Agenda esvaziada tem como destaque a PMC e balanços corporativos

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NESTA MANHÃ
  • Hoje teremos um dia de agenda esvaziada, com destaque para a prévia do IGP-M e para a PMC de junho, além de alguns balanços corporativos, como o de Banco do Brasil (BBAS3), Grupo Soma (SOMA3), Minerva Foods (BEEF3), Rede d’Or (RDOR3), SLC Agrícola (SLCE3) e, no exterior, The Walt Disney Company (NYSE: DIS)
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção, com investidores analisando os números da inflação da China publicados na noite de ontem. A Bolsa de Xangai caiu 0,49%, o Nikkei recuou 0,53%, e o Hang Seng subiu 0,32%.
  • O CPI da China teve queda de 0,3% em julho, na comparação anual, enquanto analistas ouvidos pela Factset esperavam baixa de 0,4%. Já o PPI caiu 4,4%, também na leitura anual, frente à expectativa de queda de 4,0%. 
  • Na Europa, as bolsas operam em alta diante das especulações sobre potenciais novas medidas de apoio do governo chinês, que foram reforçadas pelo resultado da inflação abaixo das expectativas. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 sobe 0,90%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street sinalizam alta para a abertura do pregão. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,01%
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,80%, a US$ 86,86 o barril.
  • O ouro sobe 0,03%, a US$ 1.925,86 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 29 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: 1ª Prévia IGP-M (Ago) 
  • 09:00 Brasil: PMC (Jun)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

A bolsa fechou com queda de 0,24%, em 119.090,24 pontos, e variando -2,34% no acumulado do mês. O desempenho mais fraco foi impulsionado pela leitura fraca sobre o comércio exterior na China em julho e pela ata do Copom, que contribuiu para o sentimento de cautela e para movimentos mais contidos ao longo do pregão. 

O mercado de juros se ajustou em forte queda diante da ata do Copom e da dinâmica baixista das curvas no exterior. De forma geral, o mercado viu a ata com um tom mais hawkish do que o comunicado, o que, no entanto, não foi suficiente para fazer refluírem as apostas de que o ritmo pode ser acelerado nos próximos encontros. No meio da tarde, a curva precificava entre 30% e 35% de chances de redução de 0,75%.

O dólar fechou em R$4,8980, alta de apenas 0,06%. Alguns analistas atribuíram a reação do real ao longo da tarde a movimentos de ajustes de posições no segmento futuro, com realização parcial de lucros no intraday em meio à virada dos preços do petróleo no mercado internacional. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, em sessão com apetite por risco reduzido após o rebaixamento dos ratings de 10 bancos regionais americanos e o resultado mais fraco da balança comercial da China. O índice Dow Jones fechou em baixa 0,45%, o S&P 500 cedeu 0,42%, e o Nasdaq perdeu 0,79%.

Os rendimentos dos Treasuries recuaram nesta terça-feira, em sessão marcada pela alta demanda devido à aversão ao risco nos mercados globais, diante do leilão do Departamento do Tesouro e da piora da balança comercial chinesa.

O índice DXY teve alta de 0,47%, a 102,528 pontos. O dólar avançou ante divisas fortes e emergentes pela aversão ao risco após o dado da China injetar maior cautela nos mercados internacionais, pesando sobre ativos de risco e aumentando a procura por renda fixa e pelo dólar dos Estados Unidos. Além disso, o presidente do Fed da Filadélfia, Patrick Harker, afirmou que, na ausência de novos dados alarmantes entre agora e meados de setembro, “podemos estar no ponto em que podemos ser paciente e manter as taxas de juros estáveis para deixar que as ações de política monetária que tomamos façam seu trabalho”.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

Os estoques no atacado dos EUA vieram pior do que o esperado, caindo 0,5% em junho, ante maio, de acordo com os dados do Departamento do Comércio. A projeção de analistas consultados pelo The Wall Street Journal era de queda de 0,3%.

O déficit comercial de bens e serviços em junho foi de U$65,5 bilhões, acima do projetado pelos economistas consultados pelo The Wall Street Journal, U$64,8 bilhões, mas abaixo do déficit de U$68,3 bilhões de maio. 

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

Ontem foi divulgada a ata da 256ª reunião do Copom. Como primeira após o início do corte de juros, era esperado que o documento trouxesse novas discussões e algumas respostas que ficaram pendentes no comunicado. A decisão do dia 2 de agosto cortou a Selic em 0,50 p.p., para 13,25%, com um placar apertado de 5 a 4. Em nossa visão, apesar de trazer uma ata transparente, levantando, principalmente, os pontos de discordância entre os grupos, as justificativas ainda deixam algumas dúvidas e contradições, o que pode, eventualmente, prejudicar o processo de desinflação, dadas as interrogações que restaram. Leia a análise completa aqui.

RESULTADOS CORPORATIVOS

O BTG (BPAC11) registrou um lucro líquido ajustado de R$2,575 bilhões no 2° trimestre de 2023, uma alta de 18% em relação ao 2° tri de 2022 e de 13,8% em relação ao primeiro trimestre de 2023. (Broadcast)

A Gerdau (GGBR4) registrou um lucro líquido de R$2,143 bilhões no segundo trimestre, com uma queda de 50,1% em relação ao mesmo período de 2023, e de 33,3% em relação ao primeiro trimestre de 2023, decorrente, de acordo com a companhia, da forte base de comparação do período somado à retração do consumo. (Broadcast)

A Braskem (BRKM5) reportou um prejuízo líquido de R$771 milhões, menor em relação às perdas de R$1,406 bilhão no mesmo período de 2022. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, havia apurado R$184 milhões de lucro. (Valor)

A Engie (EGIE3) informou que o segundo trimestre foi encerrado com lucro líquido ajustado de R$806 milhões, alta de 56,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Considerando os seis primeiros meses de 2023, a empresa teve lucro líquido ajustado de R$1,688 bilhão, 46,8% a mais que o mesmo período do ano anterior. (Valor)

POLÍTICA NO BRASIL

Técnicos da Fazenda realizaram simulações que poderão dar base para os debates em torno das alíquotas-padrão da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Para que a arrecadação após a reforma continue nos níveis atuais de 12,45% do PIB, a alíquota-padrão necessária variará de 25,45% a 27%. (Valor)

O relator da reforma tributária, senador Eduardo Braga (MDB-AM), afirmou que “está mantido o cronograma de concluir os trabalhos na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) até outubro”. De acordo com ele, o tema foi discutido mais cedo com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). (Valor)

O governo propôs ao Congresso retirar R$5 bilhões do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da meta de resultado primário das contas públicas em 2024. A decisão consta em proposta pedindo alterações no PLDO do próximo ano. Ao todo, o Novo PAC deve custar R$60 bilhões em investimento. (Valor)

PAINEL DE COTAÇÃOES

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