Mercado acompanha a divulgação da Ata do Copom
NESTA MANHÃ
- Hoje, em dia de agenda esvaziada, o mercado acompanha a divulgação da Ata do Copom. Além disso, ao fim do dia, o Banco Central Chinês (PBoC) deve anunciar a decisão de política monetária da última reunião do ano.
- As bolsas na Ásia fecharam sem sinal único. A praça japonesa foi destaque, em dia de decisão de política monetária do Banco do Japão, que manteve os juros, como esperado. Assim, houve alta de 1,41% para o índice Nikkei. Em relação à China, o Xangai Composto subiu 0,05% e o Hang Seng recuou 0,75%.
- Os mercados acionários da Europa operam em geral com ganhos. O mercado agora digere os números do CPI europeu. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,31%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
- O rendimento do T-Note de 10 anos está em 3,90%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,44%, a US$77,77 o barril.
- O ouro recua 0,03%, a US$2.026,48 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$43,3 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: Ata do Copom
- 10:30 EUA: Licenças para Construção – Preliminar (Nov)
- 22:15 China: Decisão de Política Monetária
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa renovou máxima histórica de fechamento, ao subir 0,68% e alcançar os 131.083,82 pontos. Com a agenda relativamente esvaziada, a alta em torno de 2% para o petróleo, após o novo ataque de rebeldes do Iêmen a um navio no Mar Vermelho, deu suporte às ações da Petrobras, que fecharam o dia com ganho de 2,05% (PETR3) e de 1,24% (PETR4).
Os juros futuros fecharam perto da estabilidade. A alta das taxas perdeu força durante a tarde, descolando-as da pressão das curvas globais que abriram. O apetite por ativos brasileiros se impôs ante às novas tentativas de dirigentes do Fed de esfriar a empolgação quanto ao ciclo de corte de juros nos EUA, que estimularam uma correção nos yields dos Treasuries.
O dólar fechou em queda de 0,65%, aos R$4,9050. De acordo com operadores, o recuo da moeda americana reflete um movimento de realização de lucros, amparado pelo maior apetite global por risco. Além disso, o aumento dos preços de commodities também favoreceu a divisa brasileira.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York fecharam em viés de alta, à medida que investidores insistem na projeção por cortes agressivos de juros nos Estados Unidos em 2024, apesar do renovado esforço de dirigentes para tentar conter a precificação do mercado. Nesse sentido, o Dow Jones fechou estável (0,0%), o S&P subiu 0,45% e o Nasdaq valorizou 0,61%.
Os retornos dos Treasuries subiram, em meio a mais sinalizações de dirigentes do Fed de que o mercado pode estar equivocado com a possibilidade de cortes de juros precoces em 2023.
O dólar operou sem sinal único ante rivais, com o começo de uma semana que conta com a última grande decisão de política monetária do ano: a do Banco do Japão. Nesse sentido, o DXY fechou em alta de 0,01%, aos 102,561 pontos.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Boletim Focus registrou poucas mudanças na semana. Houveram atualizações sobre as expectativas para o câmbio e para a inflação, entre os principais indicadores.
- IPCA: A projeção de 2023 foi de 4,51% para 4,49%. Para os outros anos os números permaneceram estáveis.
- Câmbio: A expectativa para 2023 foi de R$4,95 para R$4,93, a de 2025 recuou de R$5,10 para R$5,08 e a de 2026 caiu de R$5,15 para R$5,11. Para 2024 a projeção para o câmbio permaneceu estável.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
De acordo com o índice NAHB do mercado imobiliário, a queda das taxas de hipoteca ajudaram a confiança dos construtores de casas unifamiliares a subir no mês de novembro. No mês, a confiança subiu de 34 para 37 pontos.
POLÍTICA NO BRASIL
Está marcada para quarta (20) a sessão do Congresso Nacional destinada à promulgação da Proposta de Emenda à Constituição que oficializará a reforma tributária. (Senado Notícias)
O governo anunciou que aportará R$350 milhões para conter o reajuste extraordinário para conter o reajuste extraordinário na conta de luz do Amapá. O subsídio será para evitar o aumento das tarifas da CEA Equatorial. No entanto, nem o presidente nem o Ministro de Minas e Energia divulgaram a origem desse recurso. (Poder360)
O Senado pode votar nesta terça (19) a medida provisória (MP) da Subvenção do ICMS. A proposta foi aprovada na Câmara dos Deputados na semana passada e agora aguarda o Senado. (Exame)
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