Wilson Sons – Negócio de PSV é destaque e puxa lucratividade
Wilson Sons
TRANSPORTES
Negócio de PSV é destaque e puxa lucratividade.
Crescimento saudável numa indústria consolidada.
A Wilson Sons registrou uma receita líquida de R$ 593 milhões no 2T23, resultado 10% superior ao 2T22. Destaque para o negócio de rebocadores, onde a Wilson Sons teve aumento de 16% na receita, puxado tanto por repricing quanto por aumento no volume. No negócio portuário, a Wilson Sons teve também aumento na receita, em função do bom desempenho do porto do Rio Grande. Já o porto de Salvador apresentou números mais fracos neste trimestre.
Negócio de PSV puxa EBITDA.
A Wilson Sons registrou EBITDA de R$ 257 milhões no 2T23, um ótimo número, representando um aumento de 28% na comparação anual. Os negócios principais da cia. (portuário e rebocadores) tiveram alguma compressão de margem, crescendo EBITDA em somente 4% na comparação anual, abaixo do crescimento de receita. O destaque do trimestre, no entanto, foi a unidade de PSV, que por ser uma joint venture, não é consolidada no balanço, mas afeta o EBITDA através da rubrica de equivalência patrimonial. A unidade auferiu 18 milhões de Reais de EBITDA no trimestre, contrastando com o resultado negativo registrado em 2T22, tendo sido a principal razão da melhora expressiva no EBITDA.
Lucratividade se consolida em excelente patamar.
A Wilson Sons tem um endividamento bem baixo, sendo uma boa parte em linhas subsidiadas. Portanto a rubrica de despesas financeiras não teve influência material no bottom line. Com isso, a Wilson sons terminou o trimestre com um lucro de R$ 111 milhões, uma alta expressiva em relação aos R$ 16 milhões auferidos no 2T22. Aqui na Órama a nossa expectativa era de um bom resultado, e ficamos satisfeitos com os números. A nossa perspectiva é de continuidade desta tendência, com o negócio de PSV se tornando cada vez mais rentável e um crescimento orgânico relevante nos negócios de tow boat e portos. Destaque para o alto potencial de pagamento de dividendos da companhia, em linha com o discurso do management e com o superavit de caixa cada vez mais presente.
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