UBS confirma a compra do Credit Suisse

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas na Ásia fecharam em baixa, após autoridades suíças intermediarem a venda do Credit Suisse em meio a temores de uma crise bancária global e à espera de uma nova decisão de juros do Fed. O índice Hang Seng caiu 2,65%, enquanto Xangai Composto recuou 0,48% e o Nikkei registrou baixa de 1,42%. 
  • Na Europa, as bolsas operam perto da estabilidade, enquanto investidores seguem digerindo a aquisição do Credit Suisse. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,12%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura negativa.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,36%.
  • Os contratos futuros do Brent caem 2,88%, a US$ 70,87 o barril.
  • O ouro recua 0,36%, a US$ 1.981,86 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 28,2 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:30 Brasil: Boletim Focus
  • 11:00 Zona do Euro: Discurso Presidente BCE

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou a sessão em queda de 1,40%, aos 101.981,53 pontos, no menor nível de encerramento desde 27 de julho (101.437,96). Investidores seguem atentos ao noticiário referente ao setor bancário global e ao avanço do novo arcabouço fiscal no Brasil. Dados econômicos dos EUA e eventuais sinais sobre a decisão de política monetária do Fed também ficaram sob os holofotes.

O mercado de juros esteve por mais uma sessão a reboque do ambiente externo. As taxas recuaram junto com os yields dos Treasuries e a nova queda dos preços do petróleo. Os temores sobre uma crise no sistema financeiro, com novos problemas nos EUA, voltaram a pesar sobre os ativos.

O dólar terminou a sessão cotado a R$ 5,2702, em alta de 0,58%, encerrando a semana com valorização de 1,19%. A moeda voltou a subir no mercado doméstico de câmbio em meio a aumento da aversão a risco no exterior com temores de crise no sistema financeiro americano e europeu.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, em meio a dúvidas no mercado sobre o auxílio bilionário de bancos ao First Republic Bank. O cenário renovou as incertezas em relação à saúde do sistema bancário e ampliou a liquidação de papéis do setor. O índice Dow Jones caiu 1,19%, enquanto o S&P 500 cedeu 1,10% e o Nasdaq perdeu 0,74%. Na semana, Dow Jones recuou 0,15%, mas S&P 500 e Nasdaq avançaram 1,43% e 4,41%, respectivamente.

Os retornos dos Treasuries tiveram queda, em quadro de busca pela segurança dos bônus, diante de renovada cautela com alguns bancos regionais nos EUA e também o Credit Suisse na Europa. Em meio a avaliações se poderia haver desdobramentos mais amplos nas turbulências recentes, a demanda pelos bônus seguiu apoiada. Além disso, os investidores também reagiram ao recuo nas expectativas de inflação nos EUA, registrado na pesquisa da Universidade de Michigan.

O dólar recuou ante rivais, frente à renovação dos temores sobre o sistema bancário dos EUA e Europa, que levantam possibilidade de um Fed menos hawkish no ciclo de aperto monetário. O índice DXY fechou a sessão em queda de 0,68%, com recuo de 0,83% na semana. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:

O índice de sentimento do consumidor nos Estados Unidos, elaborado pela Universidade de Michigan, caiu de 67,0 em fevereiro para 63,4. Analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal previam estabilidade. As expectativas para a inflação em 12 meses passaram de 4,1% em fevereiro a 3,8% em março, a menor marca desde abril de 2021.

A produção industrial dos Estados Unidos ficou estável em fevereiro, na comparação com o mês anterior, informou o Fed. O resultado veio de acordo com a previsão de analistas ouvidos pelo The Wall Street Journal. O dado de janeiro ante dezembro foi revisado de estabilidade para alta de 0,3%.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:

A taxa de desemprego no Brasil subiu de 7,9% no trimestre terminado em dezembro de 2022 para 8,4% no trimestre até janeiro de 2023, o primeiro avanço em um ano. A última vez que a taxa de desocupação tinha crescido foi na passagem de dezembro de 2021 (11,1%) para janeiro de 2022 (11,2%). Os dados são da Pnad Contínua, iniciada em 2012 pelo IBGE.

POLÍTICA NO BRASIL

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, deve realizar reunião nesta segunda-feira (20) com integrantes da sua equipe para tratar do novo arcabouço fiscal. O cronograma deve dificultar a apresentação oficial do arcabouço antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), que será realizada na própria terça e na quarta-feira (21 e 22). (Valor)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pediu ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que amplie as conversas com o mundo político e com economistas, além de fazer novos cálculos sobre a proposta da nova regra fiscal, que vai substituir o teto de gastos. De acordo com relatos, a proposta foi considerada boa e passível de aprovação, só dependendo de ajustes. Para outro participante, o modelo apresentado é simples, sem inventar a roda. (Valor)

Na tentativa de evitar o desgaste de uma suspensão completa, o governo federal tem estudado a viabilidade de um meio termo para o teto de juros relativo ao empréstimo consignado concedido a aposentados e pensionistas. Segundo técnicos do governo, um percentual entre 1,81% e 2% permitiria que as instituições financeiras retomassem a concessão do empréstimo, abrindo caminho para uma diminuição para 1,70% no futuro. (CNN)

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aumentou, na sexta-feira (17), o porcentual obrigatório da mistura do biodiesel ao diesel para 12% a partir de abril. Atualmente este patamar está em 10%. A decisão acarretará aumento de dois centavos no preço do diesel nas bombas no próximo mês, de acordo com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Na virada de abril, o produto será pressionado também pela mudança no modelo de cobrança do ICMS, que eleva a alíquota do imposto. (Folha)

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