Mercado acompanha atento a divulgação do Payroll americano

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, com a agenda relativamente esvaziada, o mercado acompanha atentamente a divulgação do relatório Payroll dos Estados Unidos (exp: +198 mil), que deve trazer atualizações sobre o mercado de trabalho e novas informações para a condução da política monetária do Fed. Além disso, ao fim do dia o índice de preços do consumidor da China será divulgado. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única. Houve ganho contido em Xangai, mas forte queda em Tóquio diante da pressão do iene sobre as empresas exportadoras japonesas. Assim, o índice Xangai Composto fechou com alta de 0,11%, o Nikkei com queda de 1,68% e o Hang Seng recuando 0,07%.
  • Os mercados acionários da Europa mostraram certa volatilidade na abertura do pregão de hoje (08), contudo, o viés de alta predomina. Investidores e analistas avaliam os números do índice de preços ao consumidor da Alemanha e aguardam o Payroll americano. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,45%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Note de 10 anos está em 4,18%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 2,16%, a US$75,84 o barril.
  • O ouro recua 0,02%, a US$2.027,91 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 43,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 10:30 EUA: Payroll (Nov) | Exp: +198 mil
  • 12:00 EUA: Prévia das Expectativas de Inflação da Universidade de Michigan (Dez)
  • 22:30 China: Índice de Inflação do Consumidor – CPI (Nov)
  • 22:30 China: Índice de Inflação do Produtor – PPI (Nov)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa seguiu o padrão das sessões anteriores, em que tem alternado entre ganhos e perdas a cada dia, e fechou em leve alta de 0,31%, aos 126.009,57 pontos. A cautela na sessão decorreu das expectativas para o Payroll de hoje (08), extremamente relevante para deliberação da política monetária americana. 

Os juros futuros fecharam a sessão perto da estabilidade, com viés de alta nos principais contratos. As taxas oscilaram ao redor dos níveis de anteontem (06), num ambiente de liquidez moderada diante da expectativa para o payroll. 

Com troca de sinais ao longo do pregão, o dólar à vista fechou o dia em alta de 0,13%, cotado a R$4,9090, na contramão do sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior. Operadores atribuíram o escorregão do real a ajustes técnicos e ao fluxo de remessas ao exterior.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta na sessão, com Nasdaq avançando mais de 1% com ajuda da Alphabet após notícias relacionadas à inteligência artificial. De todo modo, investidores operaram em compasso de espera pela divulgação do payroll. Assim, o Dow Jones registrou alta de 0,17%, o S&P subiu 0,80% e o Nasdaq avançou 1,37%.

Os rendimentos dos Treasuries operaram sem sinal único, com intensa especulação sobre os próximos passos da política monetária do Fed. Há grande expectativa pela divulgação do payroll hoje (08) e os próximos passos do Fed. 

O dólar se depreciou no exterior, com destaque para o iene. A moeda japonesa saltou ao maior nível nos últimos quatro meses, após acenos do presidente do Banco Central do Japão em direção a uma política monetária menos relaxada. Assim, o índice DXY registrou queda de 0,59%, aos 103,541 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de novembro de 2023, mostrou que a estimativa para a safra agrícola de grãos deste ano é de um aumento de 20,20% em relação à produção em 2022. Em comparação com a expectativa de outubro, houve uma queda de 1,0 milhão de toneladas de grãos, o que ainda representa uma safra recorde para o ano de 316 milhões de toneladas. Para 2024 o IBGE atualizou as estimativas, projetando uma safra 3,2% menor do que a de 2023 para o grupo de “Cereais, leguminosas e oleaginosas”, totalizando 306 milhões de toneladas, um resultado positivo considerando que será um ano de El-Niño. O resultado mostrou uma leve piora em relação à expectativa de outubro para 2024, que previa recuou de 2,8% na produção da safra. Para saber mais, leia o relatório completo aqui.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos atingiu 220 mil, subindo 1 mil em relação à semana anterior. O resultado veio abaixo da projeção dos analistas, que projetavam 222 mil pedidos.

POLÍTICA NO BRASIL

O relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, deputado Danilo Forte, do União Brasil, apresentou o parecer dele sobre a proposta. Pelo texto, se ao longo do ano as contas mostrarem descontrole, haverá contingenciamentos que atingirão da mesma forma as emendas parlamentares. Para aprovação, o texto tem que ser votado na Comissão Mista de Orçamento até a semana que vem e, depois, pelo plenário do Congresso. (G1)

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), desembarcará em Brasília na segunda (11) para se unir ao relator da reforma tributária, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), na missão de desatar nós e tentar viabilizar um acordo entre Câmara e Senado para aprovar a proposta de emenda constitucional (PEC) ainda na próxima semana. (Valor)

O governo do presidente Lula é avaliado como “ótimo” ou “bom” por 38% dos brasileiros, segundo pesquisa do Datafolha realizada em 05/12. Ao mesmo tempo, 30% dos brasileiros disseram considerar a administração “ruim” ou “péssima” e outros 30% responderam ser “regular”. (Poder360)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou ser natural que os senadores tenham dúvidas sobre a MP que trata da taxação federal sobre os benefícios fiscais do ICMS concedidos pelos estados. Além disso, Haddad também confirmou que a proposta do governo que busca eliminar benefícios tributários do JCP será incorporada à mesma MP. (Folha)

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