Último pregão do Ibovespa no ano conta com divulgação do IPCA-15 e CAGED

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no último pregão da bolsa brasileira no ano, o mercado acompanha a divulgação do IPCA-15 (exp: +0,25%)de dezembro e do CAGED (exp: +150k) de novembro. No exterior o destaque vai para o relatório de pedidos de seguro-desemprego. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em alta, com ganhos liderados por Hong Kong, em meio à tendência de valorização global com expectativas de afrouxamento monetário. Desse modo, o Xangai Composto registrou alta de 1,38%, o Hang Seng avançou 2,52% e o Nikkei recuou 0,42%.
  • A maioria das bolsas europeias opera em leve baixa nesta manhã, em um pregão sujeito à volatilidade em meio à liquidez reduzida de fim de ano. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,01%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,82%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,70%, a US$78,98 o barril.
  • O ouro recua 0,15%, a US$2.074,52 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$43 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-M (Dez)
  • 09:00 Brasil: IPCA-15 (Dez) | Expectativa: 0,25%
  • 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego 
  • 12:00 EUA: Vendas Pendentes de Residências (Nov)
  • 14:00 Brasil: CAGED (Nov) | Expectativa: +150k

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Pela quarta sessão consecutiva o Ibovespa chegou a um nível inédito ao subir 0,49%, cotado em 134.193,72 pontos. Em dia de petróleo em baixa acima de 1,5%, o desempenho sem sinal único de Petrobras (PETR3: -0,15% | PETR4: +0,08%) foi compensado pela alta de 0,97% de Vale (VALE3), em avanço superior ao minério na China. 

Apesar da aceleração do ritmo de queda das taxas dos Treasuries ao longo da tarde, os juros futuros locais continuaram a apresentar baixa modesta na segunda etapa de negócios. Houve certa volatilidade no fim da tarde, com as taxas se afastando das mínimas da sessão, na esteira da divulgação de um déficit primário acima do esperado para o governo central em novembro. 

Após cair à cotação mais baixa em quase cinco meses, o dólar fez uma pausa em sua desvalorização, acompanhando a realização do petróleo e as preocupações fiscais no Brasil. Nesse sentido, a moeda fechou em alta de 0,23%, cotada em R$4,8330.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, em uma sessão que ganhou impulso com a queda dos juros dos Treasuries. No geral, o menor volume em virtude dos feriados de fim de ano persiste, mas o noticiário vem sendo agitado para alguns papéis. Assim, o Dow Jones fechou em alta de 0,30%, o S&P subiu 0,14% e o Nasdaq avançou 0,16%.

Os retornos dos Treasuries caíram, ainda na expectativa de que haverá o relaxamento monetário pelo Fed ao longo de 2024. O destaque do fechamento foi o rompimento do piso de 3,80% no caso do T-Note de 10 anos. 

O dólar recuou ante outras moedas principais, ainda diante da expectativa de um relaxamento monetário agressivo ao longo do próximo ano. Dessa forma, o índice DXY renovou as mínimas em 5 meses ao fechar em queda de 0,47%, aos 100,986 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

De acordo com o Tesouro Nacional, o governo central registrou déficit primário de R$39,4 bilhões em novembro. O resultado veio abaixo do déficit de R$35,5 bilhões esperado pelo mercado. Olhando para a série corrigida pela inflação, o dado do mês foi o segundo pior para o mês da série histórica, só sendo superado pelo rombo de novembro/2016.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

De acordo com relatório do Índice de Manufatura do Fed de Richmond, houve um recuo de -5 pontos para -11 pontos em dezembro. A queda foi influenciada principalmente pela redução do número de novos pedidos e de envios.

POLÍTICA NO BRASIL

O governo conta com uma arrecadação em torno de R$34 bilhões não prevista no Orçamento de 2024 para ajudar na tentativa de zerar o déficit primário das contas públicas, de acordo com Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional. São entre R$12 e R$14 bilhões em depósitos judiciais da Caixa Econômica Federal que devem entrar no primeiro trimestre do ano que vem, e R$20 bilhões com as novas regras de preço de transferência. (Valor)

O governo central deve fechar o ano com um déficit primário acumulado em 12 meses de aproximadamente R$125 bilhões (aproximadamente 1,2% do PIB), segundo Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional. Ceron acrescenta, ainda, que o resultado ficou mais alto que o déficit de 1% do PIB projetado inicialmente por conta do impacto da aprovação de uma lei que ampliou os repasses do governo central a Estados e Municípios neste ano. (CNN)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concederá entrevista exclusiva à imprensa hoje (28), às 10:00. O assunto não foi divulgado, mas a expectativa é que o ministro trate sobre as medidas para compensar o impacto da desoneração da folha de pagamentos. (Valor)

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