Desempenho positivo das bolsas internacionais podem ajudar o Ibovespa
NESTA MANHÃ
- As bolsas asiáticas fecharam com sólidos ganhos nesta sexta-feira, após Wall Street se recuperar com vigor ontem de um tombo causado pelos últimos dados de inflação dos EUA. Liderando o movimento na Ásia, o índice japonês Nikkei saltou 3,25% em Tóquio, a 27.090,76 pontos, garantindo sua maior alta diária desde 17 de março.
- As bolsas europeias abriram em forte alta nesta sexta-feira, em meio à especulação de que o Reino Unido poderá desistir de seu controverso plano fiscal e após um rali ontem em Nova York. O índice Stoxx Europe 600 avança 0,85%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,8963%
- Os contratos futuros do Brent caem 0,54%, a US$ 94,06 o barril.
- O ouro recua, a US$ 1.656,95 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 19.725,00.
AGENDA DO DIA
- 09:00 – Brasil: Pesquisa Mensal de Serviços – PMS (Set)
- 09:30 – EUA: Vendas no Varejo (Set)
- 11:00 – EUA: Índice Sentimento Michigan (Out)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
Na esteira de avanço acima de 2% no Brent, os ganhos em torno de 3% para Petrobras não foram o suficiente para assegurar sinal positivo ao Ibovespa no fechamento desta quinta-feira pós-feriado, em que os ganhos em Nova York chegaram a 2,83% (Dow Jones) após uma sequência de quedas – a sessão também foi de recuperação técnica nas bolsas europeias. Afora Petrobras, o dia na B3 foi majoritariamente negativo para outras ações e setores de peso, como bancos, à exceção de BB. Com poucos catalisadores domésticos disponíveis na sessão, o Ibovespa encerrou em baixa de 0,46%, a 114.300,09 pontos, vindo já de três perdas antes da pausa para a celebração da Padroeira.
Os juros futuros fecharam a quinta-feira perto dos ajustes anteriores, com viés de alta nos vencimentos intermediários e longos. Terminaram distantes das máximas vista pela manhã em reação à inflação ao consumidor nos Estados Unidos acima do esperado, mas não conseguiram firmar o movimento de queda ensaiado à tarde. A curva basicamente acompanhou a trajetória do câmbio, com o dólar também abandonando o recuo na segunda etapa e voltando a subir timidamente no fechamento dos negócios.
Em meio à troca constante de sinais e oscilação de mais de 15 centavos ao longo do dia, o dólar encerrou a sessão desta quinta-feira (13), na volta do feriado de Nossa Senhora, cotado a R$ 5,2730, praticamente estável (+0,02%). O vaivém da divisa por aqui esteve muito ligado hoje ao comportamento da moeda americana no exterior, em dia marcado pela divulgação do índice de preços ao consumidor.
EXTERIOR:
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta quinta-feira, com papéis de energia e finanças liderando o avanço. O movimento se deu apesar do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos vir acima do esperado pelo mercado. Para analistas, parte dos investidores considera que o núcleo inflação norte-americana pode ter alcançado seu pico. No fechamento, o Dow Jones subiu 2,83%, a 30.038,72 pontos, o S&P 500 ganhou 2,60%, a 3.669,91 pontos, e o Nasdaq avançou 2,23%, a 10.649,15 pontos.
Os juros dos Treasuries avançaram nesta quinta-feira, após a divulgação dos fortes dados da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que aumentaram as expectativas do mercado de que o Federal Reserve (Fed) continuará sua escalada agressiva. Além disso, investidores monitoraram um leilão de T-bonds de 30 anos.
O dólar futuro fechou a quinta-feira em baixa de 0,67%, aos R$ 5,2795, no contrato para vencimento em novembro. O giro financeiro somou US$ 16 milhões.
INDICADORES ECONÔMICOS NO MUNDO:
O CPI dos EUA avançou 0,4% em setembro, acima da alta de 0,2% prevista por analistas consultados pelo Projeções Broadcast. O núcleo do CPI também subiu, 0,6%, além da expectativa de 0,4%. Na esteira dos resultados, os índices acionários abriram no vermelho. A inflação mais alta consolidou apostas para altas de 75 pontos-base pelo Federal Reserve (Fed) no próximo mês. De acordo com monitoramento do CME Group, na marcação, 99,3% das apostas eram para aumento nessa amplitude. Casas de consultoria e bancos, como Oxford Economics e ING, também reiteraram tal projeção.
POLÍTICA NO BRASIL:
O presidente Jair Bolsonaro (PL), disse nesta 5ª feira (13.out.2022) que, caso eleito, buscará a aprovação da redução da maioridade penal junto ao Congresso. “O Congresso eleito atualmente foi muito mais para a centro-direita. Então, pautas como a redução da maioridade penal, obviamente, caso eu seja reeleito, nós implementaremos e podemos dizer, sim, [que] temos muita chance de aprovar a redução da maioridade penal”, afirmou a jornalistas em Recife (PE). (Poder 360)
As campanhas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL) têm traçado estratégias semelhantes para o primeiro debate deste segundo turno da campanha presidencial, marcado para o próximo domingo, na Band. Tanto a equipe do petista quanto a do atual presidente afirmam que a ideia é mesclar a apresentação de propostas com ataques ao adversário. Para isso, preparam um arsenal para ser usado caso o programa se transforme no mesmo pugilato visto em encontros anteriores. (O Globo)
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