Brasil Foods – O pior parece já ter passado para a indústria do frango.

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PROTEÍNAS

O pior parece já ter passado para a indústria do frango.

Esforços de corte de produção no trimestre anterior geram resultados.

A BRF apurou uma alta expressiva na receita neste trimestre, fechando o período com uma receita de quase R$ 13 bilhões. O bom desempenho foi puxado por uma recuperação nos preços do frango. Volumes de venda ficaram praticamente estáveis no trimestre. O segmento Ásia foi o de pior desempenho, apresentando contração na receita e no volume. Os demais tiveram bom desempenho, com destaque para Halal, que fechou o trimestre com uma receita quase 30% maior que no ano anterior.

Custos também em alta.

Tivemos uma continuidade do aumento nos custos, motivada por preços internacionais de grãos em patamares bastante altos. A margem bruta da companhia fechou o trimestre na casa dos 19%, refletindo capacidade de repasse dos custos. A BRF fechou o trimestre com o EBITDA ajustado na casa dos R$ 1,4 bilhão, o que equivale a uma margem EBITDA de 10,6%.

Alocação de capital deverá ser mais conservadora.

Apesar do bom desempenho do mercado, a BRF fechou o trimestre com mais um prejuízo, da ordem de R$ 450 milhões. A empresa se encontra com endividamento alto, na casa dos 14,3 bilhões de Reais – um aumento de quase 2 bilhões de Reais na comparação com o 1T22. A alavancagem ficou na casa dos 3,2x conforme indicador Dívida Líquida/EBITDA. A empresa tem cortado custos e reavaliado planos de investimento, tendo em vista melhorar este endividamento, ainda bastante alto.

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