Omega – Endividamento elevado é desafio para o balanço

Produção em alta com novos projetos

Ao longo deste segundo trimestre, a Omega colocou em operação os campos de Assuruá 4 e 5, bem como o Ventos da Bahia. Esta componente puxou a produção para cima em 31%, terminando o trimestre na casa dos 1600 GWh. Em contrapartida, tivemos queda no preço realizado, e com isso a receita da Omega cresceu apenas 20% na comparação anual, terminando o trimestre no patamar de R$ 610 milhões.

Geração de caixa em linha

Em termos de lucratividade, conforme medida pelo EBITDA, ao longo deste trimestre a Omega se beneficiou de um aumento de 30%, registrando a cifra de R$ 235 milhões. O número foi impulsionado por um crescimento tímido nos custos e despesas da Omega, de somente 11%, o que melhorou a margem EBITDA da Omega em 120 bps.

Redução substancial na alavancagem com securitização de Três Irmãos

Apesar do desempenho financeiro, a Omega registrou aumento substancial nas despesas financeiras. A rubrica fechou o trimestre na casa dos 200 milhões de reais negativos, contra 167 milhões no 2T22. Para financiar o seu crescimento, a Omega aumentou substancialmente o seu endividamento, saindo do patamar de R$ 6,4 bi no 2T22 para R$ 8,9 bi neste trimestre. Com isso, o lucro líquido da Omega no trimestre foi na realidade um prejuízo, no valor de R$ 100 milhões. Aqui na Órama não temos recomendado posicionamento nas ações da Omega, vemos outras opções mais interessantes no setor.

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