Puxado por commodities, o Ibovespa renova a máxima histórica

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NESTA MANHÃ
  • Assim como ontem, hoje o dia não terá grandes destaques, uma vez que a agenda de indicadores segue esvaziada em virtude dos feriados de fim de ano. 
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, após dados positivos de lucro industrial na China e em meio à recuperação de ações de videogames em Hong Kong. Assim, o Xangai Composto subiu 0,54%, o Hang Seng avançou 1,74% e o Nikkei fechou em alta de 1,13%.
  • As bolsas europeias operam majoritariamente em leve alta. Com a agenda esvaziada, investidores seguem na expectativa de que o Fed reduzirá os juros a partir de março. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,18%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,87%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,15%, a US$80,73 o barril.
  • O ouro fica estável (0,00%,) a US$2.067,84 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$42,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 12:00 EUA: Índice de Manufatura de Richmond (Dez)
  • 15:00 EUA: Leilão de Títulos do Tesouro Americano

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa deu continuidade ao rali da semana passada e subiu 0,59%, aos 133.532,92 pontos. Com isso, superou o próprio recorde novamente, pela terceira vez consecutiva. Apesar da baixa liquidez na volta do feriado de Natal, aumentos dos preços de commodities garantiram altas para as duas maiores empresas da bolsa: Vale e Petrobras. 

Os juros futuros fecharam o dia em queda. Apesar da volatilidade nos yields e da disparada das commodities, a curva esteve ancorada pelas boas perspectivas para a inflação e Selic.

 A expectativa de corte nos juros dos Estados Unidos, que há quase duas semanas pesa sobre a cotação do dólar no mercado global, novamente se fez presente e contribuiu para que a moeda recuasse na comparação com o real. Desse modo, o dólar à vista registrou queda de 0,80%, aos R$4,8220.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, dando continuidade ao rali recente que levou o S&P a fechar perto da máxima histórica. As perspectivas para a política monetária do Fed seguem impulsionando as ações, que operam com operações em baixo volume devido aos feriados de fim de ano. Nesse sentido, o Dow Jones subiu 0,43%, o S&P avançou 0,42% e o Nasdaq fechou em alta de 0,54%.

Os juros dos Treasuries operaram sem sinal único. A atenção dos investidores segue na postura do Fed, e sem muitas novidades na agenda, os mercados mantêm a aposta majoritária de que a autoridade cortará juros agressivamente a partir de março. Também diante dessa visão, o dólar operou em queda ante moedas fortes na sessão. Dessa forma, o índice DXY fechou em queda de 0,23%, aos 101,466 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

Ontem foi divulgado o último Boletim Focus do ano, que trouxe atualizações para todos os principais indicadores. Foram elas:

  • IPCA: as projeções recuaram de 4,49% para 4,46% em 2023 e de 3,93% para 3,91% em 2024. 
  • PIB: elevação da projeção de 2024 de 1,51% para 1,52%.
  • Taxa Selic: recuo da expectativa de 2024 de 9,25% para 9,00%; 

Câmbio: redução da projeção de R$4,93 para R$4,90 em 2023, de R$5,08 para R$5,05 em 2025 e de R$5,11 para R$5,10 em 2026.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O Índice de Atividade do Fed de Chicago subiu de -0,66 ponto em outubro para 0,03 ponto em novembro. O resultado veio acima dos -0,42 projetados pelos analistas.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as medidas que devem compensar a derrubada do veto da desoneração da folha de pagamento serão anunciadas entre hoje e quinta (28). De acordo com o ministro, as medidas serão encaminhadas para o Congresso assim que finalizadas. (UOL)

O presidente Lula deixou assinado antes de viajar para as férias de fim de ano o reajuste do salário mínimo dos atuais R$1.320 para R$1.412. De acordo com a Folha, esse já era o valor considerado por integrantes da ala política e econômica para traçar os cenários orçamentários. (Folha)

Fernando Haddad afirmou que o impacto da redução de preço do diesel divulgada ontem (26) pela Petrobras, compensará a reoneração do combustível a partir de 01/01. A decisão se deu após uma conversa entre o ministro da Fazenda e o vice-presidente, Geraldo Alckmin. (Valor)

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