Pesquisa Mensal da Indústria e Payroll são os destaques do dia

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado aguarda dados relevantes sobre a atividade do Brasil e dos Estados Unidos. Por aqui, investidores acompanham a divulgação da Pesquisa Mensal da Indústria (Exp: 0,5%). Enquanto isso, nos EUA aguarda-se o payroll, relatório de emprego que serve de baliza para a condução da política monetária americana. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, com investidores demonstrando cautela antes do relatório de emprego dos EUA, o payroll, que tem forte influência na trajetória de juros americanos. Assim, o Xangai Composto fechou em queda de 0,85%, o Hang Seng recuou 0,66% e o Nikkei subiu 0,27%.
  • As bolsas europeias operam em baixa, à medida que investidores se mostram cautelosos antes de dados de inflação da zona do euro e do relatório de emprego dos EUA, que devem ajudar a moldar as expectativas para a política monetária este ano. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,78%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,03%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,68%, a US$ 77,94 o barril.
  • O ouro recua 0,28%, a US$ 2.037,62 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 45,0 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Resultado Primário Consolidado (Nov)
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal da Indústria (Nov) | Expectativa: 0,5%
  • 10:30 EUA: Payroll (Dez)
  • 12:00 EUA: Encomendas da Indústria (Nov)
  • 12:00 EUA: ISM PMI de Não-Manufatura (Dez)
  • 15:30 EUA: Discurso de Thomas Barkin, dirigente do Fed

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Após o leve ganho de 0,10% proporcionado pela alta acima de 3% vista pelas ações da Petrobras anteontem (03), o Ibovespa voltou a registrar perda. Nesse sentido, o índice fechou em queda de 1,21%, aos 131.225,91 pontos. 

Os juros futuros fecharam em alta ao longo de toda a curva, influenciados principalmente pela elevação nos rendimentos dos Treasuries.

O dólar à vista passou a maior parte da tarde em leve baixa, encerrando a sessão com queda de 0,14%, cotado em R$4,9080. Como no dia anterior, o pregão foi morno, com pouco apetite por negócios e oscilação modesta.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam sem direção única, após dados indicarem resiliência do mercado de trabalho e do setor de serviços nos Estados Unidos. O resultado ameaça a confiança de investidores de que o Fed cortará juros agressivamente a partir de março, em um movimento que tem esfriado o ímpeto positivo que havia impulsionado os índices no fim de 2023. Assim, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,03%, o S&P caiu 0,34% e o Nasdaq recuou 0,56%.

Os retornos dos Treasuries subiram, acompanhando os ajustes nas perspectivas para a política monetária dos Estados Unidos. 

O dólar se desvalorizou ante outras moedas principais, como euro e libra, com impulso limitado. As moedas europeias foram apoiadas por indicadores da região, enquanto a moeda americana recebeu apenas apoio parcial após os dados do mercado de trabalho do país. Assim, o índice DXY fechou em queda de 0,07%, aos 102,422 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O índice de preços ao produtor variou -0,43% em novembro em relação a outubro, revertendo o sinal variação nos últimos três meses. Nessa comparação, 13 das 24 atividades industriais apresentaram queda nos preços. 

O PMI de serviços do Brasil caiu de 51,2 pontos em novembro para 50,5 pontos em dezembro, permanecendo acima do nível neutro de 50,0. O resultado foi o mais fraco na sequência recente de três meses de crescimento. De acordo com o relatório, um aumento nas vendas, resiliência da demanda e os ganhos de novos clientes teriam sustentado a atividade de serviços. No entanto, o aumento foi restringido por cancelamentos de pedidos por algumas empresas.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O relatório ADP revelou a criação de 164 mil vagas no mês de dezembro, acima das 115 mil vagas  projetadas pelo mercado. De acordo com o documento, a criação de emprego foi liderada pelos setores de lazer e hotelaria. 

O PMI de serviços dos Estados Unidos subiu de 50,8 pontos em novembro para 51,4 pontos em dezembro, praticamente em linha com os 51,3 pontos projetados pela prévia. De acordo com o relatório, a melhora do setor de serviços ofusca uma desaceleração registrada na indústria e indica que o ritmo global da produção americana acelerou ligeiramente no fim do ano. 

Os pedidos de seguro-desemprego caíram de 220 mil para 202 mil na semana encerrada no dia 30/12. O resultado veio abaixo do projetado pelo mercado, que previa queda para 219 mil pedidos. Isso indica que a atividade econômica e o mercado de trabalho seguem mais resilientes do que o esperado.

CRIPTOMOEDAS

O mercado segue atento a novidades em torno dos pedidos de ETFs de bitcoin, sendo a expectativa atual de aprovação do primeiro pedido no dia 10/01, data-chave para o processo e sem a possibilidade de adiamentos. Ontem (04), houve um temor a partir da divulgação da análise da Matrixport de que a SEC rejeitaria todos os pedidos de ETFs, algo que vai em direção oposta ao consenso do mercado, que atribui chances elevadas de aprovação das solicitações. (Exame)

POLÍTICA NO BRASIL

Apesar de ter funcionado de maneira precária em 2023, o Carf fechou o ano com o melhor resultado em termos de valores julgados desde 2019. Segundo dados preliminares, foram R$230 bilhões em ações tributárias analisadas de janeiro a setembro. No entanto, uma vitória da Fazenda no conselho não significa necessariamente dinheiro em caixa para o governo, visto que podem recorrer no Judiciário. (Folha)

A Receita Federal adiou de terça (02) para hoje (05), o início do prazo para adesão de contribuintes ao programa que vai permitir pagarem dívidas tributárias sem multa nem juros, evitando inclusive autuações fiscais. (Valor)

O Brasil quitou no ano passado as dívidas junto a organismos e fundos internacionais. Ao todo, foram pagos R$4,6 bilhões em compromissos financeiros, incluindo contribuições regulares, integralizações de cotas de bancos multilaterais e recomposições de fundos internacionais. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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