Natura – Venda da Aesop é o grande destaque do trimestre.
Natura
CONSUMO
Venda da Aesop é o grande destaque do trimestre.
Queda nas vendas da companhia, mas em linha com as expectativas.
A Natura o reportou uma receita líquida de R$ 7,5 bilhões, uma queda da ordem de 10,5% na comparação com o 3T22. A queda se refletiu em todas as unidades de negócio, Com a Natura LatAm apresentando o melhor desempenho e a The Body Shop o pior. Em termos de canais, a Natura teve uma leve queda no canal digital, com melhora no atacado, venda direta e lojas físicas. A venda direta ainda representa 82% da receita da Natura.
Rentabilidade em recuperação.
Em termos de lucratividade, tivemos mais um trimestre de melhora na margem bruta, com a Natura dando segmento ao seu programa de otimização da empresa. Na comparação anual, a companhia entregou um aumento de 310 bps, impulsionado por uma redução de custos substancial em todas as marcas. A margem EBITDA, ficou acima na comparação anual em 190bps, uma menor proporção versus a margem bruta por conta de maiores investimentos em marketing e investimentos em P&D nas marcas Natura LatAm e Avon Internacional. O EBITDA da companhia, dessa forma, fechou o trimestre na casa dos R$ 751 milhões, uma alta de 10% na comparação anual.
Bottom line positivo agrada.
Com a venda da Aesop, a Natura conseguiu zerar o seu endividamento líquido, vindo de R$ 8,8 bi em 3T22 para um caixa líquido de R$ 697 mi neste trimestre. O lucro líquido contábil da empresa foi distorcido pela remarcação dos ativos da Aesop, que ocorreu no momento da marcação da venda. Sem esta componente, o lucro da Natura ficou em R$ 745 milhões, um aguardado número positivo depois de uma sequência de prejuízos. Vemos as ações da Natura como um bom investimento tendo em vista um prazo mais longo, mas preferimos outras opções no segmento de consumo neste momento.
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Disclaimer disponível no relatório completo. Acesse o documento clicando no link abaixo.