Wall Street volta ao negativo depois rali de dois dias

Compartilhe o post:
NESTA MANHÃ

Wall Street volta ao negativo depois rali de dois dias.

  • As bolsas da Ásia fecharam com viés de alta, mantendo o tom positivo dos dois pregões anteriores, embora Wall Street tenha voltado para o vermelho após um rali de dois dias. O índice Nikkei subiu 0,70%, enquanto o Hang Seng caiu 0,42%, pressionado por ações de tecnologia. Na China continental, os mercados estão fechados nesta semana em razão de um feriado.
  • Na Europa, as bolsas operam no negativo, acompanhando igual movimento dos índices futuros de Wall Street, enquanto investidores digerem dados econômicos da região e aguardam a última ata de política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Desse modo, o índice Stoxx Europe 600 recua 0,36%.
  • As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,3% em agosto ante julho, de acordo com dados publicados pela Eurostat. Analistas consultados pelo WSJ previam queda ligeiramente maior no período, de 0,4%. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 2% em agosto.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no negativo. 
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,76%.
  • Os contratos futuros do Brent recuam 0,25%, a US$ 93,14 o barril.
  • O ouro cai 0,14%, a US$ 1.013,42 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 20,1 mil.
AGENDA DO DIA
  • 08:00 Brasil: IGP-DI (Set)
  • 08:30 Zona do Euro: Ata do BCE
  • 09:00 Brasil: Produção de Veículos Anfavea (Set)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

Na contramão do exterior, o Ibovespa estendeu a série positiva pelo quarto dia e fechou com valorização de 0,83%, a 117.197,82 pontos. 

Os juros futuros fecharam em alta moderada nos contratos de médio e longo prazos e com estabilidade na ponta curta. O ganho de inclinação da curva local reflete a cautela no mercado global, onde tanto o dólar quanto os yields dos Treasuries avançaram, com os agentes resgatando temores de forte elevação de juros pelo Federal Reserve que possam levar a economia americana à recessão e preocupações com o impacto do pacote fiscal no Reino Unido. No front doméstico, o mercado segue acompanhando o mapa dos apoios políticos para a eleição no segundo turno, na expectativa pelas próximas pesquisas de intenção de votos.

Nesse cenário, o dólar fechou em alta de 0,33%, cotado a R$ 5,1850.

EXTERIOR

O mercado acionário de Nova York registrou quadro negativo em boa parte do dia, após ganhos recentes e com temores de recessão global no radar, enquanto indicadores dos Estados Unidos pioraram o quadro. Chegou a haver espaço para melhora perto do fim do dia, com os índices passando ao território positivo, mas na reta final o sinal negativo se confirmou. O índice Dow Jones fechou em baixa de 0,14%, o S&P 500 caiu 0,20% e o Nasdaq recuou 0,25%.

Os rendimentos dos Treasuries subiram, após indicadores do mercado de trabalho e do setor de serviços dos Estados Unidos indicarem que o Fed pode não arrefecer em seu aperto monetário. Além disso, dirigentes do BC americano seguem com comentários agressivos.

O dólar, medido pelo índice DXY, teve alta de 1,01%, recuperando das quedas recentes. A libra fraca colaborou, em meio a dificuldades do governo do Reino Unido para convencer o mercado sobre seu pacote de gastos, e investidores também monitoraram indicadores.

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) composto teve alta de 44,6 em agosto a 49,5 em setembro, conforme leitura final publicada pela S&P Global. O PMI apenas da área de serviços cresceu de 43,7 em agosto a 49,3, um pouco acima da previsão de 49,2 dos analistas ouvidos pelo WSJ. Os números, porém, continuam abaixo de 50, o que aponta para contração da atividade nessa pesquisa.

O PMI do setor de serviços, medido pelo Instituto para Gestão de Oferta (ISM), caiu de 56,9 em agosto a 56,7 em setembro, de acordo com o divulgado pela instituição. Analistas ouvidos pelo WSJ previam recuo maior a 56,0. Nessa pesquisa, o setor de serviços do país registra crescimento pelo 28° mês consecutivo, ou seja, se mantém acima dos 50.

O setor privado criou 208 mil empregos em setembro, de acordo com a pesquisa divulgada pela ADP. O resultado superou ligeiramente a expectativa de analistas consultados pelo WSJ que previam geração de 200 mil postos de trabalho no mês passado. Ao passo que os salários no setor privado tiveram expansão média anual de 7,8% em setembro. 

POLÍTICA NO BRASIL

Pesquisa Ipec divulgada nesta quarta-feira (05) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 51% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 43%. Esses são os percentuais em votos totais. Votos em branco e nulos somam 4%, e quem respondeu “não saber” corresponde a 2%. Considerando os votos válidos, Lula teria 55%, enquanto Bolsonaro somaria 45%. (Valor)

Pesquisa PoderData realizada de 3 a 5 de outubro de 2022 mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 52% das intenções de voto contra 48% de Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições. O placar é referente aos votos válidos – os atribuídos a algum dos candidatos, excluindo-se brancos e nulos. A diferença numérica é a menor já captada pelo PoderData em um confronto direto entre os 2 candidatos. A distância indica vantagem mínima do petista, no entanto, não há empate técnico, já que o levantamento com 3.500 entrevistas tem 1,8 ponto percentual de margem de erro. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

PAINEL DE COTAÇÕES

Rating: 5 out of 5.

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares