A economia brasileira interrompeu sequência de duas altas mensais seguidas, conforme o IBC-Br.
NESTA MANHÃ
- As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta terça-feira, na esteira de um rali em Wall Street. O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,42% em Tóquio hoje, a 27.156,14 pontos, enquanto o Hang Seng avançou 1,82% em Hong Kong, a 16.914,58 pontos.
- Na Europa, as bolsas operam em alta nesta manhã, ampliando robustos ganhos de ontem, ainda impulsionadas pela decisão do Reino Unido de reverter a maior parte de seu plano fiscal. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,38%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 4,0231%.
- Os contratos futuros do Brent caem 0,27%, a US$ 91,37 o barril.
- O ouro avança, a US$ 1.651,76 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 19.525,00.
AGENDA DO DIA
- 08:00 Brasil: IGP-10 (Out)
- 06:00 Alemanha: ZEW: índice de expectativas econômicas (Out)
- 10:15 EUA: Produção industrial (Set)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL:
O Ibovespa voltou a flertar com o nível de 114 mil pontos, após uma sequência de cinco perdas que o retirou, depois do fechamento do último dia 6, dos 117,5 mil pontos – que havia sido seu melhor nível de encerramento desde 8 de abril. Assim, após série de 10 sessões dividida ao meio entre cinco ganhos e cinco perdas, a referência da B3 retomou terreno nesta segunda-feira, em alta de 1,38%, a 113.623,98 pontos, com giro a R$ 28,0 bilhões. Entre a mínima e a máxima, oscilou dos 112.090,36 aos 114.406,03 pontos, saindo de abertura aos 112.106,80 pontos. No mês, avança 3,26% e, no ano, 8,40%.
O mercado de juros doméstico também se favoreceu da melhora do apetite ao risco global, com taxas em queda. O recuo dos juros no exterior e a fraqueza generalizada do dólar abriram espaço para devolução de prêmios na curva, após as taxas terem avançado nas três últimas sessões, mas o volume hoje foi bastante reduzido. A agenda econômica, com as novas reduções de estimativas de IPCA na Pesquisa Focus e a queda do IBC-Br maior do que apontava a mediana das estimativas, também encorajou o ajuste.
O dólar encerrou a sessão desta segunda-feira (17) em queda moderada no mercado doméstico de câmbio, em sintonia com o sinal predominante de baixa da moeda americana no exterior. Após acumular alta de 2,11% na semana passada, o dólar iniciou o dia em baixa firme e desceu até a mínima de R$ R$ 5,2541 (-1,29%) ainda pela manhã, em meio a relatos de entrada de fluxo (de estrangeiros e exportadores) e à redução de posições defensivas no mercado futuro. A divisa acabou encerrando o pregão em baixa de 0,37%, cotada a R$ 5,3028.
EXTERIOR:
As bolsas de Nova York fecharam em alta robusta nesta segunda-feira. Ações de bancos ficaram em destaque, no início de uma semana marcada pela divulgação de uma série de balanços corporativos. O Bank of America (BofA) subiu 6%, após resultado agradar os mercados. No radar das mesas de operação, também esteve a reversão de cortes de impostos no Reino Unido. No fechamento, o Dow Jones subiu 1,86%, a 30.185,82 pontos, o S&P 500 avançou 2,65%, a 3.677,95 pontos, e o Nasdaq ganhou 3,43%, a 10.675,80 pontos.
Os retornos dos Treasuries ficaram mistos nesta segunda-feira, em um dia de agenda econômica relativamente esvaziada, no qual a demanda pela segurança dos títulos aumentou, à medida que investidores seguem monitorando sinalizações dos próximos passos do Federal Reserve (Fed) e calibrando a possibilidade de arrefecimento do aperto monetário.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL:
A economia brasileira mostrou queda em agosto e interrompeu uma sequência de duas altas mensais seguidas, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador caiu 1,13%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em julho, a alta havia sido de 1,67 %. O resultado veio próximo do piso das estimativas do mercado financeiro coletadas pelo Projeções Broadcast, de -1,20%. A mediana era de queda de 0,30% e o teto das expectativas apontava para avanço de 0,40%. Apesar disso, não foi uma surpresa negativa o suficiente para as principais casas reverem suas projeções de PIB.
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INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA:
Entre indicadores, destaque para o índice de atividade industrial Empire State, que caiu a -9,1 neste mês – recuo maior que o previsto por analistas. Em relatório, a Oxford Economics afirma que a leitura do dado é consistente com uma contração mais ampla no setor manufatureiro. A pesquisa demonstra que a fraqueza deve persistir nos meses à frente, com o índice de condições futuras tendo caído 10 pontos em outubro, a -1,8.
POLÍTICA NO BRASIL:
Senado deve retomar debate sobre piso da enfermagem apenas em novembro. Comprometido com o Supremo Tribunal Federal (STF) em encontrar fontes para o financiamento do piso nacional da enfermagem, o Senado só deve retomar a votação de medidas nesse sentido após o segundo turno das eleições presidenciais. Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem articulado a apreciação de medidas que tragam recursos que permitam o custeio do piso. Os senadores, contudo, estão em sua maioria mergulhados na campanha eleitoral – sejam os que apoiam Lula (PT), Jair Bolsonaro (PL) ou ainda os cinco senadores que disputam o governo de seus Estados. (Valor)
Após o ex-ministro da Justiça e senador eleito Sergio Moro (União Brasil-PR) ter auxiliado Jair Bolsonaro (PL) no debate da Band, no domingo, integrantes da campanha defendem ampliar a participação do ex-juiz da Lava-Jato na estratégia pela reeleição. Parte do QG bolsonarista quer que Moro grave programas de TV, vídeos para internet e faça algumas viagens. A ideia é reforçar o discurso de combate à corrupção e a associação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com os escândalos do mensalão e da Petrobras. (O Globo)
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