0,74%. Com esse resultado, o índice acumula queda de 3,32% nos últimos 12 meses.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O Índice de Confiança do Conference Board subiu em janeiro para 114,8 pontos, de 108 pontos em dezembro. A leitura é a mais forte desde dezembro de 2021 e marca a terceira alta consecutiva. O resultado veio praticamente em linha com a expectativa do mercado, que previa alta para 115 pontos. 

Segundo o relatório JOLTs, o número de vagas de trabalho em aberto ficou praticamente estável em dezembro, totalizando 9 milhões, ante 8,9 milhões registradas no mês anterior. O resultado veio mais forte do que o esperado pelo mercado, que previa volume de abertura de vagas na casa de 8,7 milhões.

BALANÇOS CORPORATIVOS

A Alphabet, controladora do Google, registrou um lucro líquido de U$20,69 bilhões no 4° trimestre de 2023, 51,9% maior do que o divulgado no mesmo período de 2022. No acumulado de 2023,  a empresa lucrou U$73,79 bilhões. (O Globo)

A Microsoft divulgou os resultados para o 4° trimestre, registrando lucro líquido de U$21,9 bilhões, 33% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. (O Globo)

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse esperar que o Brasil tenha um crescimento superior à estimativa de 1,7% do FMI para 2024. O ministro afirmou que o país tem “todas as condições” de apresentar uma alta superior a 2% do PIB. (Poder 360)

De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, a informalidade no mercado de trabalho, maior do que o normal, pode ter trazido os números de geração de emprego de 2023 para baixo. (Valor)

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