Agenda da Câmara é destaque na semana

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, as bolsas em NY fecharão mais cedo para o feriado de 4 de Julho, reduzindo a liquidez. O mercado no exterior espera a divulgação dos PMIs. Por aqui, o mercado opera de olho na agenda da Câmara, com o arcabouço fiscal, Carf e a reforma tributária na pauta.
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta, após ganhos em Wall Street, novos sinais de reaproximação entre China e EUA e um avanço na confiança do setor manufatureiro japonês. O Xangai Composto subiu 1,31%, após anúncio de que a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, viajará ao país na quinta-feira (06), em um momento de tensões bilaterais por questões comerciais, tecnológicas e relacionadas ao status de Taiwan. Já o Nikkei disparou 1,70%, renovando máxima em 33 anos, e o Hang Seng saltou 2,06%, impulsionado por ações de tecnologia. 
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, com ganhos liderados por ações de mineradoras em meio a uma melhora do sentimento na China e apesar de novos sinais de fraqueza na manufatura da zona do euro. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,19%.
  • O índice de gerentes de compras (PMI) industrial da zona do euro caiu de 44,8 em maio para 43,4 em junho, atingindo o menor nível em 37 meses, de acordo com a pesquisa final da S&P Global. O resultado ficou abaixo da estimativa preliminar e a previsão de analistas consultados pela FactSet, de 43,6 em ambos os casos.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem direção definida. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,85%.
  • O ouro recua 0,35%, a US$ 1.912,61 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 30,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • Feriado EUA: Dia da Independência – Encerramento mais cedo às 13:00
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 10:45 EUA: PMI Industrial S&P Global (Jun)
  • 11:00 EUA: PMI Industrial ISM (Jun)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

A forte correção em Petrobras (ON -5,13%, PN -4,83%), após mais um corte no preço da gasolina, impediu que o Ibovespa tocasse 10% de ganhos no mês, como sugeria no início do dia, quando ainda mostrava avanço moderado na sessão. No fechamento, prevaleceu perda de 0,25%, com o Ibovespa na mínima do dia, aos 118.087,00 pontos, e recuo de 0,75% para o índice na semana, o que interrompe série de nove ganhos semanais iniciada ainda em abril.

Os juros fecharam a sexta-feira, a semana e o mês em queda. A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) de quinta-feira (29) continuou repercutindo positivamente sobre a curva, que foi influenciada ainda pelo ambiente externo, pela redução dos preços da gasolina e ajustes de carteiras típicos de fechamento de semestre. A manutenção da meta de inflação em 3% para os próximos anos provocou uma onda de revisões para baixo de IPCA e Selic e a aposta num corte da taxa em 0,50 ponto porcentual em agosto já é levemente majoritária na precificação da curva.

O dólar à vista encerrou a sessão em baixa de 1,20%, cotado a R$ 4,7890 no mercado doméstico de câmbio, em meio ao sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior e à repercussão positiva da decisão do CMN. O real apresentou o melhor desempenho entre as principais divisas emergentes e de países exportadores de commodities, o que é atribuído por analistas à diminuição tanto de riscos institucionais, quanto inflacionários com o desenlace da reunião do CMN. Apesar de terminar a semana em leve alta (0,23%), o dólar à vista encerra o mês com desvalorização de 5,60% – a maior queda mensal desde março do ano passado.

EXTERIOR

Os principais índices acionários de Nova York fecharam o dia com altas expressivas após dados indicarem desaceleração da inflação nos Estados Unidos. Os ganhos confirmaram o melhor primeiro semestre em 40 anos para o Nasdaq, em sessão marcada pelo feito histórico da Apple ao se tornar a primeira empresa a encerrar pregão com valor de mercado acima de US$ 3 trilhões. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,84%, enquanto o S&P 500 subiu 1,23% e o Nasdaq saltou 1,45%. No mês, o Dow Jones teve alta de 4,55%, ao passo que S&P 500 cresceu 6,47% e o Nasdaq 6,59%. Já no semestre, os ganhos foram de 3,8%, 15,9% e 31,73%, respectivamente – tendo o Nasdaq com a melhor primeira metade de ano desde 1983, conforme dados da Dow Jones Newswires.

Os juros longos dos Treasuries caíram, enquanto os da T-note de 2 anos oscilaram para baixo mas mantiveram viés de alta na maior parte do dia. O movimento ocorre após dados dos Estados Unidos indicarem desaceleração da inflação, sinalizando ao Fed que o aperto monetário já está sendo sentido na economia – mas não a ponto de desfazer a aposta majoritária do mercado de que haverá pelo menos mais uma alta na taxa básica em julho.

O dólar caiu ante outras moedas principais em geral, com perda de fôlego em meio a indicadores dos Estados Unidos. O euro, por sua vez, reduziu perdas ao longo do dia com o índice de preços ao consumidor (CPI) da zona do euro, e foi apoiado pelo enfraquecimento do dólar mais adiante. O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, registrou queda de 0,42%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO EXTERIOR:

O índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA avançou 0,1% em maio ante abril, de acordo com o Departamento do Comércio do país, em linha com a projeção de analistas consultados pela FactSet. Na comparação anual, a alta foi de 3,8%, desacelerando em relação ao aumento anual de 4,3% no mês anterior e também em linha com as estimativas. Já o núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, teve crescimento de 0,3% no mês passado ante o anterior, abaixo da projeção de analistas, de 0,4%. O crescimento anual desacelerou de 4,7% no mês passado para 4,6% no mesmo período, abaixo da projeção de 4,7%. O PCE é a medida de inflação preferida pelo Federal Reserve (Fed).

O índice de sentimento do consumidor dos Estados Unidos avançou de 59,2 em maio a 64,4 na leitura final de junho, conforme informou a Universidade de Michigan. O dado preliminar indicava avanço a 63,9. As expectativas de inflação em 1 ano recuaram de 4,2% em maio a 3,3% em junho. Já as expectativas de inflação em 5 anos caíram de 3,1% em maio a 3,0%. A leitura final confirmou o previsto na preliminar.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 8,3%% no trimestre encerrado em maio, a maior do período desde 2015, de acordo com os dados da Pnad Contínua divulgados IBGE. O resultado ficou ligeiramente acima da previsão de 8,2% calculada a partir da mediana das estimativas de especialistas colhidas pelo Projeções Broadcast. As projeções para a taxa de desemprego variavam entre 8,0% e 8,6%.

A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (30) o 2º corte no preço do litro da gasolina nas refinarias. A partir de sábado (01), o valor médio do combustível cairá R$ 0,14, para R$ 2,52 por litro. Com isso, revisamos nossa projeção de inflação para 2023 de 5,1% para 4,9%. Leia o comentário completo aqui

POLÍTICA NO BRASIL

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou nesta sexta-feira (30) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e decretou sua inelegibilidade pelos próximos oito anos. O placar ficou 5 a 2. A maioria dos ministros entendeu que Bolsonaro cometeu abuso de poder político e usou indevidamente os meios de comunicação ao fazer uma reunião em embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, e atacar sem provas o sistema eleitoral. A inelegibilidade tem efeito imediato, valendo desde o encerramento do julgamento. A defesa de Bolsonaro ainda pode recorrer, ao próprio TSE e também ao STF. (CNN)

O 3º governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chega ao final de seu 1º semestre aprovado por 51% dos brasileiros, mostra pesquisa PoderData, realizada de 25 a 27 de junho de 2023. Há 43% que reprovam o atual mandato e 6% que não souberam responder. (Poder 360)

Pesquisa PoderData mostra que 33% dos eleitores que votaram em Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições de 2022 consideram o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), “ótimo” ou “bom”. A pesquisa mostra que a avaliação dos bolsonaristas sobre Haddad é semelhante à dos eleitores que votaram em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 2º turno. Para 36% dos eleitores do petista, o ministro é “ótimo” ou “bom”. Outros 22% acham “ruim” ou “péssimo” e 29% acham regular. (Poder 360)

PAINEL DE COTAÇÕES

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