Ibovespa entra em Bull Market

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NESTA MANHÃ
  • Sem indicadores relevantes, os mercados se preparam para as importantes decisões de juros durante a semana e divulgação do CPI americano amanhã (13). No âmbito político, Lula se reúne com a presidente da Comissão Europeia, Úrsula von der Leyen, encontro que faz parte do plano de reaproximação do governo com a União Europeia. 
  • As bolsas na Ásia fecharam sem direção única, ao passo que os investidores se posicionam para as decisões de juros ao decorrer da semana. O índice acionário Nikkei subiu 0,52%, enquanto o Hang Seng mostrou alta marginal de 0,07% e o Xangai Composto recuou 0,08%. 
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, enquanto investidores aguardam decisões de juros de bancos centrais nos EUA, zona do euro e Japão nos próximos dias. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,21%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,74%. 
  • Os contratos futuros do Brent caem 1,91%, a US$ 73,36 o barril.
  • O ouro avança 0,20%, a US$ 1.964,87 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 26 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:25 Brasil: Boletim Focus
  • 12:00 EUA: Expectativas de Inflação ao Consumidor

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa teve alta de 1,33%, aos 117.019,48 pontos, na sessão da última sexta-feira. Com o resultado, o índice entra em território de “bull market”, isto é, valorização acima de 20% do seu mais recente piso. Na semana, acumulou 3,96%, sétima subida semanal consecutiva. 

Os juros futuros tiveram forte queda, em especial nos vencimentos intermediários. Em dia de agenda e noticiário locais esvaziados, o movimento foi determinado pelo aumento do apetite ao risco no exterior, onde a percepção de que o espaço para aperto de juros em nível global está se fechando alimentou o fluxo para ativos emergentes. 

O dólar encerrou a sessão em baixa de 0,97%, cotado a R$ 4,8760, menor fechamento desde junho de 2022. Operadores relataram entrada de fluxo comercial e financeiro, tanto para ações domésticas quanto para renda fixa. Na semana, teve desvalorização de 1,54% e de 3,88% no mês. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta moderada, porém, o suficiente para impulsionar o índice S&P 500 ao maior nível em 10 meses. Sem indicadores macroeconômicos relevantes na agenda do dia, investidores consolidaram a aposta de que o Fed retomará o aperto monetário em julho após a esperada pausa nesta semana.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,13%, enquanto o S&P 500 ganhou 0,11% e o Nasdaq subiu 0,14%. Na semana, os ganhos foram de 0,34%, 0,39% e 0,13%, respectivamente. Foi a sétima semana seguida de valorização para o Nasdaq.

Sem indicadores relevantes na agenda, os rendimentos dos Treasuries corrigiram parte das perdas da véspera e avançaram nesta sexta-feira. Ao passo que o dólar avançou ante boa parte das rivais fortes, com alta de 0,21% do índice DXY, porém, não conseguiu direção única entre emergentes e encerrou a semana em queda. Analistas apontam que investidores se posicionam para decisões monetárias dos BCs das principais economias.

POLÍTICA NO BRASIL:

O modelo escolhido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para fazer a discussão da reforma tributária deve dificultar o acréscimo de dispositivos legais à proposta de emenda constitucional (PEC). O parecer do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) será apresentado direto no plenário da Câmara. O rito, inusual, torna mais complicado aprovar emendas. (Valor)

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) pretende publicar nesta segunda-feira (12) o inteiro teor da decisão que permitiu à União cobrar Imposto de Renda (IRPJ) e CSLL sobre os ganhos que as empresas têm com determinados benefícios e incentivos fiscais de ICMS. Esse acordo é muito aguardado pelo mercado. (Valor)

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