Mercado acompanha falas de dirigentes dos principais bancos centrais

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado acompanha os discursos de banqueiros centrais da Europa, Inglaterra, Estados Unidos e Brasil, principalmente. Além disso, o Tesouro Americano realizará um leilão de títulos de 10 anos, algo que deve dar mais intensidade para a cotação do papel ao longo do dia. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, após um pregão morno em Wall Street. Na China, o Xangai Composto caiu 0,54%, em Hong Kong o Hang Seng recuou 0,57% e, no Japão, o Nikkei subiu 2,01%, impulsionado por ações ligadas a eletrônicos e montadoras. 
  • As bolsas europeias operam sem força esta manhã, mas com viés levemente positivo, à medida que investidores exercem cautela antes de novos dados de inflação dos EUA, que só serão conhecidos amanhã, e monitoram comentários de autoridades de grandes bancos centrais. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,02%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,98%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,67%, a US$ 76,74 o barril.
  • O ouro avança 0,39%, a US$ 2.038,17 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 46,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (Dez)
  • 10:00 Brasil: Produção de Veículos (Dez)
  • 11:00 Europa: Discurso de Isabel Schnabel, dirigente do Banco Central Europeu
  • 11:00 Brasil: Discurso de Diogo Guillen, dirigente do Banco Central do Brasil
  • 11:15 Reino Unido: Discurso de Andrew Bailey, presidente do Banco da Inglaterra
  • 15:00 EUA: Leilão de Treasuries de 10 anos
  • 17:15 EUA: Discurso de John Williams, dirigente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Mesmo com o desempenho positivo de ações com exposição ao ciclo doméstico, diante do desempenho fraco de Vale (VALE3: -1,27%), Petrobras (PETR3: -0,55% | PETR4: -0,86%) e do setor financeiro em geral, o Ibovespa fechou em queda de 0,74%, aos 131.203,45 pontos.

Os juros futuros fecharam em alta, com os investidores continuando o ajuste de posições observado desde o começo do ano. 

O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,71%,cotado a R$4,9060 no mercado doméstico de câmbio, em sintonia com a valorização da moeda americana no exterior tanto em relação a divisas fortes quanto emergentes.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única na sessão, após fortes ganhos de anteontem (08). Os mercados estão em compasso de espera pela publicação de dados de inflação nos EUA, enquanto ajustam apostas sobre quando começará o ciclo de cortes de juros no país. Nesse sentido, o Dow Jones fechou em queda de 0,42%, o S&P caiu 0,15% e o Nasdaq subiu 0,09%

As taxas dos Treasuries oscilaram sem direção única ao longo da tarde, com os rendimentos do título de 2 anos em queda e os de 30 anos em alta. 

O dólar avançou frente aos pares rivais, em dia de agenda esvaziada de dados econômicos nos EUA, prevalecendo o noticiário europeu, onde os dados de produção alemães sustentaram o corte de juros mais cedo lá. Assim, o índice DXY fechou em alta de 0,33%, aos 102,570 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

A balança comercial americana registrou déficit de U$63,2 bilhões de dólares, menor que o déficit de U$65 bilhões esperado pelo mercado. Houve queda de 1,9% nas importações e exportações.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) quer construir até sexta (12), junto ao ministro da Fazenda, uma solução para a medida provisória que reonera da folha de salários. (Folha)

O governo deve publicar no “Diário Oficial da União” a criação de grupos de trabalho que vão debater, promover estudos e propor anteprojetos de lei para regulamentar a reforma tributária. Os grupos terão representantes dos estados e municípios, do Ministério da Fazenda e da Receita Federal. Eles tratarão de temas como o CBS e IBS, regimes específicos, cashback, cesta básica e outros assuntos. (Valor)

O ministro aposentado do STF, Ricardo Lewandowski, ainda não foi nomeado para o Ministério da Justiça, mas sua indicação é dada como certa no Palácio do Planalto e já desencadeou uma discussão sobre o segundo escalão da pasta. A princípio, a nomeação de Lewandowski deve reduzir o espaço do PSB na pasta, enquanto os postos ligados ao PT devem ser preservados. De acordo com aliados do governo, a expectativa é que o anúncio seja feito até o final da semana. (Folha)

PAINEL DE COTAÇÕES

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