Mercados operam em baixa com aumento de casos de Covid na China
NESTA MANHÃ
- A maioria das bolsas asiáticas fecharam com viés de queda, seguindo o movimento majoritário de baixa em Nova York ontem e acompanhando a abrupta reabertura da economia da China, que embora seja vista como algo positivo, deve mostrar dificuldades à medida que os casos locais de covid-19 disparam. O índice Xangai Composto teve queda de 0,26%, enquanto o Hang Seng subiu 1,56% e o Nikkei recuou 0,41%.
- Na Europa, as bolsas europeias operam em alta, ainda que diante de um apetite por risco limitado neste fim de ano por conta de preocupações quanto à economia global em 2023. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,30%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,82%.
- Os contratos futuros do Brent recuam 0,95%, a US$ 106,53 o barril.
- O ouro cai 0,49%, a US$ 1.803,93 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 16,6 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:30 Brasil: CAGED (Nov)
- 12:00 EUA: Vendas Pendentes de Moradias (Nov)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O bom desempenho do índice de materiais básicos (+2,87%), que reúne ações ligadas a commodities, conteve as perdas do Ibovespa a 0,15% na sessão, em que fechou aos 108.578,20 pontos. Ainda fraco nesta reta final de ano, o giro financeiro ficou em R$ 20,0 bilhões na sessão. No ano, o Ibovespa avança 3,58%, mas ainda cede 3,47% no mês de dezembro. Na semana, a perda está em 1,02% com as duas baixas diárias, após cinco ganhos seguidos que colocaram a alta acumulada na semana passada a 6,65%.
Os juros futuros passaram o dia em alta, mas o movimento perdeu fôlego na última hora de negócios e as taxas acabaram fechando de lado. Com o noticiário local relativamente esvaziado, o exterior serviu de referência, com as curvas abrindo e moedas emergentes sob pressão. Mas a liquidez continuou bastante abaixo do padrão, com parte dos players já em folga de fim de ano.
O dólar encerrou com a segunda alta consecutiva em relação ao real, com ganho de 1,50%, cotado em R$ 5,2870. Com uma agenda fraca no exterior e no País, a moeda brasileira se depreciou com maior intensidade que os pares internacionais – reflexo das incertezas políticas e de movimentos técnicos do mercado, de olho na formação da taxa Ptax do ano na próxima quinta-feira, 29.
EXTERIOR
Os mercados acionários de Nova York fecharam com viés de queda, em meio à agenda econômica esvaziada. O foco esteve no otimismo gerado pela intensificação da reabertura da China, apesar de o aumento de casos da doença no país asiático e a nevasca recente nos Estados Unidos gerarem preocupações. O Dow Jones avançou 0,11%, enquanto o S&P 500 teve baixa de 0,40% e o Nasdaq perdeu 1,38%.
Os retornos dos Treasuries registraram alta, durante retomada das negociações após o feriado do Natal, em um dia de agenda esvaziada. A sessão foi impulsionada por uma onda vendedora dos títulos, à medida que investidores viram com otimismo a intensificação do relaxamento das medidas contra a covid-19 na China.
O índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu 0,13%, em meio ao menor apetite por ativos seguros em um dia de agenda esvaziada. O foco esteve no otimismo gerado pela intensificação da reabertura da China, apesar de a nevasca recente nos Estados Unidos gerar preocupações quanto aos possíveis impactos na maior economia do mundo.
POLÍTICA NO BRASIL
A senadora Simone Tebet (MDB) será ministra do Planejamento na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. O anúncio oficial ocorrerá na quinta-feira (29), juntamente com o de outros nomes que vão compor o primeiro escalão do novo governo, que toma posse daqui a quatro dias. Com o acerto, três políticos e ex-presidenciáveis estarão à frente da condução da economia: Fernando Haddad (PT), candidato em 2018, será o ministro da Fazenda; Geraldo Alckmin (PSB), que disputou o Palácio do Planalto em 2006 e 2018, vai comandar o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; e Tebet, terceira colocada na última eleição, estará a frente do Planejamento. (Valor)
Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.
PAINEL DE COTAÇÕES
As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama.