Dia de Ação de Graças nos EUA e feriado no Japão indicam dia de poucas movimentações

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, com o feriado no Japão e nos Estados Unidos, o dia deve ter poucas movimentações relevantes. O destaque doméstico é o avanço das pautas da equipe econômica no Congresso, enquanto no exterior investidores aguardam a divulgação da ata da reunião de política monetária do Banco Central Europeu
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta. O Xangai Composto subiu 0,60%, apoiado por mais medidas de estímulo ao setor imobiliário da China, como o relaxamento de exigências na compra de uma segunda residência. Além de Xangai, o Hang Seng subiu 0,99%. No Japão, no entanto, não houve pregão por conta de um feriado nacional
  • Os mercados da Europa exibem alta contida nas primeiras horas de pregão. O feriado americano e a bolsa de Tóquio fechada retiram liquidez dos mercados, mas investidores reagem aos PMIs da economia europeia e aguardam a divulgação da ata mais recente da reunião de política monetária do Banco Central Europeu. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,04%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam abertura mista do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,41%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,00%, a US$ 81,06 o barril.
  • O ouro avança 0,13%, a US$ 1.992,45 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 38,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado nos EUA (Dia de Ação de Graças)
  • 09:30 Europa: Ata da Reunião de Política Monetária do Banco Central Europeu
  • 16:30 Europa: Discurso de Isabel Schnabel, dirigente do Banco Central Europeu

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa retomou trajetória moderadamente positiva, após leve pausa de anteontem (21), quando vinha de quatro ganhos seguidos. O índice chegou a perder a linha dos 126 mil pontos no meio da tarde, quando o Ministério do Planejamento divulgou o boletim bimestral com atualização das projeções para o fiscal, refletindo a piora da estimativa para o déficit primário de 2023, mas recuperou a marca ao fim do dia. Desse modo, o índice fechou com alta de 0,33%, aos 126.035,30 pontos. 

Os juros futuros fecharam em baixa moderada, influenciados por uma série de notícias na área fiscal, em especial o avanço das pautas econômicas no Congresso, e pelo recuo nas cotações do petróleo, que endossam a perspectiva de queda nos preços da gasolina. 

Após uma manhã com viés de baixa, o dólar ganhou certa força ao longo da tarde, ultrapassando a marca de R$4,90 em meio à perda de fôlego do Ibovespa. Operadores ressaltam que, após o avanço de quase 1% na terça (21), o dólar andou entre margens estreitas, com investidores mais retraídos, na véspera do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos. Dessa forma, o dólar subiu 0,08%, aos R$4,9020.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, ainda repercutindo a publicação da ata do Fomc e a divulgação de indicadores mistos da economia americana. Além disso, o balanço da Nvidia com lucro surpreendente, publicado após o fechamento de terça (21), repercutiu durante a sessão. Assim, o Dow Jones avançou 0,53%, o S&P subiu 0,41% e o Nasdaq fechou em alta de 0,46%. 

Os rendimentos dos Treasuries encerram o dia mistos, interrompendo a tendência de queda vista nos últimos dias, e às vésperas do feriado de Ação de Graças nos Estados Unidos. No início do dia os retornos dos títulos caíam, mas uma melhora em alguns vértices acompanhou a divulgação de dados mistos nos EUA.

O dólar subiu contra pares rivais, enquanto os mercados calibram expectativas sobre quando se iniciará o ciclo de relaxamento monetário do Fed, do BCE e de outros BCs de economias avançadas. Dessa maneira, ao fim do dia o índice DXY fechou com alta de 0,34%, a 103,920 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O número de pedidos por seguro-desemprego caiu a 209 mil na semana terminada em 18/11. A projeção dos analistas era de 229 mil pedidos. Além disso, houve uma leve revisão nos números da semana anterior, encerrada no dia 11/11, indo de 231 mil  pedidos para 233 mil. 

As encomendas de bens duráveis caíram 5,4%, ante a expectativa de uma queda de 3,1%. Parte da queda se deu pela redução dos pedidos de veículos e peças em meio às greves do Sindicato “United Auto Workers”. 

O índice de confiança do consumidor, produzido pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, caiu de 59,3 em outubro para 56,8 pontos em novembro. O resultado veio mais fraco do que o esperado pelos analistas, que projetavam uma alta para 60,6 pontos no mês.

POLÍTICA NO BRASIL

A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou, por acordo, o texto-base do projeto de lei dos fundos offshore e dos fundos exclusivos. O relator, senador Alessandro Vieira (MDB-SE), não fez alterações de mérito em relação à versão que veio da Câmara e o processo de verificação foi simbólico. Diante disso, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se comprometeu em colocar a proposta em votação até a próxima terça (28) no plenário. (Valor)

A CAE do Senado aprovou, também de forma simbólica, o Projeto de Lei da taxação das apostas esportivas. O texto agora vai ao plenário da Casa Alta. Na CAE, o relator da proposta, senador Angelo Coronel (PSD-BA), fez alteração de mérito do projeto e se aprovado no plenário com as alterações, precisará voltar para análise dos deputados. (Poder 360)

O governo Lula prevê encerrar o primeiro ano de mandato com um rombo de R$177,4 bilhões nas contas públicas (1,7% do PIB), uma piora de R$36 bilhões em relação à estimativa anterior, e ainda mais longe da meta traçada por Haddad, de entregar um déficit de até 1% em 2023. Em setembro, o governo esperava um déficit de R$141,4 bilhões nas contas do governo central, equivalente a 1,3% do PIB. (Folha)

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