O apoio de Meirelles a Lula e a vantagem do petista nas pesquisas

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DESTAQUES DE BRASÍLIA

  • Meirelles declara voto em Lula: ‘O que interessa à população é emprego e renda’
  • Ipec: Lula vai a 47%, e Bolsonaro segue com 31% no 1º turno
  • As diferenças entre as pesquisas eleitorais: Lula tem de 3,1 a 16 pontos de vantagem sobre Bolsonaro
  • Pacheco entrega plano de custeio do piso da enfermagem a Guedes

Meirelles declara voto em Lula: ‘O que interessa à população é emprego e renda’

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles (União Brasil) compôs um grupo de oito políticos que disputaram a Presidência da República em eleições passadas e que nesta segunda-feira (19) declararam voto em Lula em encontro com o petista em São Paulo. 

“Na minha opinião, o que interessa à população, que é emprego, renda e melhor padrão de vida. E mostrar quem faz, quem realiza”, afirmou Meirelles em uma série de publicações no Twitter. “Eu acredito em fatos. Eu olho e vejo os resultados. Isso me fez participar hoje do evento de apoio ao Lula com tranquilidade e confiança, porque sei o que funciona e o que pode funcionar no Brasil”.  (Valor)

Ipec: Lula vai a 47%, e Bolsonaro segue com 31% no 1º turno

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece com 47% das intenções de voto na corrida eleitoral contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem 31%, segundo pesquisa Ipec divulgada nesta segunda (19).

No levantamento anterior, realizado há uma semana, o petista tinha 46% (ou seja, oscilou agora um ponto para cima, dentro da margem de erro) e o atual mandatário, os mesmos 31%. A diferença entre eles passou de 15 para 16 pontos percentuais.

No segundo turno, o petista aparece com 54% das intenções de voto, contra 35% do presidente. (Folha)

As diferenças entre as pesquisas eleitorais: Lula tem de 3,1 a 16 pontos de vantagem sobre Bolsonaro

A distância do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o atual chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), no 1º turno da corrida presidencial varia de 3,1 a 16 pontos percentuais, segundo as principais pesquisas eleitorais divulgadas nos últimos dias

A vantagem máxima foi registrada pelo Ipec (ex-Ibope) em estudo realizado de 17 e 18 de setembro (47% X 31%), enquanto a mínima foi coletada pelo Paraná Pesquisas de 8 a 12 de setembro (39,6% X 36,5%, situação de empate técnico na margem de erro do levantamento). 

A divergência entre os percentuais podem ser explicadas pelas metodologias adotadas por cada estudo. Empresas que realizam as entrevistas presencialmente (Ipec, Datafolha, MDA e Quaest) tendem a dar uma vantagem maior a Lula. Já estudos realizados por telefone (PoderData, Ipespe e FSB) mostram uma diferença menor entre os líderes. O Paraná Pesquisas, que dá a menor diferença entre os candidatos, realiza suas entrevistas de modo híbrido, ou seja, tanto por telefone quanto presencialmente.  (Poder360)

Pacheco entrega plano de custeio do piso da enfermagem a Guedes

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse que conversou ontem (19) com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre os projetos que podem viabilizar o pagamento do piso salarial dos enfermeiros, suspenso por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).

O tema foi debatido em reunião de líderes da Casa Alta, também segunda, antes do encontro entre Pacheco e Guedes. Os 4 projetos levados a Guedes buscam resolver o impacto sobre Estados e municípios, que precisam de recursos para custear o pagamento do piso, além das santas casas e hospitais filantrópicos sem fins lucrativos.

Eis um resumo dos projetos propostos até agora: 

Regularização de patrimônio (PL 458 de 2021) – regime especial para atualizar os valores patrimoniais pagando uma alíquota especial e sem multas. Está na Câmara; 

Auxílio para santas casas (PL 1.417 de 2021) – destina R$ 3,3 bilhões da União para santas casas e hospitais filantrópicos. Está na Câmara; 

Repatriação de recursos (PL 798 de 2021) – reabre o prazo por 120 dias para se aderir ao programa especial de declarar recursos no exterior não declarados anteriormente. Está no Senado; 

Recursos ociosos (PLP 44 de 2022) – permite que dinheiro parado nos fundos de saúde dos Estados e municípios sejam remanejados. Está no Senado. Segundo o líder da minoria da Casa, Jean Paul Prates (PT), o custo anual do piso varia de R$ 16 a R$ 18 bilhões por ano. Já conta com hospitais privados, cuja a única ideia de compensação até o momento é a desoneração da folha de pagamento destes. Esta ideia ainda depende de debate com o Ministério da Economia. (Poder360)

Lorena Laudares |  Mestre em Ciência Política 

(21) 98115-6831 –  lorena.laudares@orama.com.br

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