Bolsas americanas sobem impulsionadas pelo alívio com um possível acordo para o impasse do teto de gastos

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NESTA MANHÃ
  • Hoje, no Brasil, o Banco Central promove o High-Level Seminar on Central Banking, com falas de Campos Neto, Fernando Haddad e Christine Lagarde, presidente do BCE. Ainda, o mercado monitora a publicação do IBC-Br, para entender a resiliência da economia brasileira. No exterior, o foco ficará no discurso de membros do Fed
  • As bolsas da Ásia fecharam sem direção definida, ainda em meio a expectativas de que os EUA chegarão a um acordo sobre o teto de sua dívida. O índice japonês Nikkei subiu 0,77%, atingindo o maior patamar desde agosto de 1990, enquanto o Xangai Composto recuou 0,42% e o Hang Seng caiu 1,40%. 
  • Na Europa, os mercados operam em alta, ampliando ganhos de ontem, ainda em meio a expectativas de que os EUA cheguem em breve a um acordo sobre o teto de sua dívida. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,67%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem direção definida. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,65%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,21%, a US$ 76,78 o barril.
  • O ouro recua 0,28%, a US$ 1.963,96 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 26,8 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: IBC-Br (Mar)
  • 09:45 EUA: Discurso de Williams, Membro do FOMC
  • 10:00 EUA: Discurso de Bowman, Membro do FOMC
  • 12:00 EUA: Discurso de Powell, Presidente do Fed
  • 16:00 União Europeia: Discurso de Christine Lagarde, Presidente do BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em alta de 0,59%, aos 110.205,74. O índice foi puxado pelo índice de materiais básicos, reunindo ações de commodities, em que preços e demanda se formam no exterior, e no índice de consumo (ICON +2,04%), exposto ao ciclo econômico doméstico, compensando o fraco desempenho do setor financeiro.

Os juros futuros fecharam entre leve baixa, beneficiados pela percepção de redução do risco fiscal do País após o relator do novo arcabouço fiscal na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), defender o projeto de lei complementar que cria a regra, após a aprovação da urgência na tramitação da medida na véspera. O alívio doméstico acabou prevalecendo mesmo em um dia de altas do dólar e dos rendimentos dos Treasuries.

O dólar à vista encerrou em alta de 0,67%, cotado a R$ 4,9680. O dia foi marcado por uma onda de valorização da moeda americana no exterior, em meio a ajustes nas expectativas para o rumo da taxa de juros nos Estados Unidos. 

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, impulsionadas pelo alívio com um possível acordo para o teto de gastos nos Estados Unidos. Congressistas deram sinalizações positivas sobre o tema, o que pode evitar um default do governo americano nos próximos dias. O presidente da Câmara, Kevin McCarthy, disse que a Casa pode votar o acordo do teto da dívida já na próxima semana. Por outro lado, evidências de resiliência da economia dos EUA pressionam as bolsas, uma vez que podem representar um maior aperto monetário pelo Fed. O índice Dow Jones encerrou o pregão com ganho de 0,34%, enquanto o S&P 500 subiu 0,94%, e o Nasdaq avançou 1,51%.

Os juros dos Treasuries avançaram, em meio a redução nas apostas por relaxamento monetário nos Estados Unidos, após dado de auxílio-desemprego sugerir resiliência do mercado de trabalho e corroborar o discurso de dirigentes do Fed de que o combate à inflação ainda não acabou. A expectativa de resolução do impasse do teto da dívida também contribuiu para o movimento.

O dólar se valorizou, em meio a declarações de dirigentes do Fed, alguns dos quais apoiando mais aperto monetário para conter a inflação, e também com indicadores em foco. O índice DXY registrou ganho de 0,68%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

O número de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve queda de 22 mil na semana encerrada no dia 13 de maio, a 242 mil, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado veio abaixo da previsão de analistas consultados pela Factset, de 255 mil solicitações. Sem revisão, o total de pedidos da semana anterior foi confirmado em 264 mil. Apesar de um número abaixo da expectativa, os analistas destacam a resiliência do mercado de trabalho americano. 

POLÍTICA NO BRASIL:

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin, disse nesta quinta-feira (18) que acredita que o governo possa repetir uma votação “expressiva” na análise do mérito do novo arcabouço fiscal na Câmara dos Deputados, como aconteceu na quarta (17), na apreciação do requerimento de urgência da matéria. Além disso, Alckmin defendeu que o Executivo aproveite para votar “rapidamente” a reforma tributária. (Valor)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta quinta-feira (18) que o Congresso está pronto para votar a reforma tributária. De acordo com ele, o principal benefício da reforma é trazer pessoas para a base tributária sem mexer em alíquota, ou, como aconteceu em alguns países, até mesmo diminuí-la. (Poder 360)

As reuniões da cúpula do G7 começam nesta sexta-feira (19), em Hiroshima, no Japão, e vão até o próximo domingo (21). O grupo é formado pelas sete nações mais industrializadas do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou no Japão na quinta-feira (18), acompanhado do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. Especialistas destacam a viagem como uma “janela de oportunidade” para atração de investimentos ao Brasil. (CNN / CNN)

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