Na volta do feriado, o mercado acompanha o acordo sobre o teto da dívida americana
NESTA MANHÃ
- Na volta dos feriados nos EUA e no Reino Unido, os investidores aguardam a reação dos mercados ao acordo da dívida americana, que deve ser votado amanhã (31), na Câmara. Alguns republicanos mais linha-dura, porém, ameaçaram ontem rejeitar o acordo, o que eleva as incertezas sobre o desfecho desse caso.
- As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira. O índice japonês Nikkei subiu 0,30%, renovando máxima em 33 anos, enquanto o Hang Seng avançou 0,24%. Na China continental, o dia foi de ganhos modestos com o Xangai Composto registrando alta marginal de 0,09%.
- Na Europa, as bolsas operam sem direção única e perto da estabilidade de olho na questão da dívida americana. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,02%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam levemente no positivo.
- Os contratos futuros do Brent caem 1,36%, a US$ 75,90 o barril.
- O ouro avança 0,50%, a US$ 1.954,64 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 26,7 mil.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-M (Mai)
- 09:00 Brasil: IPP (Abr)
- 11:00 EUA: Confiança do Consumidor CB (Mai)
- 22:30 China: PMI Industrial (Mai)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Em sessão de liquidez mundial reduzida, com feriado nos EUA e Reino Unido, e sem catalisadores domésticos, no fechamento, o Ibovespa mostrava perda de 0,52%, aos 110.333,40 pontos.
Os juros futuros também foram afetados pelo giro menor e começaram a semana com leve alta, em um movimento de realização após quatro dias de baixa.
Após trocas de sinal pela manhã, o dólar à vista se firmou em terreno positivo ao longo da tarde e encerrou a segunda-feira, em alta de 0,48%, cotado a R$ 5,0124
EXTERIOR
Em razão do feriado do nos EUA no Reino Unido não houve pregão nessas praças, o que acabou prejudicando a liquidez global.
O dólar ganhou força na comparação com a maioria das divisas emergentes e de exportadores de commodities, incluindo moedas latino-americanas de países de juros altos, à exceção do peso mexicano. O índice DXY – termômetro do desempenho do dólar frente a seis divisas fortes – operou em leve alta ao longo da tarde, na casa dos 102,200 pontos, em razão da fraqueza do euro.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:
No Relatório de Mercado Focus desta semana, após o prognóstico positivo deixado pelo IPCA-15 de maio (0,51%), a expectativa para o IPCA deste ano no Focus cedeu de 5,80% para 5,71%. Para a atividade, a projeção para a alta do PIB em 2023 subiu de 1,20% para 1,26%.
Na mesma linha do Focus, o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou na noite desta segunda-feira (29) que há “uma notícia boa” na economia, com a inflação cheia cedendo, ainda que em ritmo mais lento, ao mesmo tempo em que a atividade vem surpreendendo para cima. (Valor)
NOTÍCIAS EUA:
No front externo, o destaque foi o acordo firmado entre o presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, o republicano Kevin McCarthy, e o presidente Joe Biden para ampliação do teto da dívida americana. A perspectiva é que o projeto de lei seja votado nesta quarta-feira, 31. Afastado o risco de calote e paralisação de serviços públicos, o foco dos investidores se volta para a trajetória de taxa de juros nos EUA. Dados recentes de atividade e inflação aumentam as chances de nova elevação da taxa em 0,25 ponto porcentual pelo Federal Reserve em junho, para mais de 60% segundo o CME Group.
POLÍTICA NO BRASIL:
O Congresso Nacional deve votar nesta semana a medida provisória de reorganização dos ministérios (MP 1154 de 2023). O texto precisa ser aprovado até quinta-feira (1º junho) para não perder a validade e manter os ministérios criados por Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A Câmara deve votar a medida hoje (30). Depois, ainda precisa passar pelo plenário do Senado. (Poder 360)
Líderes de 11 dos 12 países da América do Sul se reúnem nesta terça-feira, 30, em Brasília para discutir um modelo de integração para a região. Organizado pelo governo brasileiro, o encontro marca a estratégia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de projetar a liderança brasileira na região e o protagonismo diplomático do País. (Estadão)
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