Mercados internacionais aguardam com cautela resultado do payroll
NESTA MANHÃ
Mercados internacionais tentam recuperação antes do payroll e Brasil olha varejo
- As bolsas na Ásia seguem NY e fecham em baixa, à espera do payroll.
- Na Europa, O índice Stoxx Europe 600 recua 0,64%.
- Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no positivo.
- O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,83%.
- Os contratos futuros do Brent sobem 1,26%, a US$ 106,53 o barril.
- O ouro está de lado, a US$ 1.725,55 a onça.
- O Bitcoin negocia a US$ 20 mil.
AGENDA DO DIA
- 09:00 Brasil: Vendas no Varejo PMC (Ago)
- 09:30 EUA: Payroll (Set)
- 10:00 Brasil: Produção e Venda de Veículos Anfavea (Set)
RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL
Ainda na contramão do exterior negativo, o Ibovespa alcançou o quinto ganho consecutivo. Dessa forma, o índice fechou em alta de 0,31%, aos 117560,83 pontos.
Os juros futuros voltaram a fechar com taxas estáveis nos vencimentos de curto prazo e viés de alta nos demais prazos, numa sessão sem destaques, com o mercado operando novamente a reboque do ambiente externo. O clima em geral foi de cautela antes da divulgação do relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll. Internamente, o fator a adicionar pressão foi o leilão de prefixados, com a agenda de indicadores e noticiário eleitoral apenas como pano de fundo.
O dólar subiu 0,48% no mercado de câmbio doméstico, cotado a R$ 5,2100, acompanhando a onda de fortalecimento da moeda americana no exterior. Investidores adotam uma postura cautelosa em meio a falas duras de dirigentes do Fed e à expectativa pela divulgação do payroll de setembro, que pode levar a um rearranjo das expectativas para a magnitude do aperto monetário nos Estados Unidos.
EXTERIOR
O mercado acionário de Nova York registrou quadro negativo em boa parte do dia, após ganhos recentes e com temores de recessão global no radar, enquanto indicadores dos Estados Unidos pioraram o quadro. Chegou a haver espaço para melhora perto do fim do dia, com os índices passando ao território positivo, mas na reta final o sinal negativo se confirmou. O índice Dow Jones fechou em baixa de 1,15%, o S&P 500 caiu 1,02% e o Nasdaq recuou 0,25%.
Os rendimentos dos Treasuries subiram, após indicadores do mercado de trabalho e do setor de serviços dos Estados Unidos indicarem que o Fed pode não arrefecer em seu aperto monetário. Além disso, dirigentes do BC americano seguem com comentários agressivos.
O dólar, medido pelo índice DXY, teve alta de 1,01%, recuperando das quedas recentes. A libra fraca colaborou, em meio a dificuldades do governo do Reino Unido para convencer o mercado sobre seu pacote de gastos, e investidores também monitoraram indicadores.
INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA
As bolsas de Nova York fecharam em baixa, com atenção à postura do Fed e expectativa pela publicação do payroll dos Estados Unidos em setembro. Dessa forma, o índice Dow Jones fechou em baixa de 1,15%, enquanto o S&P 500 caiu 1,02%e o Nasdaq recuou 0,68%.
Os rendimentos dos Treasuries subiram, após chegarem a perder força diante de dados do mercado de trabalho dos EUA, que sinalizaram que o Fed pode não ser tão agressivo em seu aperto monetário. No entanto, o movimento não se sustentou, já que comentários de dirigentes do BC americano continuam indicando que as altas de juros continuarão sendo necessárias em meio à escalada inflacionária.
O índice DXY subiu 1,07%, em meio a declarações dos dirigentes do Fed. Além disso, investidores se posicionavam na véspera do payroll, e na Europa a libra seguia sob pressão.
INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) registrou queda de 1,22% em setembro, após uma redução de 0,55% em agosto, de acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado do indicador apresentou um recuo mais intenso do que o intervalo das previsões do mercado financeiro, que estimavam uma queda entre 0,97% e 0,74%, com mediana negativa de 0,84%, conforme informado pelas instituições ouvidas pelo Projeções Broadcast. Assim, o resultado do IGP-DI acumulou uma elevação de 5,54% no ano. Em 12 meses, houve aumento de 7,94%.
POLÍTICA NO BRASIL
Volta ao ar hoje o horário eleitoral gratuito e seguirá até 28/10. O tempo será igualmente distribuído entre os candidatos. Cada um terá 10 minutos diários de propagandas em blocos, divididos entre 5 minutos no início da tarde e 5 minutos à noite. A primeira propaganda é de Lula, conforme regras do TSE e a ordem será alterada a cada dia. (Poder 360)
Pesquisa Genial/Quaest de ontem (06/10) a tarde mostra Lula com 48% das intenções de voto contra 41% de Bolsonaro. Em votos válidos, o ex presidente tem 54% contra 46% do atual presidente. Votos brancos e nulos tiveram um total de 4% e indecisos 7%. (Poder 360)
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