Otimismo prevalece em relação ao acordo para elevar o teto da dívida federal americana

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NESTA MANHÃ
  • O mercado estará acompanhando com boas perspectivas o andamento do acordo entre o governo dos EUA e o Congresso para elevar o teto da dívida federal. As falas de dirigentes do Fed ao longo do dia e a divulgação dos pedidos iniciais por seguro-desemprego também estão no radar. Biden, Lula e outros líderes internacionais chegam hoje ao Japão para participar da cúpula do G7.
  • As bolsas asiáticas fecharam em alta nesta quinta-feira, seguindo o tom positivo de Wall Street, em meio a esperanças de que os EUA consigam chegar a um acordo sobre o teto de sua dívida nos próximos dias. O índice Nikkei subiu 1,60%, o Hang Seng 0,86% e o Xangai Composto 0,40%.
  • Na Europa, os mercados também seguem o mesmo otimismo e o índice Stoxx Europe 600 avança 0,60%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam próximos da estabilidade, após ganhos de mais de 1% no pregão de ontem. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,59%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,31%, a US$ 76,72 o barril.
  • O ouro cai 0,24%, a US$ 1.977,290 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 27,43 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00   Brasil: Reunião do CMN
  • 09:30   EUA: Pedidos Iniciais por Seguro-Desemprego
  • 09:30   EUA: Índice de Atividade Industrial Fed Filadélfia (Mai)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Ibovespa fechou em alta de 1,17%, aos 109.459,95 pontos, impulsionada pela surpresa positiva das vendas no varejo, pelo setor de mineração e siderurgia e também pela boa recepção do arcabouço fiscal. Os avanços das bolsas americanas, num dia de maior otimismo por um acordo para elevar o teto da dívida pública americana, melhoraram o humor dos mercados globais, o que também contribuiu com a alta do índice brasileiro.

Vale ON (+3,31%), CSN Mineração ON (+5,39%), Gerdau PN (+3,30%), CSN ON (+4,33%) e Usiminas PNA (+3,35%) tiveram ganhos expressivos acompanhando a valorização do minério de ferro, que subiu 1,5% na bolsa de Dalian e 2,4% no mercado à vista do norte da China. Destaque também para as aéreas Azul (+14,89%) e Gol (+9,02%), além de Renner (+9,66%). 

Os juros futuros fecharam praticamente estáveis, depois de passarem o dia em alta, diante da percepção de que a atividade econômica doméstica mais forte pode limitar o espaço para redução da taxa Selic. Contudo, a informação de que a Petrobras poderá absorver oscilações de preços internacionais, sugerindo menos inflação à frente, acabou prevalecendo no fim da sessão.

O dólar se firmou em baixa ao longo da tarde, em meio ao aumento do apetite ao risco no exterior,  encerrando o dia cotado a R$ 4,9345, em queda de 0,17%.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em forte alta nesta quarta-feira, após sinais de avanços nas negociações para solucionar o impasse sobre o teto da dívida dos Estados Unidos. O índice Dow Jones encerrou o pregão com ganho de 1,24%, o S&P 500 subiu 1,19% e o Nasdaq avançou 1,28%.

À tarde, antes de viajar ao Japão para participar da cúpula do G7, o presidente dos EUA, Joe Biden, se disse “confiante” de que um acordo sobre a dívida será firmado entre o governo e o Congresso, o que evitará uma situação de calote do país. O presidente da Câmara dos Representantes, Kevin McCarthy, também demonstrou otimismo por uma resolução.

Os rendimentos dos Treasuries, os títulos do Tesouro dos EUA, avançaram após as declarações de Biden. No fim da tarde em Nova York, o retorno da T-note de 2 anos subia a 4,156%, o da T-note de 10 anos aumentava a 3,572% e o do T-bond de 30 anos marcava alta a 3,872%.

Neste cenário, o dólar se fortaleceu ante outras moedas fortes. O índice DXY, que mede a variação do dólar ante moedas fortes, fechou em alta de 0,31%, a 102,882 pontos.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

 Os estoques de petróleo nos Estados Unidos tiveram alta de 5,04 milhões de barris na semana encerrada em 12 de maio, a 467,624 milhões de barris, informou o Departamento de Energia (DoE). Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal esperavam uma queda de 800 mil de barris.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

As vendas no varejo restrito avançaram 0,8% em março na comparação mensal, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE. O resultado superou as expectativas dos analistas, que tinham mediana de -0,2%, oscilando entre -1,0% e +0,5%. Na comparação com março de 2022, o indicador teve alta de 3,2%, enquanto as estimativas apontavam crescimento de 0,7%, no intervalo de -1,5% e +2,6%.   Leia o relatório completo aqui.

POLÍTICA NO BRASIL:

A Câmara dos Deputados aprovou o regime de urgência para o projeto de lei complementar que fixa novo regime fiscal. Foram 367 votos a favor e 102 contrários. A previsão do relator, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), é votar a proposta na próxima quarta-feira (24). (Agência Câmara de Notícias / Poder360)

O líder do Governo no Senado, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que na Casa, o PSD irá indicar o relator para o novo marco fiscal. (Poder360)

Pelo menos duas mudanças já chamaram a atenção dos especialistas em relação ao novo arcabouço fiscal: a autorização para os gastos crescerem no máximo previsto pela regra em 2024 e a permissão permanente para o governo usar a inflação a favor de mais despesas em caso de repique dos preços até o fim do ano.  As duas manobras asseguram um espaço extra de até R$ 82 bilhões para gastos do governo petista em 2024 e ampliam a base de cálculo para os anos seguintes. (Folha)

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