Payroll deve dar direção aos mercados

Compartilhe o post:

NESTA MANHÃ

Nesta manhã: Payroll deve dar direção aos mercados

  • As bolsas da Ásia fecharam com viés de baixa, com investidores demonstrando cautela antes do último relatório de emprego dos EUA (Payroll), que será crucial para a próxima decisão de juros do Fed. O índice Nikkei recuou marginalmente 0,04%, enquanto o Hang Seng caiu 0,74% e o Xangai Composto subiu 0,05%. 
  •  As bolsas europeias operam em alta, ensaiando recuperação das perdas que acumularam ao longo da semana em meio a preocupações com o impacto econômico de juros altos, enquanto investidores aguardam dados do mercado de trabalho dos EUA, que têm forte influência na política monetária do Fed. Assim, o índice Stoxx Europe 600 avança 0,60%.
  • Os futuros dos índices de ações de Wall Street indicam abertura no negativo.
  • O rendimento do T-Notes de 10 anos está em 3,26%.
  • Os contratos futuros do Brent avançam 1,98%, a US$ 94,15 o barril.
  • O ouro sobe 0,56%, a US$ 1.705,92 a onça.
  • O Bitcoin negocia a US$ 19,9 mil.
AGENDA DO DIA
  • 09:00 Brasil: Produção Industrial (Jul)
  • 09:30 EUA: Relatório Payroll (Ago)

RESUMO DO FECHAMENTO ANTERIOR
BRASIL

O exterior ainda reflete cautela quanto ao ritmo de atividade global no momento em que a elevação dos juros de referência segue em curso, nos EUA e na Europa. Contudo, o Ibovespa fechou em terreno positivo, com alta de 0,81%, aos 110.405,30 pontos. 

Os juros futuros fecharam em queda firme, apesar de alta do dólar e dos retornos nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano. O anúncio de redução nos preços da gasolina pela Petrobras e a nova queda do petróleo derrubaram as taxas.

Apesar de o crescimento do PIB brasileiro no segundo trimestre ter vindo acima do esperado, o real não escapou da onda global de valorização da moeda americana, marcada por tombo das commodities e aumento das apostas em ajuste mais agressivo da política monetária dos EUA. Dessa forma, o câmbio fechou com alta de 0,71%, cotado a R$ 5,2380.

A Petrobras reduziu em 7% o preço do litro da gasolina em suas refinarias. Desse modo, a partir de hoje (02), o preço médio de venda de gasolina da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,53 para R$ 3,28 por litro, redução de R$ 0,25 por litro.

EXTERIOR

Os mercados acionários de Nova York tiveram quadro negativo nas primeiras horas da sessão, com um dado acima do esperado da indústria dos Estados Unidos reforçando apostas em altas nos juros pelo Fed. No entanto, no fim do pregão houve máximas e os índices chegaram ao fim do dia sem sinal único. O índice Dow Jones fechou em alta de 0,46%, enquanto o S&P 500 avançou 0,30% e o Nasdaq recuou 0,26%.

Os juros dos Treasuries subiram. Na véspera da divulgação do relatório payroll dos EUA, o mercado segue na expectativa por um Fed agressivo na próxima reunião monetária, em meio a dados fortes da economia americana.

Além disso, o índice DXY subiu 0,91%, apoiado pela divulgação do PMI do ISM acima do esperado

INDICADORES ECONÔMICOS NOS EUA

O índice de gerentes de compras (PMI) da indústria seguiu em 52,8 em agosto, mesma leitura de julho, de acordo com o Instituto para Gestão da Oferta (ISM). Analistas ouvidos pelo WSJ previam queda a 51,8. O subíndice de preços recuou de 60,0 em julho a 52,5 em agosto, nessa pesquisa. O de novas encomendas subiu de 48,0 em julho a 51,3 em agosto. Enquanto o de emprego avançou de 49,9 em julho a 54,2 em agosto. Já o de produção foi de 53,5 em julho a 50,4 em agosto, ao passo que o de estoques recuou de 57,3 em julho a 53,1 em agosto.

INDICADORES ECONÔMICOS NO BRASIL

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 1,2% no segundo trimestre de 2022 ante o primeiro trimestre de 2022, conforme informado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que esperavam um avanço de 0,4% a 1,4%, mas acima da mediana, que era positiva em 0,9%. Enquanto na comparação com o segundo trimestre de 2021, o PIB apresentou alta de 3,2% no segundo trimestre de 2022, vindo dentro das estimativas, que variavam de uma elevação de 0,2% a 3,7%, com mediana positiva de 2,8%.

Para saber mais, acesse o relatório de PIB.

POLÍTICA NO BRASIL

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 45% das intenções totais de voto para presidente da República, de acordo com pesquisa Datafolha divulgada ontem (01). Em segundo lugar na simulação de primeiro turno, o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, marca 32%. Na sequência estão o ex-ministro Ciro Gomes (PDT), com 9%, e a senadora Simone Tebet (MDB), com 5%. Outros candidatos somam 3%. Eleitores dispostos a votar nulo ou em branco são 4%. Indecisos, 2%. Em relação à pesquisa anterior, de 18 de agosto, Lula oscilou dois pontos para baixo (no limite da margem de erro, que é de dois pontos) e Bolsonaro manteve-se no mesmo patamar. Ciro oscilou dois pontos para cima; Simone Tebet avançou três. (Valor)

A taxa de rejeição ao voto em Ciro Gomes (PDT) caiu 13 pontos percentuais nos últimos 2 meses e hoje empata com a de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme pesquisa PoderData realizada de 28 a 30 de agosto. Agora, 36% dizem que não votariam “de jeito nenhum” no ex-presidente, enquanto 37% dizem o mesmo sobre o pedetista. É a 1ª vez nos últimos 6 meses que algum candidato empata com Lula –considerando-se a margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais– neste quesito. O voto no presidente Jair Bolsonaro (PL), hoje, é rejeitado por 51% dos eleitores. Empata tecnicamente com a taxa de Simone Tebet (MDB), de 52%. (Poder 360)

Para mais notícias sobre política, acesse o Panorama Político.

PAINEL DE COTAÇÕES

As informações contidas neste material têm caráter meramente informativo, não constitui e nem deve ser interpretado como solicitação de compra ou venda, oferta ou recomendação de qualquer ativo financeiro, investimento, sugestão de alocação ou adoção de estratégias por parte dos destinatários. Este material é destinado à circulação exclusiva para a rede de relacionamento da Órama Investimentos, incluindo agentes autônomos e clientes, podendo também ser divulgado no site e/ou em outros meios de comunicação da Órama. Fica proibida sua reprodução ou redistribuição para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento expresso da Órama. 
Compartilhe o post:

Posts Similares