Reoneração dos impostos sobre combustíveis alivia o mercado

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta, após Wall Street se recuperar parcialmente de sua pior semana no ano. O índice Nikkei teve ganho de 0,08%, enquanto o Kospi avançou 0,42% e o Xangai Composto subiu 0,66%. Já o Hang Seng apresentou queda de 0,79%.
  • Na Europa as bolsas operam sem direção única, com parte delas revertendo ganhos de ontem, à medida que preocupações sobre a trajetória dos juros nos EUA seguem inibindo o apetite por risco. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,35%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura positiva.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,93%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,69%, a US$ 83,02 o barril.
  • O ouro recua 0,32%, a US $1.810,58 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 23,4 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Taxa de Desemprego (Dez)
  • 09:30 Brasil: Dívida Bruta/PIB (Jan)
  •  11:45 EUA: PMI de Chicago (Fev)
  •  12:00 EUA: Confiança do Consumidor CB (Fev)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O Ibovespa fechou em queda de 0,08%, aos 105.711 pontos, totalizando um volume financeiro de 17,5 bilhões. O mercado foi impulsionado após o Ministério da Fazenda anunciar que o governo vai retomar a cobrança de impostos federais (PIS e Cofins) sobre os combustíveis ao final do prazo da desoneração, colocando o setor de sucroenergia em alta. Faltando apenas uma sessão para o encerramento do mês, o Ibovespa recua 6,81% em fevereiro e 3,67% no ano.

Os juros futuros fecharam em queda, especialmente os de longo prazo, com a confirmação do Ministério da Fazenda de que haverá retorno integral da cobrança de impostos federais sobre os combustíveis. Ainda que tenha potencial para pressionar a inflação, a medida é vista como uma boa notícia pelo incremento na arrecadação de R$ 28,9 bilhões, em um momento em que o cenário fiscal é a maior preocupação dos investidores.

Em sessão marcada por instabilidade e troca de sinais, o dólar à vista encerrou o dia cotado a R$ 5,2060, em alta de 0,15%, chegando ao penúltimo pregão de fevereiro com ganhos acumulados de 2,57% no mês.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York ensaiaram recompor as perdas da semana passada, mas perderam força ao longo do pregão e fecharam com ganhos moderados, à medida que persistem expectativas de que a política monetária siga restritiva por um período prolongado nos Estados Unidos. No fechamento, o Dow Jones subiu 0,22%, enquanto o S&P 500 avançou 0,31%, e o Nasdaq ganhou 0,61%.

Os retornos dos Treasuries se estabilizaram após a alta da semana passada e recuaram ao fim da sessão. O recuo em um indicador de bens duráveis nos Estados Unidos ajudou a atenuar parcialmente os temores de que a política monetária.

O dólar recuou ante rivais, em dia de apetite de risco no exterior, após indicador mais fraco que o esperado nos EUA. Em destaque, a libra recebeu suporte do anúncio de acordo entre União Europeia e Reino Unido pelas regras alfandegárias da Irlanda do Norte no pós-Brexit. O índice DXY caiu 0,51%.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

Os Pedidos de Bens Duráveis caíram 4,5% no mês de janeiro, após subir 5,1% em dezembro. O resultado publicado ficou abaixo do esperado, de 4,0%. Em valores monetários, houve uma diminuição de $285,2 bilhões para $272,3 bilhões.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou deflação de 0,06% em fevereiro, após alta de 0,21% em janeiro, de acordo com a Fundação Getulio Vargas. A queda ficou dentro das estimativas, que iam de queda de 0,15% a aumento de 0,28%, com mediana positiva em 0,05%. A inflação acumulada em 12 meses pelo IGP-M arrefeceu de 3,79% em janeiro para 1,86% em fevereiro. No ano de 2023, o indicador acumula variação positiva de 0,15%.

POLÍTICA NO BRASIL

O presidente Lula decidiu nesta segunda-feira (27) que voltará a cobrar PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol a partir de 1º de março. A medida é uma vitória da equipe econômica e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A decisão ajudará a recuperar a arrecadação do governo federal, como desejava Haddad. Segundo a assessoria da pasta, a medida assegura os R$ 28,9 bilhões que a equipe econômica esperava alcançar com a reoneração. (Poder 360)

O ministro Fernando Haddad, disse na noite de segunda-feira (27) que a Petrobras pode usar um “colchão” para absorver parte da reoneração da gasolina e ajudar a conter o preço final ao consumidor. De acordo com ele, como a gasolina no Brasil está acima do preço médio internacional, a estatal poderia usar essa reserva financeira para amortecer parte do aumento de preços nos postos. Haddad, no entanto, não deu detalhes de valores. Disse somente que a Petrobras não precisa reformular a PPI (política de paridade de preços internacionais). (Poder 360)

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