Congresso Nacional promulga, em sessão solene, a Reforma Tributária

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NESTA MANHÃ
  • O destaque doméstico do dia é a divulgação do último relatório trimestral de inflação do ano, divulgado pelo Banco Central. O documento deve trazer mais atualizações sobre as projeções do BCB para 2024. Além disso, nos EUA, o mercado aguarda o resultado do PIB do 3° trimestre. O resultado deve balizar as apostas dos investidores sobre o futuro da política monetária americana. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, à medida que os efeitos de um escândalo de segurança da Toyota ajudaram a impor uma queda mais significativa à Bolsa de Tóquio. Na contramão, os negócios chineses encontraram espaço para recuperação, após as perdas da véspera. Assim, o Xangai Composto fechou em alta de 0,57%, o Hang Seng subiu 0,04%, enquanto o Nikkei recuou 1,59%. 
  • As bolsas da Europa exibem queda moderada, depois que o vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE), Luis de Guindos, engrossou o coro de dirigentes de bancos centrais que buscam esfriar o otimismo de investidores por relaxamento monetário agressivo nas economias desenvolvidas. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,45%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,88%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,01%, a US$79,67 o barril.
  • O ouro avança 0,12%, a US$2.034,27 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$43,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Relatório de Inflação – 4° trimestre
  • 09:00 Brasil: Reunião do CMN
  • 10:30 EUA: Pedidos de Seguro-Desemprego 
  • 10:30 EUA: PIB do 3° Trimestre
  • 10:30 EUA: Índice de Manufatura do Fed de Filadélfia

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa caiu 0,79%, cotado a 130.804,17 pontos, pressionado por um movimento de realização de lucros após ter atingido uma máxima histórica no fechamento de anteontem (19). Dos 86 papéis que compõem o índice, 67 encerraram o dia em baixa, corrigindo as altas anteriores. 

Os juros futuros fecharam em leve queda na ponta longa e estáveis nos demais trechos. A agenda do dia não alterou as expectativas para a política monetária já bem ajustadas para novos cortes de 0,50 p.p da Selic. 

Depois de ter registrado o menor nível de fechamento em um mês no mercado à vista, o dólar zerou as perdas de terça (19) e terminou o pregão com alta de 0,99%, a R$4,9120. O movimento foi fundamentado por investidores ajustando posições e reagindo à divulgação de dados mais fortes que o previsto sobre a economia americana. Além disso, o movimento foi intensificado pela saída de estrangeiros da bolsa e pelo baixo volume de negócios.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York interromperam um rali que se sustentou por quase duas semanas e devolveram parte dos ganhos acumulados nas últimas sessões. Nesse sentido, o índice Dow Jones caiu 1,27%, o S&P recuou 1,47% e o Nasdaq fechou em baixa de 1,50%.

Os juros dos Treasuries operaram em queda, apesar da tentativa de dirigentes do Fed de ponderar as perspectivas para os cortes de taxas pela autoridade no próximo ano. Assim, as apostas majoritárias de investidores seguem pelo começo do corte de juros em março. 

O dólar operou sem direção única, com destaque para a desvalorização da libra, que recuou com a publicação de uma desaceleração acima do esperado na inflação do Reino Unido. Diante disso, o índice DXY subiu 0,23%, aos 102,408 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central – Brasil (IBC-Br) caiu 0,06% em outubro na comparação mensal, acima do esperado (-0,2%) pelo mercado, que oscilava entre -0,6% e +0,4%. A leitura do IBC-Br corrobora com nosso cenário de desaceleração a partir do terceiro trimestre deste ano. Para o PIB, esperamos leve queda no 4° trimestre de 0,2% QoQ. Já em 2023, mantemos nossa projeção de 3,0% e para 2024 de 1,6%. Para saber mais, leia nosso relatório aqui.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de confiança do consumidor americano divulgado pelo Conference Board subiu de 101 pontos em novembro, para 110,7 em dezembro. O número veio acima da expectativa de 104,5 pontos, de acordo com a coleta do The Wall Street Journal.

A venda de casas existentes subiu 0,8% para o resultado dessazonalizado e ajustado de 3,82 milhões de unidades, uma surpresa positiva para o mercado, que esperava uma queda das vendas para 3,77 milhões. No entanto, a futura melhora do mercado com o recuo das taxas de hipoteca pode ser limitada por uma escassez crônica de casas no mercado.

POLÍTICA NO BRASIL

O Congresso Nacional promulgou, em sessão solene, a Reforma Tributária. O presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, estiveram presentes. (Poder360)

O Senado aprovou a Medida Provisória (MP) 1.185, que estabelece novas regras para incentivos fiscais relacionados à subvenções para investimento. A Casa manteve o texto sem mudanças em relação ao que foi aprovado pela comissão mista e pela Câmara. A proposta agora segue para sanção presidencial. (Jota)

O Congresso Nacional se prepara para votar o primeiro orçamento do terceiro governo Lula hoje (21). O relatório do Projeto de Lei Orçamentária Anual manteve o valor do fundo eleitoral em R$4,9 bilhões, mas reduziu o financiamento destinado ao PAC, indo de R$61,3 bilhões para R$44,3 bilhões. Assim, na prática, os parlamentares estariam desidratando o PAC para bancar as emendas do legislativo, que também foram ampliadas no texto. (CNN)

A regulamentação das apostas esportivas enfrenta dificuldades de redação e, diante disso, pode ser apreciada só em fevereiro. De acordo com uma fonte do Congresso, há pelo menos 12 pontos em que os dispositivos do texto aprovado pelo Senado se contradizem entre si, o que dificulta a votação da matéria. (Valor)

O governo federal publicou uma medida provisória na noite de ontem (20), abrindo crédito extraordinário de R$93 bilhões para o pagamento de precatórios. No fim de novembro, o Supremo Tribunal Federal emitiu uma decisão que permitiu ao governo federal pagar os precatórios em um modelo alternativo ao que vinha vigorando até então. Assim, com o valor de R$93 bilhões, o governo afirma que conseguirá zerar todo o estoque de precatórios até 2024. (G1)

PAINEL DE COTAÇÕES

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