Mercados operam com pouca liquidez, em dia de feriado ao redor do mundo
NESTA MANHÃ
- As bolsas asiáticas fecharam em alta, dia seguinte ao Natal em que diversos mercados ao redor do mundo permanecerão fechados, inclusive no Oriente, onde as bolsas de Hong Kong e Sydney não abriram. No radar, ficaram falas do presidente do Banco do Japão (BoJ), Haruhiko Kuroda, e esperanças de que a reabertura da China, embora complicada, possa impulsionar a atividade local. O índice Xangai Composto fechou em alta de 0,65%, enquanto o Nikkei também subiu 0,65%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street operam em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,74%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 0,06%, a US$ 83,97 o barril.
- O ouro recua 0,01%, a US$ 1.798,16 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 16,8 mil.
AGENDA DO DIA
- EUA: Feriado de Natal
- Reino Unido: Feriado Boxing Day
- Zona do Euro: Feriado de Natal
- 08:00 Brasil: Confiança do Consumidor FGV (Dez)
- 08:25 Brasil: Boletim Focus
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa recuperou a linha dos 109 mil pontos e se manteve mais uma vez bem à frente dos índices acionários americanos e europeus, na sexta-feira que antecedeu o Natal. Foi o quinto ganho consecutivo para a referência da B3, uma sequência vitoriosa que não se via desde o intervalo entre 17 e 21 de outubro. Os descontos que se acumularam na Bolsa deram lugar a uma recuperação técnica nesta semana, em que o Ibovespa avançou 6,65%, o que, no entanto, resulta ainda em recuo no mês de 2,48%. Na sessão, o índice teve alta de 2,0%, aos 109.697,57 pontos.
Os juros futuros estenderam pela quinta sessão seguida o movimento de baixa que vem ditando a dinâmica da curva desde o início da semana. O alívio começou com a perspectiva de desidratação da PEC da Transição, aprovada na quarta-feira, e culminou com o IPCA-15 de dezembro abaixo da mediana das estimativas e fraqueza generalizada do dólar. As taxas locais estiveram na contramão dos juros globais, que subiram após avaliação dos dados de gastos com consumo e renda pessoal nos Estados Unidos.
O dólar à vista encerrou o pregão na quarta baixa consecutiva, cotado a R$ 5,1660, em queda de 0,38%. Com o resultado, a divisa americana acumula recuo de 2,42% em relação ao real na semana e, no ano, cai 7,35%. A disparada dos preços de commodities e a redução da incerteza fiscal do País apoiaram a moeda brasileira ao longo da sessão, em meio à baixa liquidez na antevéspera do Natal.
EXTERIOR
Os mercados acionários de Nova York fecharam em alta, após um pregão volátil, marcado por impulso limitado, com menos liquidez às vésperas do feriado do Natal. O foco esteve na divulgação de uma rodada de dados da economia americana, que vieram mistos. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,53%, enquanto o S&P 500 subiu 0,59% e o Nasdaq teve alta de 0,21%. Na semana, o Dow Jones subiu 0,86%, ao passo que o S&P 500 e o Nasdaq caíram 0,20% e 1,94%.
Os retornos dos Treasuries subiram nesta sexta-feira, após a divulgação de uma rodada de dados mistos da economia americana. A sessão foi marcada por impulso limitado, com menos liquidez às vésperas do feriado do Natal. Ao passo que o índice DXY, que mede o dólar ante uma cesta de moedas fortes, caiu 0,11%.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O índice de preços de gastos com consumo (PCE) – medida de inflação preferida do Fed – subiu 0,1% em novembro ante outubro, de acordo com dados publicados pelo Departamento do Comércio do país. O núcleo do PCE, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,2% no mesmo período, em linha com a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, que esperavam alta de 0,2%. Na comparação anual, o PCE subiu 5,5% em novembro e seu núcleo aumentou 4,7%, desacelerando ante as altas anuais de outubro de 6% e 5%, respectivamente.
As encomendas de bens duráveis nos Estados Unidos recuaram 2,1% em novembro ante outubro, a US$ 270,6 bilhões, conforme dados publicados pelo Departamento do Comércio do país. Analistas consultados pelo WSJ previam queda menor nas encomendas, de 1,1%.
As vendas de moradias novas nos Estados Unidos cresceram 5,8% em novembro ante outubro, ao ritmo anual sazonalmente ajustado de 640 mil unidades, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Departamento de Comércio do país. O resultado superou a expectativa de analistas consultados pelo WSJ, de queda de 5,1%.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) subiu 0,52% em dezembro, após ter avançado 0,53% em novembro, conforme informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou dentro das estimativas dos analistas do mercado financeiro consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta de 0,36% a 0,68%, com mediana positiva de 0,55%. Desse modo, o IPCA-15 registrou um aumento de 5,9% no acumulado do ano. As projeções iam de avanço de 5,60% a 6,07%, com mediana de 5,93%. Em 12 meses, a alta foi de 5,9%, ante taxa de 6,17% até novembro.
POLÍTICA NO BRASIL
De volta a Brasília, após passar o Natal em São Paulo, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concluirá a formação do futuro ministério, com o anúncio dos titulares das 16 pastas restantes previsto para quarta-feira. Os principais impasses ainda envolvem o destino da senadora Simone Tebet (MDB-MS), e o titular do Ministério do Planejamento. Na sexta-feira, Lula definiu que a deputada eleita por São Paulo (Rede) Marina Silva será a ministra do Meio Ambiente. (Valor)
A equipe do governo de transição, liderada pelo vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), sugeriu ao futuro chefe do Executivo, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a revogação de 20 atos, entre decretos, portarias e resoluções do governo de Jair Bolsonaro (PL). Além disso, é sugerida a revisão de outras 41 medidas. No total, são 63 intervenções em medidas tomadas pelo Executivo, ou seja, que não necessitam de autorização do Congresso. Há sugestões de supressões em 9 áreas. Os principais alvos são as medidas que flexibilizam o acesso a armamentos e as ligadas à política ambiental. Cada uma teve 8 sugestões de revogação de decretos, portarias e resoluções, sejam totais ou parciais. (Poder 360)
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