Compra do Credit Suisse gera alívio nas preocupações com o setor bancário

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam em alta, acompanhando a recuperação de Wall Street em meio a alívio nas preocupações sobre o setor bancário global. O índice Hang Seng avançou 1,36%, enquanto Xangai Composto subiu 0,64%. No Japão, não houve negócios devido a um feriado nacional.
  • Na Europa, as bolsas operam em alta, ampliando ganhos do pregão anterior, à medida que os temores de uma crise reduziram após a compra do Credit Suisse pelo UBS. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 1,41%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,53%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,15%, a US$ 74,64 o barril.
  • O ouro recua 0,59%, a US$ 1.967,34 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 28,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:30 Zona do Euro: Discurso Presidente BCE 
  • 11:00 EUA: Vendas Casas Usadas (Fev)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa recuou 1,04%, aos 100.922,53 pontos, desconectado dos sinais positivos do exterior. No cenário doméstico, investidores acompanham os desdobramentos em torno do novo arcabouço fiscal, após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apresentar “linhas gerais” da proposta aos chefes da Câmara, Arthur Lira, e do Senado, Rodrigo Pacheco.

Os juros futuros fecharam com leve alta nos contratos de curto e médio prazos e viés de baixa no trecho longo, numa sessão mais fraca refletindo o compasso de espera pelos eventos no desenrolar dos próximos dias, em especial a decisão do Copom e a apresentação do novo arcabouço fiscal.

O dólar encerrou a sessão em queda de 0,51%, cotado a R$ 5,2430. Agentes aproveitaram o sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior, em meio à diminuição dos temores de uma crise de crédito mais aguda nos EUA e na Europa, para realizar lucros e ajustar posições. Por aqui, há certa cautela diante das negociações, em Brasília, em torno do novo arcabouço fiscal.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em alta, após o UBS anunciar compra do Credit Suisse, arrefecendo preocupações com os sistemas bancários dos EUA e da Europa. No fechamento, o índice Dow Jones subiu 1,20%, enquanto o S&P 500 avançou 0,89% e o Nasdaq ganhou 0,39%.

Os retornos dos Treasuries subiram, à medida que o mercado precifica uma chance de uma alta de 25 pontos-base na próxima decisão de política monetária do Fed. 

O euro registrou alta, após a compra do Credit Suisse pelo UBS no fim de semana, e com investidores atentos também a declarações da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde. Com isso, o dólar ficou sob pressão, no início de semana, que terá decisões de juros pelo Fed e também pelo Banco da Inglaterra. O índice DXY registrou queda de 0,41%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

De acordo com o Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (20), a projeção para a inflação de 2023 ficou praticamente estável, mas as estimativas para os próximos anos sofreram ajustes significativos para cima. A projeção para o IPCA deste ano oscilou de 5,96% para 5,95%. Um mês antes, a mediana era de 5,89%. Para 2024, horizonte mais relevante para a estratégia de convergência à inflação do BC, a projeção aumentou de 4,02% para 4,11%, após três semanas de estabilidade.

POLÍTICA NO BRASIL

O governo marcou para sexta-feira (24) uma reunião com representantes dos bancos e do sistema financeiro para discutir a taxa de juros do crédito consignado para aposentados do INSS. “A expectativa é chegar a um acordo sobre a taxa. Há previsão de que na próxima semana, o ministro da Previdência convoque uma nova reunião do Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) para discutir o tema”, disse, em nota, a Casa Civil. (Valor)

Integrantes da cúpula do governo já admitem que os ruídos em torno de uma nova regra fiscal adiarão a apresentação formal da proposta para abril, depois que o presidente Lula retornar de sua viagem à China. Nesta semana, o governo só deve apresentar as ideias gerais sobre como deverão ser as novas regras que substituirão o teto de gastos, criado em 2016, para promover o equilíbrio das contas públicas. (Poder 360)

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