Mercados aguardam divulgação do Payroll de dezembro

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NESTA MANHÃ
  • As bolsas asiáticas fecharam com viés de alta, em meio a expectativas de que o crescimento da China ganhe força com a reversão da política de “covid zero” e medidas de incentivo para o setor imobiliário e também à espera do último relatório de emprego dos EUA. O Nikkei subiu 0,79%, enquanto o Xangai Composto teve alta de 0,09% e o Hang Seng contrariou os demais e recuou 0,29%.
  • Na Europa, as bolsas europeias operam com viés de leve alta, com investidores demonstrando cautela antes de uma série de indicadores da zona do euro, incluindo sobre inflação ao consumidor (CPI), e do relatório de emprego dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,04%.
  • A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da zona do euro desacelerou a 9,2% em dezembro, ante 10,1% em novembro, de acordo com dados preliminares divulgados pela Eurostat. A prévia de dezembro ficou bem abaixo da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam recuo da taxa do CPI a 9,7%. Em outubro, a inflação anual do bloco atingiu a máxima histórica de 10,6%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam sem direção única. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,72%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 0,38%, a US$ 78,99 o barril.
  • O ouro avança 0,08%, a US$ 1.837,90 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 16,7 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-DI (Dez)
  • 10:00 Brasil: Produção de Veículos Anfavea
  • 10:30 EUA: Payroll (Dez)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR

BRASIL

O Ibovespa recuperou e manteve a linha dos 107 mil pontos no fechamento desta quinta-feira, encadeando o segundo dia de retomada parcial após a pressão vista na abertura do ano, especialmente sobre as ações de Petrobras, que encerraram hoje em alta de 3,24% (ON) e 3,60% (PN). No fechamento, o Ibovespa subia 2,19%, aos 107.641,32 pontos, com giro a R$ 27,9 bilhões.

Os juros futuros aprofundaram o ritmo de queda ao longo da tarde, em meio ao recuo mais aprofundado do dólar. O dia foi marcado por recuperação expressiva dos ativos domésticos e diminuição de prêmios de risco, dada à redução de temores de que o governo Lula adote medidas mais polêmicas na área econômica.

O dólar à vista caiu 1,85% em relação ao real, a R$ 5,3510, a menor taxa no fechamento desde a última sexta-feira (29). O “freio de arrumação” nas declarações do novo governo beneficiou a moeda brasileira em um dia de fortalecimento global da divisa americana. Na expectativa pela reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com ministros para afinar o discurso nesta sexta-feira, 6, os agentes de câmbio realizaram os ganhos das últimas três sessões, quando o ruído político levou o dólar a acumular alta de 3,27% em relação ao real.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em queda, após a divulgação de dados que apontaram para a contínua resiliência do mercado de trabalho dos Estados Unidos. As perdas, no entanto, foram reduzidas à tarde, após o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, prevê arrefecimento da inflação em 2023. No ajuste de fechamento, o índice Dow Jones caiu 1,02%, enquanto o S&P 500 perdeu 1,16% e o Nasdaq baixou 1,47%.

Os juros dos Treasuries operaram sem direção única, enquanto investidores ponderaram os persistentes sinais de resiliência do mercado de trabalho americano com a expectativa de melhora no quadro inflacionário este ano.

O dólar operou em alta globalmente, após a divulgação de dados fortes de emprego nos Estados Unidos, que abrem espaço para a manutenção do aperto monetário pelo Fed. O índice DXY teve alta de 0,76% na sessão. 

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O setor privado dos Estados Unidos criou 235 mil empregos em dezembro, de acordo com a pesquisa divulgada pela ADP. O resultado veio bem acima da expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que previam geração de 153 mil postos de trabalho no mês passado. A pesquisa da ADP, que adotou nova metodologia no ano passado, também mostrou que os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 7,3% em dezembro, a menor desde março.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

A produção industrial caiu 0,1% em novembro ante outubro, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,1% a alta de 0,2%, com mediana negativa de 0,2%. 

Em relação a novembro de 2021, a produção subiu 0,9%. Nessa comparação, as estimativas variavam de um recuo de 1,6% a alta de 1,5%, com mediana positiva de 0,6%. No acumulado do ano, a indústria teve queda de 0,6%. No acumulado em 12 meses, houve baixa de 1,0%, ante recuo de 1,4% até outubro.

POLÍTICA NO BRASIL

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, tomou posse nesta quinta-feira dizendo que ela, Fernando Haddad, Geraldo Alckmin e Esther Dweck, titulares das outras pastas econômicas, vão formar “um quarteto a favor do Brasil”. “Este time da Economia vai fazer a diferença e fazer com o que este governo dê certo”, falou a ministra. “Para não faltar dinheiro para políticas públicas de ministras e ministros.” De acordo com a ministra, Lula “quer o povo brasileiro nas políticas públicas e no Orçamento” e as propostas da campanha “são mandamentos políticos” que farão parte da Lei Orçamentária Anual e do Plano Plurianual (PPA). Reiterou, porém, que, em “nenhum momento”, o governo abrirá mão da responsabilidade fiscal. (Valor)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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