Relatório ADP traz atualizações sobre o mercado de trabalho americano

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, o mercado acompanha a continuação das divulgações dos PMIs, agora de serviços. Ademais, será divulgado o relatório de emprego ADP nos Estados Unidos, que trará um direcionamento para o payroll de amanhã (05). 
  • As bolsas na Ásia fecharam em baixa, seguindo Wall Street, que ontem reagiu negativamente à última ata de política monetária do Fed. Assim, o Xangai Composto caiu 0,43%, o Hang Seng ficou estável, e o Nikkei, na primeira sessão do ano, sobe 0,53%.
  • As bolsas europeias operam em alta, ensaiando recuperação após dois pregões fracos, enquanto investidores avaliam dados de atividade e aguardam mais indicadores. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,36%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,95%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,07%, a US$78,98 o barril.
  • O ouro avança 0,36%, a US$2.049,19  a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$43,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Dados de Crédito do Banco Central (Nov)
  • 09:00 Brasil: Índice de Preços ao Produtor (Nov)
  • 10:00 Brasil: S&P PMI de Serviços (Dez)
  • 10:15 EUA: Relatório ADP de Emprego (Dez)
  • 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego
  • 11:45 EUA: S&P PMI de Serviços (Dez)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Em dia de alta para o petróleo, e amparado no forte desempenho de Petrobras (PETR3: +3,40% | PETR4: +3,12%), o Ibovespa teve alta de 0,10%, aos 132.833,95 pontos. No exterior, a cautela deu o tom aos negócios desde cedo, em meio a um realinhamento de expectativas quanto ao ritmo de corte dos juros americanos, movimento que limitou o viés de alta do Ibovespa na sessão. 

Os juros futuros fecharam o dia praticamente estáveis, em uma sessão de baixa liquidez. As taxas andaram de acordo com a direção apontada pelos rendimentos dos Treasuries, que perderam força ao longo da tarde, após a divulgação da ata da última reunião do Fomc. 

Em sessão instável e marcada por trocas de sinal, o dólar à vista encerrou o dia cotado em R$4,9150, praticamente estável (-0,02%). As oscilações ao longo do pregão ocorreram entre margens estreitas, com variação de pouco mais de quatro centavos entre mínima e máxima. Segundo operadores, após o avanço de 1,29% do dólar no mercado doméstico ontem, investidores adotaram uma postura mais cautelosa, evitando apostas mais contundentes.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, após investidores interpretarem dados econômicos e a ata do Fed como fatores que injetam incertezas na expectativa majoritária por agressivos cortes a partir de março. Desse modo, o índice Dow Jones fechou em queda de 0,76%, o S&P recuou 0,80% e o Nasdaq caiu 1,18%.

Os retornos longos dos Treasuries caíram, em sessão volátil. Os juros chegaram a subir em parte do dia, em meio a avaliações sobre declarações do Fed, mas cederam ao fim da tarde. 

O dólar fechou com viés de alta ante pares rivais, após a ata do Fed e dados fortes dos EUA diminuírem as apostas do mercado em um relaxamento monetário já em março pelo Fed. Nesse sentido, o DXY fechou em alta de 0,29%, aos 102,494 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

As transações correntes do balanço de pagamentos foram deficitárias em U$1,6 bilhão em novembro, ante déficit de U$1,7 bilhão em novembro de 2022. Assim, o déficit acumulado em 12 meses alcançou U$33,7 bilhões (1,56% do PIB). O resultado veio pior do que o consenso esperava: um déficit de U$0,4 bilhões.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O ISM PMI de Manufatura subiu de 46,7 pontos em novembro para 47,4 pontos em dezembro. O índice veio acima do esperado pelo mercado, que projetava 47,1 pontos. 

O Relatório JOLTs mostrou queda da abertura de postos de trabalho para 8,79 milhões em novembro, ante 8,85 milhões em outubro. O resultado veio abaixo da projeção do mercado, que previa criação de 8,85 milhões de vagas. 

Foi divulgada também ata da última reunião de política monetária do Fomc. De acordo com o documento,  o comitê segue acreditando que a manutenção da taxa de juros é o melhor caminho para coletar informações adicionais e avaliar o progresso da inflação. Além disso, os membros optaram por manter aberta a possibilidade de novos aumentos ao sinalizar que “a taxa de juros já atingiu ou está próxima do pico”.

DISCURSOS DE BANQUEIROS CENTRAIS

O presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, afirmou que um cenário de pouso suave é cada vez mais possível nos Estados Unidos, mas não é garantido. (Broadcast/Bloomberg)

ARGENTINA

A justiça da Argentina suspendeu a reforma trabalhista que havia sido incluída pelo governo de Javier Milei no mega decreto com medidas de desregulamentação de vários setores da economia e que foi enviado pelo governo logo após a posse. O texto do Decreto de Necessidade e Urgência de Milei conta com um capítulo reservado para questões trabalhistas. (Folha)

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Forte (União-CE), afirma que os vetos do presidente Lula a dispositivos da LDO provocam uma indisposição do governo com o Congresso Nacional já no início do ano legislativo e vê descumprimento de acordos firmados com o Parlamento. (Folha)

O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, voltou a defender mudanças nas regras do benefício de pensão por morte, pago a dependentes de aposentados do INSS após o falecimento do segurado. O valor do benefício foi limitado com a reforma da Previdência aprovada pelo Congresso em 2019. Assim, Lupi explica que sua ideia é levar o tema para debate no Conselho Nacional de Previdência Social.  (Valor)

PAINEL DE COTAÇÕES

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