Dados do varejo no Brasil e índice de preços ao consumidor na China são os destaques do dia

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NESTA MANHÃ
  • Hoje o mercado acompanha a divulgação do resultado primário consolidado e a Pesquisa Mensal do Comércio de setembro (exp restrito: 0,1% / ampliado: 0,0%). Já no exterior, o destaque vai para o discurso de Jerome Powell, presidente do Fed, e para a divulgação do índice de preços ao consumidor da China
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, em meio a temores renovados sobre a perspectiva de juros nos EUA e à espera de novos dados de inflação na China. Assim, o Xangai Composto teve baixa de 0,16%, o Hang Seng recuou 0,58% e o Nikkei caiu 0,33%.
  • As bolsas europeias operam em baixa, enquanto investidores analisam balanços mistos e dados econômicos da região. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,24%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam queda na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,58%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 0,73%, a US$ 80,72 o barril.
  • O ouro recua 0,44%, a US$ 1.960,74 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 35,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Resultado Primário Consolidado (Set)
  • 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) (Set) | Exp restrito: 0,1% / ampliado: 0,0%
  • 11:15 EUA: Discurso de Jerome Powell, presidente do Fed
  • 15:40 EUA: Discurso de John Williams, membro do Fed
  • 22:30 China: Índice de Preços ao Consumidor (CPI) (Out)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Divulgada pela manhã, a ata relativamente benigna do Copom, contribuiu para o mercado precificar mais dois cortes de 0,5p.p na Selic nas próximas reuniões, formou boa combinação com o recuo dos rendimentos dos Treasuries e dos preços do petróleo. Dessa forma, o Ibovespa fechou em alta de 0,71%, aos 119.268,06 pontos. 

Os juros futuros fecharam em queda. Embora a ata do Copom tenha sido o destaque da agenda, a curva de juros continuou sendo majoritariamente conduzida pelos eventos no exterior.

 O dólar à vista encerrou a sessão em queda de 0,29%, cotado a R$4,8740, menor valor desde 19 de setembro. Operadores apontaram a perspectiva de manutenção de diferencial de juros interno e externo favorável nos próximos meses, o fluxo expressivo de recursos via comércio exterior e o andamento da agenda econômica no Congresso como pontos que impulsionaram o real.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta em meio à queda firme dos juros dos Treasuries. Nesse sentido, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,17%, o S&P subiu 0,28% e o Nasdaq avançou 0,90%.

Os retornos dos Treasuries caíram, com investidores atentos a declarações de dirigentes do Fed. Mesmo que o comando da instituição ainda não descarte mais aperto, a depender da trajetória da inflação, continuou a predominar a expectativa no mercado de que não deve haver mais altas nos juros. 

O dólar operou em alta na sessão, ampliando os ganhos de anteontem, favorecido pela diferença entre as possíveis trajetórias do Fed e pelos bancos centrais europeus. Nesse sentido, o índice DXY subiu 0,31%, aos 105,546 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A Ata do Copom trouxe um tom mais “duro” que o comunicado pós-encontro, principalmente atentando-se aos riscos no exterior e trazendo a palavra cautela cinco vezes – enquanto na última ata havia sido citado apenas duas vezes. A decisão do Comitê de reduzir 0,50 p.p., levando a Selic a 12,25%, não veio como surpresa, assim como a indicação unânime dos próximos passos, de manter os cortes de 50 bps nas próximas reuniões. Para saber mais, leia nosso relatório completo aqui.

O saldo de crédito do sistema financeiro cresceu 0,8% em setembro, em relação a agosto.  Já o crédito ampliado às famílias, este teve alta de 0,4% no mês. Por fim, o endividamento das famílias ficou em 48% em agosto, subindo 0,2p.p no mês, e o comprometimento de renda caiu 0,1p.p, para 27,5%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

De acordo com a balança comercial americana, houve um avanço de 4,9% no déficit comercial do país, indo a US$61,54 bilhões. O resultado veio abaixo das expectativas dos analistas, que esperavam saldo negativo de US$59,8 bilhões.

POLÍTICA NO BRASIL

O deputado federal e relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias, Danilo Forte (União-CE), disse que o ministro da Casa Civil, Rui Costa, estabeleceu prazo até 16 de novembro para a apresentação de uma emenda para possivelmente mudar a meta de déficit zero. (Poder 360)

Por 20 votos a 6, a Comissão de Constituição e Justiça do Senado aprovou o texto da reforma tributária sobre o consumo. Após a votação do texto-base, os senadores passaram a apreciar os destaques, mas um acordo com o governo fez com que todos fossem rejeitados. Assim, a previsão é que a PEC vá à votação no plenário ainda hoje (08). (Agência Brasil)

A base do governo Lula espera ao menos 55 votos a favor da Reforma Tributária no plenário do Senado. Reservadamente, assessores e senadores afirmam que o placar deve chegar a 60 votos. (Folha)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), sinalizou à empresários que pretende avançar com a reforma administrativa. Lira defendeu mais engajamento no tema para sinalizar contenção do crescimento de gastos e que a proposta não pretende atacar direitos adquiridos. (Folha)

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