Com agenda econômica esvaziada e feriado nos EUA, dia deve ser de pouca liquidez
NESTA MANHÃ
- Hoje o dia será de pouca movimentação e liquidez, dado o feriado nos Estados Unidos e a escassez de indicadores econômicos.
- As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, em meio a especulação sobre os próximos passos da política monetária da China após a manutenção de taxas de juros locais. Assim, o Xangai Composto subiu 0,15%, o Hang Seng caiu 0,17% e o Nikkei avançou 0,91%, aos 35.901,79 pontos, renovando a máxima desde fevereiro de 1990.
- As bolsas europeias operam em baixa, enquanto investidores digerem dados fracos de crescimento da Alemanha e números da indústria da Zona do Euro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,17%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
- O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,94%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,64%, a US$ 77,47 o barril.
- O ouro avança 0,24%, a US$ 2.054,11 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 43,0 mil.
AGENDA DO DIA
- EUA: Feriado de Martin Luther King Jr.
- 08:15 Brasil: Boletim Focus
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Com apoio nas ações da Petrobras (PETR3: +0,53% e PETR4: +0,26%) em meio ao aprofundamento da tensão no Mar Vermelho, após o bombardeio de posições houthis no Iêmen por mísseis dos EUA e Reino Unido, o Ibovespa teve alta de 0,26%, aos 130.987,67 pontos.
Os juros futuros encerraram o pregão em queda, apagando a alta acumulada ao longo da semana. O recuo acompanhou a movimentação dos Treasuries, que caíram em razão do índice de preços ao produtor abaixo do esperado.
Em dia marcado pelo enfraquecimento da moeda americana em relação a divisas emergentes e pelo recuo das taxas dos Treasuries, o dólar emendou o terceiro pregão seguido de baixa no mercado doméstico, e encerrou a sexta (12) no menor nível de fechamento do ano. Desse modo, o dólar fechou em R$4,8580, em baixa de 0,36% no dia.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam mistas, após índices perderem força com o desenrolar de um pregão marcado pela divulgação de deflação nos preços no atacado americano e por balanços corporativos. O Dow Jones foi fortemente pressionado pelas ações da UnitedHealth, que derreteram com o aumento dos custos médicos, ofuscando o lucro acima do esperado. Nesse contexto, o Dow Jones fechou em queda de 0,31%, o S&P subiu 0,08% e o Nasdaq avançou 0,02%.
Os juros dos Treasuries oscilaram sem direção única ao longo da sessão, com forte pressão na ponta curta, que levou o retorno da T-Note de 2 anos ao menor nível desde maio do ano passado. Investidores repercutiram a inesperada deflação na leitura mensal do índice de preços ao produtor de dezembro, que ampliou as apostas em relaxamento monetário do Fed.
O dólar avançou ante o euro e a libra, em meio a ponderações do mercado sobre o possível diferencial de juros entre o Fed e os pares europeus. Assim, o DXY fechou em alta de 0,11%, aos 102,404 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O índice de preços ao produtor caiu 0,1% em dezembro, na variação mensal. No entanto, a expectativa do mercado era de uma alta de 0,1%. No que diz respeito ao núcleo do índice, este registrou alta de 0,2% no mês.
POLÍTICA NO BRASIL
O governo tenta costurar um acordo sobre a desoneração da folha de pagamento de 17 setores que contemple uma transição mais longa para encerrar o benefício e medidas alternativas para compensar a perda de arrecadação. Interlocutores da equipe econômica afirmam que esse é o “acerto de fundo” firmado com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Uma reunião entre o ministro e Pacheco está prevista para hoje (15), quando se espera algum avanço nas discussões. (Folha)
O governo pretende concluir até o fim do primeiro semestre o pente-fino no cadastro do Bolsa-Família. Em 2023, a revisão de cadastros reduziu o número de famílias que recebem o benefício em 840 mil. De acordo com Wellington Dias, Ministro do Desenvolvimento Social, 85% dos cadastros foram regularizados em 2023. (Valor)
A solução defendida pelo Ministério da Fazenda para quitar créditos tributários que hoje prejudicam a arrecadação federal pode resultar na ampliação de despesas fora do Arcabouço Fiscal e da meta de resultado primário. O governo criou uma trava para evitar abatimentos significativos nos tributos recolhidos pelas empresas e quer encorajar as companhias a optar pelo pagamento dos valores via precatórios. (Folha)
A taxação de compras internacionais pode voltar à pauta do governo este ano. A proposta serviria como alternativa à arrecadação de tributos diante da iminente devolução da MP que reonera as folhas de salários. Além disso, foi apurado que a retomada da taxação de remessas internacionais foi defendida por senadores em reunião na última semana. (Poder360)
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