Ibovespa fecha em alta de 1,31% na sessão após eleição

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NESTA MANHÃ
  • Os mercados acionários da Ásia registraram ganhos. O movimento foi impulsionado por rumores nas redes sociais, não confirmados por Pequim, de que a China se prepararia para relaxar restrições contra a covid-19 em março. O índice Xangai Composto fechou em alta de 2,62%, enquanto o Hang Seng disparou 5,23% e o Nikkei teve ganho de 0,33%. 
  • Na Europa, os mercados registram ganhos. O movimento é apoiado pelo avanço visto mais cedo nas praças asiáticas, com rumores de que a China poderia recuar em sua política de almejar zerar casos de covid-19. Mesmo sem confirmação oficial de Pequim, a possibilidade apoiava o apetite por ações. Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 avança 1,36%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura em alta.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,95%.
  • Os contratos futuros do Brent sobem 1,75%, a US$ 94,43 o barril.
  • O ouro avança 1,09%, a US$ 1.651,03 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,6 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: Ata do Copom
  • 09:00 Brasil: Produção Industrial (Set)
  • 10:00 Brasil: PMI Industrial (Out)
  • 11:00 EUA: PMI Industrial ISM (Out)
  • 11:00 EUA: Ofertas de Emprega JOLTs (Set)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:

Com giro reforçado a R$ 47,2 bilhões nesta última sessão do mês, o Ibovespa encerrou outubro acumulando ganho de 5,45% no período, estendendo série positiva que retrocede a julho. Na primeira sessão após a decisão da eleição, o índice fechou em alta de 1,31%, aos 116.037,08 pontos, apesar da a forte queda de Petrobras (ON -7,04%, PN -8,47%) e de Banco do Brasil (ON -4,64%).

Os juros futuros fecharam a última sessão de outubro em queda, mais pronunciada nos vértices longos. As taxas estiveram em alta em alta pela manhã, mas ainda na primeira etapa a pressão se dissipou e passaram a cair, com mínimas à tarde. O ajuste à confirmação da vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial, que na visão dos agentes trazia risco à agenda liberal, durou pouco tempo, na medida em que informações ao longo do dia sugeriam uma transição civilizada, com menor probabilidade de contestação do resultado. Em especial, o mercado se animou com a informação de que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), pode assumir o processo, o que elevaria as chances de um nome amigável ao mercado para comandar a equipe econômica.

O dólar despencou ao longo da tarde e encerrou o dia em R$ 5,1660, registrando queda de 2,53%, com relatos de desmonte de posições cambiais defensivas por investidores locais e entrada de fluxo estrangeiro. De acordo com analistas, o mercado incorpora à taxa de câmbio a redução do risco político-institucional, em razão da falta de espaço para contestação do resultado da eleição pelo presidente Jair Bolsonaro, e a perspectiva de que Lula mostre que vai adotar uma política econômica moderada com a montagem da equipe de transição.

EXTERIOR

As bolsas de Nova York fecharam em baixa, em uma sessão com preocupações sobre os riscos de recessão global e observando a continuidade do aperto monetário do Fed. Indicadores voltaram a sinalizar uma desaceleração na economia global, enquanto as perspectivas para uma alta de juros de 75 pontos base, na próxima quarta-feira, se consolidaram. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,39%, enquanto o S&P 500 recuou 0,75% e o Nasdaq caiu 1,03%.

Os retornos dos Treasuries subiram, no início de uma semana com dois acontecimentos econômicos importantes nos Estados Unidos: decisão de política monetária do Fed e divulgação do relatório de empregos americano, conhecido como o payroll. 

O índice DXY avançou 0,70%, no começo de uma semana marcada pela decisão de juros pelo Fed. Além disso, nos EUA haverá ainda a divulgação do payroll de outubro. Ao passo que, na zona do euro, a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI) foi destaque, e apresentou uma aceleração nas pressões inflacionárias.

POLÍTICA NO BRASIL: 

O vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), será o coordenador da equipe de transição de governo. Ele chefiará a equipe que vai receber as informações sobre a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O anúncio de quem será o ministro da Economia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve sair nesta semana ou na próxima. (Poder 360)

O presidente Jair Bolsonaro (PL) está sendo aconselhado por ministros e militares a reconhecer o quanto antes o resultado da eleição presidencial e evitar o acirramento do clima de conflito no País. Interlocutores dizem que Bolsonaro se sente injustiçado, mas indicou que irá aceitar a derrota para o petista Luiz Inácio Lula da Silva. O presidente segue em silêncio mais de 24 horas após ser derrotado na eleição. (Estadão)

O STF confirmou a decisão do ministro Alexandre de Moraes que mandou desbloquear as rodovias ocupadas por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) inconformados com o resultado das eleições e ameaçou prender o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, em caso de descumprimento. Além disso, Moraes ordenou que a PRF e as Polícias Militares tomem “todas as medidas necessárias e suficientes” para desmobilizar os manifestantes, inclusive nos acostamentos. Ele também determinou a identificação dos caminhões envolvidos nos bloqueios, para aplicação de multa horária de R$ 100 mil. Após a ordem de Moraes, a Polícia Rodoviária Federal anunciou que iniciou uma operação para liberar as rodovias bloqueadas. (Estadão)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

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