Leitura positiva da inflação ao produtor americana impulsiona setor de tecnologia
NESTA MANHÃ
- No Brasil, o mercado aguarda a entrega ao Congresso Nacional do projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2024 hoje (14) e monitora a divulgação da PMS de janeiro. Lá fora, as atenções ficam nos indicadores de atividade americanos, de vendas no varejo e produção industrial.
- As bolsas na Ásia fecharam em alta, acompanhando o desempenho positivo de Wall Street após novos sinais de desaceleração da inflação nos EUA. O índice Hang Seng subiu 0,46%, enquanto Nikkei registrou alta de 1,20% e o Xangai Composto avançou 0,60%.
- Na Europa, os mercados acionários avançam, enquanto investidores aguardam balanços de gigantes bancários dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,36%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,43%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 0,27%, a US$ 86,32 o barril.
- O ouro recua 0,11%, a US$ 2.037,73 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 30,9 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) (Jan)
- 09:30 EUA: Vendas no Varejo (Mar)
- 10:15 EUA: Produção Industrial (Mar)
- 11:00 EUA: Confiança do Consumidor Michigan (Abr)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa fechou a sessão em queda em dia sem grandes gatilhos internos, interrompendo a sequência de ganhos após avançar 6% nos últimos três pregões. As principais pressões do dia vieram de empresas exportadoras, refletindo incertezas setoriais e valorização recente do real, que retira alguma competitividade de ativos locais em relação aos de outros países que produzem commodities. No fechamento, o índice recuou 0,40%, aos 106.458 pontos.
Os juros futuros encerraram a sessão com taxas de curto e médio prazo perto da estabilidade e as longas em queda. Participantes do mercado relatam que esperavam uma oferta de títulos mais robusta por parte do Tesouro Nacional e, diante da expectativa não correspondida, houve uma retirada de prêmios na ponta longa da curva.
O dólar à vista caiu 0,32% em relação ao real, a R$ 4,9262. Com a agenda doméstica esvaziada, os negócios foram guiados pelo exterior, onde o dólar perdeu força frente a moedas emergentes.
EXTERIOR
As bolsas de Nova York terminaram o pregão em forte alta, após desaceleração da inflação ao produtor (PPI) induzir uma onda de compras liderada pelo setor de tecnologia. A expectativa de que a inflação mais fraca possa fazer o Fed mais dovish na próxima reunião impulsionou o setor. No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,14%, enquanto o S&P 500 avançou 1,33% e o Nasdaq ganhou 1,99%. Já o dólar recuou, com o índice DXY registrando baixa de 0,48%.
Os retornos dos Treasuries bateram mínimas pela manhã, após a divulgação do PPI. Contudo, na última hora de pregão, os juros se firmaram em alta.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos caiu 0,5% em março ante fevereiro, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Trabalho do país. O resultado veio abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam estabilidade do índice. O núcleo do PPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,1%, ficando também abaixo do consenso, de alta de 0,2%.
O número de novos pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos teve aumento de 11 mil na semana encerrada em 8 de abril, a 239 mil, conforme dados publicados pelo Departamento do Trabalho. O resultado ficou um pouco acima da expectativa de 235 mil solicitações.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de março de 2023, feito pelo IBGE, mostrou que a estimativa para a safra agrícola de grãos deste ano é de um aumento de 13,87% em relação à produção em 2022. Em relação à expectativa de fevereiro, houve um aumento de 1,6 milhões de toneladas de grãos, o que representa uma safra recorde para o ano de 299,6 milhões de toneladas.
Para ler o relatório completo da Órama sobre o LSPA, clique aqui.
POLÍTICA NO BRASIL
O governo brasileiro anunciou nesta sexta-feira (14/04) a assinatura de 15 acordos com a China. O presidente Lula (PT) está no país desde quarta-feira (12/04). Os governos dos 2 países terão um plano de trabalho para a cooperação na certificação eletrônica para produtos de origem animal. Além disso, Lula falou na vontade de ampliar acordos em áreas como ciência e tecnologia e de desenvolver a indústria espacial com o país asiático. (Poder 360)
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (13/04) que não conta com a possibilidade de saída antecipada de Roberto Campos Neto da presidência do Banco Central – o mandato se encerra em dezembro de 2024. (Valor)
Os líderes partidários e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), fecharam acordo nesta quinta-feira (13/04) sobre as relatorias das MPs (medidas provisórias) enviadas pelo presidente Lula. A MP sobre a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida (MP 1162 de 2023) será relatada pelo deputado Fernando Marangoni (União Brasil-SP). O líder do Psol, Guilherme Boulos (SP), abriu mão do cargo. Ele havia sido anunciado como relator escolhido. (Poder 360)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse que as alterações no novo marco do saneamento básico feitas pelo governo federal foram vistas com “muita preocupação.” “Alguns partidos políticos, inclusive, já entraram com ADI [Ação Direta de Inconstitucionalidade] e ADPF [Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental] no Supremo alegando esses problemas”, afirmou Lira. (Poder 360)
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