Mercados operam em baixa à espera da decisão de juros dos EUA e Brasil
NESTA MANHÃ
- Hoje, as decisões de juros do Copom e do Fomc, com coletiva do presidente do Fed, Jerome Powell, são destaques do dia. Também na agenda local, o presidente Lula se reúne pela manhã com a presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros para discutir a ampliação do crédito no País.
- As bolsas na Ásia fecharam em baixa, acompanhando perdas em Wall Street antes da decisão de juros do Fed, que será conhecida às 15h. O índice Hang Seng caiu 1,18%, enquanto o Kospi registrou perda de 0,91%. Na China e no Japão, não houve pregão devido a feriados.
- Na Europa, os mercados acionários operam sem direção única, à espera da decisão do juros do Fed e com investidores digerindo balanços corporativos da região e dados da zona do euro que mostraram desemprego na mínima recorde. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,42%.
- A taxa de desemprego da zona do euro caiu para 6,5% em março, atingindo mínima recorde, segundo dados divulgados pela Eurostat. O resultado de março ficou abaixo da expectativa de analistas que previam a taxa no mesmo nível de fevereiro, em 6,6%
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura negativa.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,39%.
- Os contratos futuros do Brent caem 1,94%, a US$ 73,86 o barril.
- O ouro segue estável, a US$ 2.016,74 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 28,8 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:15 EUA: Variação de Empregos Privados ADP (Abr)
- 10:45 EUA: PMI Composto S&P Global (Abr)
- 15:00 EUA: Decisão Taxa-alvo Fed Funds
- 18:00 Brasil: Decisão da Taxa de Juros Selic
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa fechou em queda de 2,40%, aos 101.926 pontos. A queda foi puxada principalmente pelo desempenho negativo da Vale e da Petrobras, empresas com maior peso na composição do índice, que caíram cerca de 4% na sessão.
O mercado futuro de juros evitou a exposição ao risco e as taxas tiveram ligeira queda nesta véspera da “super quarta”, quando os bancos centrais dos Estados Unidos e do Brasil vão tomar suas decisões de política monetária.
O dólar à vista encerrou o pregão cotado a R$ 5,0470, em alta de 1,20%. Em sessão marcada por perdas generalizadas de divisas emergentes e de países exportadores de commodities. O real, que apresentou os maiores ganhos entre seus pares no mês passado, amargou o pior desempenho no pregão dentre as moedas globais mais relevantes.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York encerraram o pregão em queda forte. Após uma abertura morna, a busca por risco se deteriorou no mercado acionário de Wall Street à medida que investidores reagiram a indicadores e reavaliaram as condições do setor bancário dos EUA. O tema vai se sobrepondo à temporada de balanços, que vem apresentando resultados acima do esperado para uma série de empresas.
O índice Dow Jones caiu 1,08%, enquanto o S&P 500 cedeu 1,16% e o Nasdaq recuou 1,08%.
Os rendimentos dos Treasuries recuaram, à medida que a persistência de tensões no setor bancário se contrapôs à expectativa consolidada por um aumento de 25 pontos-base nos juros do Fed. O impasse sobre o teto da dívida americana também ficou no radar dos investidores.
O dólar encerrou o dia em baixa ante outras moedas principais. Investidores monitoraram indicadores importantes e também a perspectiva para a política monetária nos EUA e na Europa. Além disso, o quadro em geral era de cautela, em meio a renovados temores sobre alguns bancos regionais americanos. O índice DXY registrou queda de 0,19%.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
A abertura de postos de trabalho nos Estados Unidos caiu de 9,97 milhões em fevereiro a 9,59 milhões no mês de março, de acordo com o Departamento do Trabalho.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
Após a forte expansão do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em fevereiro, o Boletim Focus mostrou melhora no cenário de crescimento econômico deste ano. A mediana para a alta do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023 passou de 0,96% para 1,00%, contra 0,90% há um mês.
Além disso, a expectativa para o IPCA deste ano no Focus passou de 6,04% para 6,05%. Um mês antes, a mediana era de 5,96%. Para 2024, a projeção continuou em 4,18%, contra 4,13% de quatro semanas atrás.
POLÍTICA NO BRASIL
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), adiou nesta terça-feira (02/05) a votação do projeto de lei das fake news (PL 2.630, de 2020). A decisão atendeu ao pedido do relator da proposta, deputado Orlando Silva (PC do B-SP), que afirmou precisar de mais tempo para acolher as sugestões das bancadas. (Poder 360)
Depois de o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), retirar um assento da oposição da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) do 8 de Janeiro, e entregá-lo a um deputado da base, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve seguir o mesmo caminho e aumentar a composição governista na comissão. A decisão de Lira, que favorece o Palácio do Planalto, consta em ofício enviado ao Senado. (Poder 360)
Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Brasil, e Alberto Fernández, da Argentina, se encontraram nesta terça-feira (2) em Brasília. Em declaração conjunta após a reunião bilateral, que durou cerca de quatro horas, o chefe de Estado brasileiro afirmou que fará “todo sacrifício” para ajudar o país vizinho. (CNN)
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