Discurso de Lula na ONU, IBC-Br de julho, decisão de juros na China são os eventos do dia

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NESTA MANHÃ
  • Hoje será divulgado o IBC-Br de julho (Exp: +0,35%), fechando os dados de atividade do mês e complementando as primeiras pistas sobre a economia no terceiro trimestre. No exterior, o destaque vai para a decisão de política monetária na China ao fim do dia. 
  • As bolsas na Ásia fecharam majoritariamente em baixa, com investidores mantendo cautela antes da decisão de juros do Fed. O Xangai Composto caiu 0,03%, o Hang Seng avançou 0,37% e o Nikkei recuou 0,87%.
  • Na Europa, os índices operam em alta modesta, no entanto, o tom segue de cautela no aguardo das decisões de juros na semana.  Desse modo, o Stoxx Europe 600 sobe 0,15%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta na abertura do pregão.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,40%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,75%, a US$95,14 o barril.
  • O ouro sobe 0,11%, a US$ 1.935,45 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,37 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IBC-Br (Ago) | Expectativa: +0,35%
  • 09:30 EUA: Construção de Novas Casas (Ago)
  • 22:15 China: Decisão da Taxa Básica de Juros

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa caiu 0,40%, aos 118.288,21 pontos. O dia foi marcado pela cautela dos investidores, que se preparam para a “super quarta”, quando haverá a decisão de política monetária do Fed e do Banco Central brasileiro. 

Os juros futuros fecharam perto da estabilidade, após passarem o dia sem direção. Nesse sentido, a lateralidade das taxas foi determinada por pressões opostas, com a valorização do câmbio e a melhora marginal das expectativas de IPCA no Focus de um lado, e o avanço do petróleo e a volatilidade das Treasuries no outro.

O dólar fechou em queda de 0,31%, a R$4,8560. Esse foi o quarto pregão consecutivo de baixa do dólar à vista, movimento que é explicado pela melhora do quadro de commodities junto à divulgação de medidas de estímulo à atividade pelo governo chinês.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam perto da estabilidade à medida em que a cautela prevaleceu antes da decisão sobre a taxa de juros nos Estados Unidos. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,02%, o S&P subiu 0,07% e o Nasdaq aumentou 0,01%.

As taxas de juro dos Treasuries de curto prazo avançaram, enquanto as longas cederam, revertendo a alta vista mais cedo quando o rendimento do T-Note de 10 anos chegou a superar 4,35%.

O dólar recuou ante outras moedas principais diante da expectativa pela decisão de política monetária na quarta-feira. O índice DXY caiu 0,11%, a 105,202 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Boletim Focus foi divulgado e trouxe sinais de melhora nas expectativas para inflação e o PIB em 2023 e 2024. Em relação ao IPCA, em 2023 a expectativa caiu de 4,93% para 4,86% e, em 2024, de 3,89% para 3,86%. Já no que diz respeito ao PIB, as projeções para este ano subiram de 2,64% para 2,89% e, para o ano que vem, de 1,47% para 1,50%.

O IGP-10 variou 0,18% em setembro, acumulando -6,35% nos últimos 12 meses. De acordo com o FGV Ibre, a principal contribuição para a aceleração do índice de preços ao produtor partiu dos combustíveis.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de confiança do construtor dos Estados Unidos, medido pela Associação Nacional de Construtores de Residências (NAHB), caiu de 50 pontos em agosto para 45 pontos em setembro. A leitura foi bem abaixo do esperado por analistas, um recuo para 49,5 pontos.

POLÍTICA NO BRASIL

O desempenho da economia no segundo trimestre deste ano e a safra agrícola recorde levaram o Ministério da Fazenda a aumentar sua projeção de crescimento para o PIB em 2023 de 2,5% para 3,2%. De acordo com  a Secretaria de Política Econômica, o carrego estatístico para o PIB já estava em 3,1% nos dois primeiros trimestres do ano. Em outras palavras, se o país não tiver nenhum crescimento no segundo semestre já estaria “garantida” a expansão de 3,1% do PIB. Esse, contudo, não é o cenário-base da Fazenda, que apesar de contar com retração do setor agropecuário, espera que a indústria e o comércio acelerem nos próximos meses. A expectativa para inflação, no entanto, permaneceu inalterada em 4,85%.  (Folha)

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que conversou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre alternativas em um orçamento estrangulado que permitam financiar e subsidiar novas formas de energia limpa. Lira acrescentou que a pauta verde está entre as prioridades para o segundo semestre tanto na Câmara quanto no Senado, com destaque para os projetos de regulamentação de carbono, o marco legal de energia offshore e a regulamentação da transição energética com ênfase no uso de hidrogênio. (Valor)

Os bancos renegociaram R$13,2 bilhões em dívidas no programa Desenrola Brasil. O balanço foi divulgado depois de 2 meses do início do programa. De 17 de julho a 15 de setembro, os bancos contabilizaram 1,9 milhão de contratos de dívidas renegociados, contemplando 1,46 milhão de clientes. Além disso, as instituições financeiras limparam o nome de cerca de 6 milhões de registros de devedores que tinham dívidas de até R$100. (Poder 360)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai abrir a Assembleia-Geral das Nações Unidas nesta terça-feira (19). Em seu discurso deve focar no combate à fome, defesa do meio ambiente e na defesa da reforma do sistema de governança global. (Folha)

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