Lula anuncia uma nova leva de ministros
NESTA MANHÃ
- As bolsas asiáticas fecharam em baixa. Os mercados orientais seguiram o movimento de Nova York. Entre drivers locais, investidores acompanharam divulgação de ata de reunião do Banco do Japão (BoJ) e de dados inflacionários do país, antes dos EUA divulgarem o índice de preços de gastos com consumo (PCE) de novembro.
- Na Europa, as bolsas registram ganhos, após uma abertura mista e sem fôlego. O mercado acionário europeu ignora o recuo das bolsas de Nova York ontem (22). Além disso, investidores estão atentos aos números do índice de preços de gastos com consumo (PCE) dos EUA. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,38%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,70%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 1,67%, a US$ 82,33 o barril.
- O ouro avança 0,41%, a US$ 1.799,05 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 16,8 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: IPCA-15 (Dez)
- 10:30 Índice de Preços ao Consumidor PCE (Nov)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
O Ibovespa fechou em alta de 0,11%, aos 107.551,52 pontos. O índice segue no seu quarto dia de alta, acumulando 4,57% na semana, apesar de ter queda de 4,39% no ano.
Os juros futuros completaram nesta quinta-feira quatro sessões seguidas em queda, ainda se ajustando à melhora na percepção de risco fiscal com a aprovação da PEC da Transição que abriu caminho para a proposta do Orçamento, após semanas de muito vaivém nas negociações. As taxas estiveram ainda alinhadas ainda ao bom comportamento do câmbio, com valorização de boa parte das moedas emergentes, enquanto os nomes divulgados para os ministérios e secretarias da área econômica foram bem recebidos, embora sem surpresas. O exterior, marcado pela aversão ao risco, ficou em segundo plano. As taxas até o miolo da curva foram as que cederam mais, com o mercado em boa medida já na expectativa pelo IPCA-15 de dezembro, hoje (23).
O dólar encerrou a sessão na terceira queda consecutiva em relação ao real na semana, em baixa de 0,5%, cotado a R$ 5,1850. Apesar do fortalecimento do índice DXY, a redução das incertezas domésticas com o anúncio de nomes da equipe econômica do governo e a aprovação do Orçamento de 2023 beneficiaram a divisa brasileira ao longo do pregão.
EXTERIOR
Os mercados acionários de nova York fecharam em queda robusta, à medida que o apetite ao risco foi reduzido, diante de dados fortes de crescimento da economia americana, o que indica que o Fed pode ter que deixar a taxa de juros mais alta por um tempo maior para conter a inflação. O índice Dow Jones fechou em queda de 1,05%, enquanto o S&P 500 caiu 1,45% e o Nasdaq teve perda de 2,18%.
Os retornos dos Treasuries subiram, favorecidos por dados fortes de crescimento da economia americana, o que indica que o Fed pode ter que deixar a taxa de juros em um nível mais alto por um tempo maior para conter a inflação. Do mesmo modo, o dólar subiu frente a uma cesta de moedas fortes. O índice DXY subiu 0,26%, impulsionado pelos dados fortes de crescimento da economia americana.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu 3,2% no terceiro trimestre de 2022, a ritmo anualizado, de acordo com a leitura final do indicador, divulgada pelo Departamento do Comércio. A segunda leitura indicava avanço menor da economia americana, de 2,9%. O número revisado ainda ficou acima do previsto por analistas consultados pelo WSJ, que previam avanço anualizado no mesmo ritmo da segunda leitura divulgada em novembro, de 2,9%.
POLÍTICA NO BRASIL
O Congresso Nacional aprovou ontem o Orçamento da União para 2023. A peça orçamentária projeta um déficit primário de R$ 231,5 bilhões. O aumento em relação à proposta encaminhada pelo Poder Executivo, de R$ 63,7 bilhões, se dá pela ampliação do teto de gastos de R$ 145 bilhões e pelo espaço fiscal adicional de R$ 23 bilhões gerado pela exclusão desse teto de despesas com investimentos, que foram previstas com a aprovação ontem da PEC da Transição – formulada para que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, consiga cumprir com promessas assumidas na campanha. (Valor)
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (22) uma nova leva de ministros. O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) foi indicado para acumular a função com o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Mdic). Lula comunicou ainda aliados petistas muito próximos a ele como ministros. É o caso do deputado Alexandre Padilha (Relações Institucionais), do senador eleito e ex-governador do Ceará Camilo Santana (Educação); do senador eleito e ex-governador do Piauí Wellington Dias (Desenvolvimento Social) e do deputado Luiz Marinho (Trabalho). (Valor)
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