BTG Pactual – ótima lucratividade e impacto reduzido de Americanas

Mais um trimestre de crescimento em praticamente todas as linhas de negócio.

O BTG auferiu, neste 4T22, a cifra de R$ 68 bilhões em novos recursos líquidos no trimestre. O número veio 8% acima do trimestre anterior, levando o AuC para a cifra de R$ 1,3 trilhões. Nas suas principais linhas de negócio, o BTG auferiu crescimento próximo de 30% na comparação anual. O corporate foi uma exceção, exclusivamente por causa da provisão de Americanas. IB também foi uma excessão.

Americanas teve impacto relevante

O Banco possuía exposição total de R$ 3,1 bilhões no crédito das Americanas. Deste valor, R$ 1,2 bilhões foram desconsiderados, devido aos recursos que o Banco conseguiu bloquear. Do restante, o banco provisionou cerca de dois terços, ou R$ 1,2 bilhões. O BTG afirma que não foi feita a provisão de 100% da exposição por acreditar que ainda conseguirá reaver uma parcela do seu saldo devedor.

Rentabilidade do banco ficou abaixo do patamar de 20%.

O BTG terminou o trimestre com 16,7% de retorno sobre patrimônio líquido, o ROE. O incremento em receitas na casa dos 30% também foi acompanhado por um aumento proporcional nas despesas. O BTG teve um aumento no número de funcionários da ordem de 35%, quando comparado ao 4T21. Outra métrica de custo muito avaliada é o índice de eficiência, que é calculado mediante a divisão das despesas operacionais ajustadas totais pelas receitas ajustadas totais. Esse índice fechou o trimestre na casa dos 46%, número considerado alto.

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